Assembléia de Deus de Bom Jesus de Goiás

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terça-feira, 28 de outubro de 2014

Ana, e o milagre da cura da esterilidade!

Ana, e o milagre da cura da esterilidade!

LIÇÃO 4 – 26 de Outubro de 2014

Ana, e o milagre da cura da esterilidade!

TEXTO AUREO

“Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nos opera”. Ef 3.20

VERDADE APLICADA

Deus tem sempre um meio de nos atrair para sua presença com a intenção de revelar-se de forma milagrosa e com projetos audaciosos que jamais pensamos em realizar.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

 Ensinar sobre a necessidade de Ana e o projeto de Deus para sua vida e sua nação;
 Falar acerca da entrega de Ana, e o que a conduziu a um voto tão audacioso;
 Mostrar como Ana obteve respostas que lhe foram além da importância de ser mãe.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

1Sm 1.1 – Houve um homem de Ramataim-Zofim, da montanha de Efraim, cujo nome era Elcana, filho de Jeroão, filho de Jeroão, filho de Eliú, filho de Toú, filho de Zufe, efrateu.
1Sm 1.2 – E este tinha duas mulheres: o nome de uma era Ana, e o da outra Penina. Tinha filhos, porém Ana não os tinha.
1Sm 1.3 – Subia, pois, este homem, da sua cidade, de ano em ano, a adorar e a sacrificar ao SENHOR dos Exércitos em Siló; e estavam ali os sacerdotes do SENHOR, Hofini e Finéias, os dois filhos de Eli.
1Sm 1.4 – E sucedeu que no dia em que Elcana sacrificava, dava ele porções a Penina, sua mulher, e a todos os sue filhos, e a todas as suas filhas.
1Sm 1.5 – Porém a Ana dava uma parte excelente; porque amava a Ana, embora o SENHOR lhe tivesse cerrado a madre.

Introdução
Deus atraiu Ana para si através de usa dor e sofrimento, Ele não somente mudou sua vida pessoal, mas alterou o curso da história dos judeus, que naqueles dias passavam por um declínio espiritual terrível, pois a nação vergonhosamente chafurdava no pecado e na corrupção

OBJETIVO E SINOPSE – TÓPICO 1
 Ensinar sobre a necessidade de Ana e o projeto de Deus para sua vida e sua nação;

1. ANA UMA MULHER ATRIBULADA.
Com suas próprias palavras, Ana define o momento que está vivendo diante do sacerdote Eli” ...sou uma mulher atribulada de espirito [...]porém, tenho derramado a minha alma perante o Senhor” (1Sm 1.15). Da multidão de seus sofrimentos e sua vergonha o Senhor planejava atraí-la para si e restaurar sua nação.

1.1. Ana, Penina, Elcana;
Ana era uma mulher judia piedosa, devota, que estava numa posição desagradável, de ter que dividir o marido com outra esposa. A maioria dos comentaristas acredita que Ana era a primeira esposa de Elcana, mas devido sua esterilidade Ele se casou com Penina para ter filhos. Alfred Edersheim escreveu: “a Lei de Moisés tolerava a poligamia, porém, sua prática”. A poligamia era uma prática dos afortunados. Elcana era um homem bom que amava sua mulher, e por ela oferecia porções especiais (1Sm 1.5,8). Ana era uma mulher triste, não somente por não ter filhos, mas porque todos os dias era afrontada por Penina, sua rival, que excessivamente a irritava (ISm 1.6).
Sua miséria era dupla: Ela não tinha filhos em uma cultura que venerava as mulheres fecundas e considerava a esterilidade uma maldição; além disso, Penina, sua rival também lhe provocava com severidade. Em Siló Ana se derramava, seu sofrimento era tanto que Eli chegou a pensar que estivesse embriagada.

1.2. O Senhor lhe havia cerrado a madre;
O texto deixa muito claro que foi o próprio Senhor quem fechou a madre de Ana, e quando Deus fecha Algo é porque alguma lição espiritual deseja ensinar, e Ana, a cada subida iria descortinar o grande projeto que o Senhor lhe havia destinado. Ana precisava de um filho, e Deus precisava de um sacerdote cuja a voz profética fosse ativada. Embora parecesse que somente Ana precisava de algo; Deus precisava não tinha uma sucessão sacerdotal e precisava de uma voz profética que fizesse o povo se voltar para as coisas sagradas. É das entranhas de uma mulher sofrida e humilhada que vai surgir o homem que Deus estava a procurar.

1.3. A lâmpada de Deus se apagava;
“... E a palavra do SENHOR era de muita valia naqueles dias; não havia visão manifesta” (1Sm 3.1). Eis aqui um dos grandes motivos pelo qual o Senhor resolveu trabalhar a vida de Ana. Era um tempo difícil, os filos de Eli, Hofini e Finéias estavam se prostituindo no templo, usurpando a oferta de manjares, e por não repreender seus desaprovados filhos, o Senhor estava prestes a trazer juízo sobre toda a casa de Eli (1Sm 2.12-17;22-25). Quando a Bíblia fala que a lâmpada de Deus estava se apagando, aponta para algo terrível, está claramente nos dizendo que a vida de Deus se esvaía do templo, a lâmpada de Deus fala da revelação, por isso, não havia visão manifesta e um povo sem revelação é um povo sem amanhã (1Sm 3.3).
        Quando a provocação é intensa e tudo parece estar fechado é um bom sinal de que o Senhor está preparando algo muito grandioso em nossas vidas. Os filhos de Eli estavam manchando o sacerdócio, não tinham mais a noção do profano e do sagrado, e Ana surge no cenário para se tornar a mão de um sacerdócio santo e incorruptível.

 Falar acerca da entrega de Ana, e o que a conduziu a um voto tão audacioso;

2. ANA ENTREGA AO SENHOR SEU BEM PRECIOSO:
Após muitos anos de subida e descida a Siló, Ana toma uma atitude intrigante, consagrar seu filho, que ainda não havia nascido ao Senhor. O que teria levado Ana a mudar de opinião abrindo mão do filho que tanto desejava, e que era o motivo pelo qual vivia sendo molestada? Algo falou profundamente ao seu coração. Vejamos:

2.1. Ana consagra a Deus Seu fruto mais desejado;
Qual mulher que orando a Deus por um filho, após receber o milagre, o consagraria ao Senhor sabendo que não mais o teria de volta? Segundo os estudiosos rabinos, a busca incessante de Ana por um milagre durou vinte e cinco anos. Mas o que acontecer com ela durante esse tempo para resolver deixá-lo no templo e consagrá-lo ao Senhor? Precisamos entender que tudo aquilo que se consagra não retorna mais para o dono, porque passa a ser propriedade exclusiva de Deus (1Sm 1.11; Lv 27.28-29). Deus tinha um projeto e Ana tinha a chave em seu ventre. Deus usou a dor para atraí-la, e quando Ana entendeu o propósito divino, descobriu que mais importante que seu orgulho ferido por Penina, e ansiedade de se tornar mãe, era tornar-se a mão da história de seu próprio povo.
Que Deus tremendo! Ele sempre tem uma forma de nos atrair, e quando pensamos que a razão de nossas vidas é um determinado propósito, Ele se revela sempre com algo maior e mais profundo. Deus sempre nos atraíra para certos fins, mas esses podem ser apenas à porta pela qual nos levará a realização de coisas que jamais pensamos em ser ou realizar.  
       
2.2. Nasce Samuel;
O nascimento de Samuel não somente restabeleceu o sacerdócio e o profetismo em Israel, trouxe também o povo de volta par o Senhor. Ele foi um profeta tão poderoso que nenhuma de suas palavras deixou de se cumprir (1Sm 3.19). Com o surgimento de Samuel Deus intencionava o estabelecimento da monarquia, e Samuel foi a peça chave para a consagração de Davi. O que Deus planejou no ventre de Ana? Gerar um homem segundo o seu coração para ungir um rei também segundo o seu coração (1Sm 2.35; 13; 14). O que Deus pode estar gerando em nossas vidas através de tudo o que nós temos passado? Será que Ele também nos atraiu por uma causa nobre? Será que não seria hora de deixar de se importar com nossas Peninas e consagrar a Ele o melhor que nos temos?

2.3. Ana deixou de chorar para cantar;
        Foram vinte e cinco anos d busca incessante, e de revelações poderosas. Ao fim de sua provação, Ana cantou, e pode finalmente abrir a boca e dizer: “O arco dos fortes foi quebrado, e os que tropeçavam foram cingidos de força. Os fartos se alugaram por pão, e cessaram os famintos; até a estéril deu à luz sete filhos, e a que tinha muitos filhos enfraqueceu. O SENHOR é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela. O SENHOR empobrece e enriquece; abaixa e também exalta. Levanta o pobre do pó, e desde o monturo exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do SENHOR são os alicerces da terra, e assentou sobre eles o mundo.” (I Samuel 2:4-8). Ana perseverou, jamais desistiu. Seu cântico expressa sua alegria, e a grandeza de um Deus que sabe honrar aqueles que se derramam diante dEle em oração. (Jr 33.3).
        A vitória de Ana foi muito maior que sua vergonha, o que prova que Deus sempre nos surpreende além daquilo que imaginamos (Sl 40.1; Ec 3.4). Ana pôde contemplar a reversão de sua esterilidade, de sua vergonha, e da frieza de sua nação.

OBJETIVO E SINOPSE – TÓPICO 3
 Mostrar como Ana obteve respostas que lhe foram além da importância de ser mãe.

3. AS LIÇÕES DO INESPERADO
        Ana foi atraída e atingida pela vontade de um Deus surpreendente, que a convenceu a se desfazer de seus sonhos para ofertar o que tinha de mais valor; como recompensa ela se tornou mãe de três filhos e duas filhas (1Sm 2.21), a nação ganhou Samuel, e Deus tornou a reacender a chama do templo.

3.1. Voto cumprido e recompensa certa;
            Ana soube honrar ao Senhor. Estava convicta da decisão que deveria tomar e de como deveria renunciar. Ela não agiu como algumas pessoas que na hora da dor e da angustia firmam alianças com Deus, e quando obtém o desejado se esquece de tudo o que lhe prometeram (Ec 5.4-5). Deus sempre nos recompensa acima das nossas expectativas, Ele sempre nos surpreende (Ef 3.20). Quando Ana poderia pensar que seu sofrimento fazia parte de um plano que iria restabelecer o sacerdócio de uma nação, e que seu filho se tornaria profeta e sacerdote? Será que ela pensaria um dia em ser mãe de mais três filhos e duas filhas depois de Samuel? Deus sabe honrar que renuncia por Sua causa.
            Ana jamais pode imaginar que sua renúncia afetaria gerações futuras, que em suas entranhas estava sendo gerada a solução de uma nação que estava prestes a naufragar sem a presença do Senhor. Quando tudo estava se apagando, Ana trouxe luz a uma nova realidade, tanto em sua vida quanto na via de seu povo.

3.2. Ana uma mulher de oração;
Ana era uma mulher triste e angustiada (1Sm 1.15-16), que se cegou a deus não só porque precisava de um filho, mas para satisfazer também um ego que estava ferido diante da humilhação de ter que dividir o marido com uma mulher fértil que sempre a irritava por não poder gerar filhos. Em Siló, Ana aprendeu cosias preciosas com Deus através de sua comunhão e quebrantamento em oração. O tempo passou e Ana encontrou além da importância de ser mãe, e de dar uma resposta a Penina. Deus tinha nas mãos uma chave que não somente lhe abriria a madre, mas lhe faria ser protagonista de um grande avivamento na nação.

3.3. Buscar o Senhor de forma deleitosa;
            Estamos habituados a chegar diante do Senhor em grupo louvando-o, com o bater de palmas, e cheios de alegria. Mesmo assim todos tendemos a nos encolher diante do Senhor durante os nossos períodos de tristeza. Ir ao Senhor com deleite não significa estar isento de tristeza e aflição. Ana não temeu dirigir-se a presença de Deus ela sabia que ninguém poderia aliviá-la de sua carga a não ser o Senhor, e à medida que que mantinha uma comunhão íntima e perseverava em oração, o Senhor lhe trouxe paz restaurando sua alegria (1Sm 1.18). Penina foi esquecida, deletada da história. Ana homenageada pro todos porque Samuel se tornou um homem de Deus com prestigio e notoriedade. Deus tem a resposta para toda porta que está fechada em nossas vidas.
            Ao final da provação de Ana nos resta uma pergunta: o que aconteceu com Penina? A partir de Samuel, Penina é que passou a ser ignorada. Ana sempre sofreu calada, e o Senhor respondeu por ela não somente com filhos, mas com honra, tornando-a a mulher mais importante da região, a mão do maior profeta daquela época.

Conclusão
Ana nos ensina que devemos ser perseverantes, mesmo quando as circunstâncias dizem que não podemos mias avançar, nos revela que Deus tem propósitos específicos, e que se Ele fechou algo para que venhamos a Sua presença, isto é sinal de que nossas vidas jamais serão as mesmas quando conhecermos seus projetos a nosso respeito.

QUESTIONÁRIO

1. Como se chamava o marido de Ana?
R: Elcana (1Sm 1.1.2).
2. Qual o nome da mulher que afrontava Ana?
R: Penina (1Sm 1.6);
3. Por que Penina afrontava Ana?
R: Porque o Senhor lhe tinha cerrado a madre (1Sm 1.6);
4. Qual o voto feito por Ana diante do Senhor? 
R: Consagrar seu Filho a Deus (1Sm 1.11).
5. Após Samuel quantos filhos Ana Gerou?
R: Três filos e duas filhas (1Sm 2.21).

REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Editora Betel 4º Trimestre de 2014, ano 24 nº 93 – Jovens e Adultos - “Dominical” Professor – Milagres do Antigo Testamento – Compreendendo o cuidado divino através das intervenções milagrosas na história do seu povo.


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