Assembléia de Deus de Bom Jesus de Goiás

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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Mormonismo, a mais anticristã das seitas

LIÇÃO 5 – 02 de fevereiro de 2014
Mormonismo, a mais anticristã das seitas
TEXTO AUREO

"Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema". Gl 1.8

Comentarista: Pastor Joabes Rodrigues do Rosário

VERDADE APLICADA

Nenhuma visão angelical ou sobrenatural sobrepõe os ensinos das Sagradas Escrituras.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

 Conhecer a origem do Mor­monismo;
 Apresentar os Livros que os mórmons consideram sagrados;
 Refutar as heresias do Mor­monismo.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Gl 1.6 - Estou admirado de que tão depressa estejais desertando daquele que vos chamou na graça de Cristo, para outro evangelho,
Gl 1.7 - O qual não é outro; senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo.
Gl 1.8 - Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema.
Gl 1.9 - Como antes temos dito, assim agora novamente o digo: Se alguém vos pregar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.


Introdução
O Mormonismo é uma das seitas mais anticristã, pois sua doutrina é repleta de orientação e revelação angelicais. Os Mórmons ou a "Igreja dos San­tos dos Últimos Dias", como também são conhecidos, é uma das seitas que mais cresce no mundo, com dados de crescimento assustador, especialmente no Brasil. Todo esse crescimento é atribuído ao trabalho intenso dos missionários, denominados Elder.
Portanto é de suma importância conhecer a história e seus princi­pais ensinos.

OBJETIVO
 Conhecer a origem do Mor­monismo;

1. O Surgimento do Mormonismo
O mormonismo teve início com a morte do americano Joseph Smith Jr, nascido em 23 de dezembro de 1805. Uma seita que começou com seis membros (1830), um mês depois tinha quarenta adeptos e, apos seis anos, em 1836, contava com dezesseis mil membros. Há dados estatísticos indicando que, no mundo todo, atualmente, há mais de 13 milhões de Mórmons.

1.1. Origem da seita
Conta-se que Smith, atormentado pela situação religiosa em que encontravam as igrejas, em 1820, orando em um bosque, recebe de Deus a resposta, através de uma visão. Segundo Smith, Deus aparece a ele. Nessa visão, chamada pelos mórmons de "A Primeira Visão", Smith pergunta a Deus quais as igrejas verdadeiras e em qual ele deveria congregar, então ouviu uma surpreendente res­posta: Deus, segundo Smith, responde a ele que "todas as igrejas de sua época estavam desviadas". Em uma segunda visão, em 1823, recebeu a visita de um anjo, chamado Moroni, que lhe revelou a existência de um livro escrito em placas de ouro.
O Apóstolo Paulo, ao escrever a Primeira Carta aos Coríntios, ensinou que as profecias devem ser julgadas (lCo 14.29). Da mesma forma, as revelações devem passar pelo crivo da avaliação bíblica. Toda e qualquer orientação para a vida do cristão deve ser pautada nas Escrituras Sagradas ou ficar sujeita as heresias. Não é regra geral, porém orações, profecias e revelações que acontecem em montes ou outros lugares fora da igreja, em ambientes onde não há o julgamento ou discernimento de espírito, é um terreno fértil para o surgimento das heresias. No afã de obter uma resposta de Deus, muitos não procuram seus líderes ou mesma a Palavra de Deus. Assim, a primeira "profecia" ou "sonho", transformam-se, para estes incautos, em um dogma. Cuidado, profecias da carne, re­velações sem fundamento bíblico, é o caminho para o surgimento de heresias e seitas.

1.2. Fundação da Seita Mórmon
Em 1829, Smith diz ter recebido de João Batista, através de visão, o sacerdócio de Arão, e pouco depois recebido, também por visão, dos Apóstolos Pedro Tiago e João, o sacerdócio de Melquisedeque. Em 6 de abril 1830, segundo ele, com as autoridades de Arão e Melquisede­que, Smith abriu na cidade de Eayette (E.U.A.) esta seita.

1.3. Vida de Joseph Smi­th Jr.
Smith teve 27 esposas e 44 filhos, adotando a poligamia tão condenada pela Bíblia (Dt 17.17). Os casos de poligamia citadas na Bíblia não tinham a aprovação de Deus, eram escolhas humanas contrárias a Pala­vra de Deus. Em 27 de junho de 1844, Smith foi morto na prisão de Cartage (E.U.A.), por uma multidão furiosa que invadiu o cárcere onde se encontrava cumprindo pena.
Há registros de fatos da vida de Joseph Smith Jr, nada exem­plar para um homem considerado profeta, vidente e revelador. Em 1844, ano de sua morte, o jornal intitulado "Navoo Exposi­tor" publicou matérias contendo denúncias contra Smith, que, revoltado, comandou um incêndio contra o referido jornal. Após jul­gamento e condenação foi preso por esse crime. Após cumprimento dessa pena, foi colocado em liberdade, mas logo em seguida, foi preso novamente, acusado de traição e insubordinação as leis estaduais. Smith foi preso por autoridades do estado do Illinois (E.U.A.), local que permaneceu ate sua morte.

OBJETIVO
 Apresentar os Livros que os mórmons consideram sagrados;

2. Livros sagrados dos Mórmons
Os mórmons creem que Deus continuamente traz novas informações a igreja, não acreditando na existência de um Ca­non Bíblico encerrado. Assim, eles possuem muitos livros que são considerados novas inspirações para suas igrejas. Seus principais livros são:

2.1. O Livro Mórmon
Segundo eles, esse livro foi escrito originalmente em placas de ouro por um profeta chamado Mórmon e dado ao seu filho Moroni, que por sua vez enterrou no monte Cumorah (situado em Palmyra, Nova York). Após catorze anos de sua escrita, em vinte e dois de setembro de 1827, estas placas foram encontradas através de revelação e orientação de Moroni a Smith que, após tradução para o idioma Inglês, foi publicado pela primeira vez em 1830. Essa obra é composta por quinze livros, que são divididos em capítulos e versículos. É um relato da história dos primeiros habitantes da América e citações de textos bíblicos.
Há várias teorias quanto a verdadeira origem do Livro Mórmon. Acredita-se que Joseph Smith traduziu uma literatura escrita por um homem chamado Mórmon, que consistia no registro da história das gerações do seu povo e os ensinamentos dos seus antepassados Hebreus. O livro mórmon, para muitos é apenas plágio das obras: a) "View of the Hebrews" (visão dos hebreus), publicado pela primei­ra vez em 1823, sete anos antes do Livro Mórmon; b) "The Won­ders of Nature" (as maravilhas da natureza), escrito por Josiah Priest, publicado em 1826, cinco anos antes do Livro Mórmon; c) A versão autorizada da Bíblia inglesa, King James, publicada pela primeira vez em 1611; d) Os "Evangelhos Apócrifos".

2.2. A Pérola de Grande Valor
Segundo os Mórmons, "A Pérola de Grande Valor" con­tem o Livro de Moisés, o Livro de Abraão e alguns escritos inspirados de Joseph Smith. O Livro de Moisés contem uma narrativa de algumas das visões e escritos de Moisés revelados ao Profeta Joseph Smith em junho e dezembro de 1830. Segundo os Mórmons, esta obra esclarece doutrinas e ensinamentos que se haviam perdido da Bíblia, e traz também, informações adicionais concernentes a criação da Terra. O Livro de Abraão, conforme acreditam os Mórmons, contem informações sobre a Criação, o Evangelho, a Natureza de Deus e o Sacerdócio.

2.3. Doutrina e Convênios
Para os Mórmons, este livro contem revelações sobre a Igreja de Jesus Cristo, conforme foi restaurada nestes últimos dias. Diversas seções do livro explicam a organização da Igreja e definem os ofícios do sacerdócio e suas funções. Outras seções contem, segundo eles, verdades gloriosas que ficaram perdidas por centenas de anos. Outras são uma tentativa de esclarecer os ensinamentos daBíblia. Além dessas, há seções que contem profecias de acontecimentos ainda por vir.

OBJETIVO
 Refutar as heresias do Mor­monismo.

3. Principais Ensinos Mórmons
A Doutrina Mórmon é extensa, pois possui várias escrituras consideradas por eles como inspiradas. Nesta lição, serão abordadas apenas as mais relevantes de suas infindáveis heresias.

3.1. Doutrinas Fundamentais
Nos livros de Smith, Deus é apresentado como um ser de carne e osso, além de afirmar a existência de outros deuses. Diferente da Bíblia, pois ela afirma que Deus é Espirito (Jo 4.24), e que há um só Deus (Dt 6.4). Afirmam que Jesus não foi gerado pelo Espírito Santo, mas pelo Deus-Adão, contradizendo a Bíblia (Mt 1.18). Afirmam que todos, após o castigo, serão salvos. A Bíblia afirma que o castigo será eterno (Mt 25.46), sem a possibilidade de salvação.
Os mórmons afirmam que a salvação acontece em dois níveis: 1) Salvação geral - é a salvação concedida a todas as pessoas pela ressurreição de Jesus Cristo. Conforme essa doutrina, todos os que não forem salvos por seus méritos e ações individuais, serão sal­vos após um período de cas­tigo. Este ensino é uma falsa solução criada por algumas seitas que não tem respostas para aqueles que morreram antes da fundação de suas respectivas heresias ou que não pertencem a suas seitas. A Palavra de Deus é enfática ao afirmar que, mesmo os que não ouviram falar de Jesus, serão julgados conforme os critérios criados por Deus (Rm 2.12-16); 2) Salvação In­dividual - Esta salvação, segundo eles, acontece através da fé em Cristo, pelo batismo por imersão e pela prática de boas obras, dentre outras ações. Ou seja, exceto a fé em Jesus Cristo que é bíblica, eles agregam outros fatos como condição para a salvação. O ladrão que estava crucificado ao lado de Jesus e creu Nele, não foi batizado, e conforme palavra dita a ele foi salvo (Lc 23.43). Em relação as boas obras, as Escrituras Sagradas ensinam que o cristão deve ter boas obras, porém, não são as boas obras que salvam (Ef 2.8,9).

3.2. O batismo pelos mortos
Batismo pelos mortos ou batismo por procuração, é o ato de alguém ser batizado em lugar de uma pessoa que já morreu, com objetivo de salvar o falecido. Usam fora de contexto ICo 15.29, quando Paulo usa o próprio argumento dos que negavam a ressurreição, e pergunta: se eles não acreditam na ressurreição, então por que batizam pelos mortos? Existe, nesse texto bíblico, uma interrogação como forma de argumento e não uma doutrina. Após a morte resta o juízo, não há subterfugio (Hb 9.27).

3.3. Casamento para a eternidade
Segundo a Doutrina Mórmon, na viuvez, não se pode casar novamente, para ter um novo encontro com o cônjuge nos Céus e desfrutar de um casamento eterno. Afirma que os casais ao reencontrarem na eternidade, transformam-se em deuses. Em Lucas 20.27-36, Jesus ensina que o casamento existe só nesta vida. Então não é verdade que o casamento, mesmo os realizados no templo mórmon, serão eternos e tampouco a afirmação que seremos deuses. A Palavra de Deus afirma que, no céu, os salvos serão como os anjos e não como deuses (Mt 22.30).
Para os Mórmons, aqueles que são selados (casados) em um templo Mórmon tem a promessa de que seus relacionamentos continuarão para sempre, mesmo depois da morte. Afirmam que os casamentos realizados fora dos templos Mórmons, não tem validade para Deus. Pregam também que o casal quando selado no templo, os seus fu­turos filhos são selados a eles; assim, os Mórmons acreditam na existência da "Eternidade da Família".

Conclusão
A visão de Joseph Smi­th contradiz os ensinos das Escrituras Sagradas que condena outro evangelho, mesmo sendo dado por um anjo (Gl 1.8). Por esse motivo e tantos outros, como os apresentados nesta lição, o mormonismo é enquadrado como uma seita. Está recheada de falsos ensinos e deve ser refutada à luz da Palavra de Deus.

QUESTIONÁRIO

1. Qual o nome do Fundador do Mormonismo?
R. Joseph Smith Jr.
2. Cite os nomes dos três princi­pais livros considerados sagrados para os Mórmons:
R. "O livro Mórmon"; "A Perola de Grande Valor"; "Doutrina e Convênios".
3. Segundo a heresia dos mórmons, quem gerou Jesus?
R. Jesus para os mórmons foi gerado por Deus-Adão.
4. Para os mórmons, o casamento acaba com a morte de um dos cônjuges?
R. Não, o casamento é para a eter­nidade.
5. Qual versículo bíblico podemos utilizar para refutar as revelações feitas por um anjo a Smith?
R. Gálatas 1.8.


REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


Editora Betel 1º Trimestre de 2014, ano 24 nº 90 – Jovens e Adultos - “Dominical” Professor – RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS como identificar e refutar os falsos profetas e seus ensinos.