Assembléia de Deus de Bom Jesus de Goiás

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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Congregação Cristã do Brasil


Escola Bíblica Dominical - EBD
Lição 4 - Congregação de janeiro de 2014 – Editora BETEL
Congregação Cristã no Brasil
TEXTO AUREO

"E Ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres". Ef 4.11

Comentarista: Pastor Joabes Rodrigues do Rosário

VERDADE APLICADA

A incumbência de edificar a igreja de Jesus Cristo não foi dada aos anjos, mas aos homens, que a exercem através dos dons.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

► Levar ao aluno o conhecimento das principais práticas da Congregação Crista no Brasil;
► Mostrar alguns ensinos da Congregação Cristã no Brasil que são fundamentados em versículos isolados das Escrituras;
► Refutar as heresias da Congregação Cristã no Brasil.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

ICo 9.11 - Se nós semeamos para vós as coisas espirituais, será muito que de vós colhamos as materiais?
ICo 9.12 - Se outros participam deste direito sobre vós, por que não nós com mais justiça? Mas nós nunca usamos deste direito; antes suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo.
ICo 9.13 - Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que servem ao altar, par­ticipam do altar?
ICo 9.14 - Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evan­gelho.

O Antigo Testamento era a "Bíblia" da Igreja primitiva, uma vez que o Novo Testamento ainda estava sendo escrito. Mesmo livres dos mandamentos da Lei, os primeiros cristãos encontravam as orientações de que precisavam nos princípios espirituais da Lei. Nas palavras de Agostinho sobre os Testamentos da Bíblia: "O Novo se encontra oculto no Antigo; o Antigo é revelado no Novo".
Paulo cita Deuteronômio 25:4 como prova de sua argumentação. (Cita esse mesmo versículo quando escreve a Timóteo e incentiva a igreja a pagar devidamente seus ministros; 1 Tm 5:17, 18.). Uma vez que os bois não sabem ler, esse versículo não foi escrito para eles. Também não foi escrito apenas para o agricultor que se vale do trabalho dos bois. Seria crueldade o agricultor atar a boca do boi para não comer o trigo diante dele. Afinal, o boi estava trabalhando.
Paulo vê corretamente um princípio espiritual nesse mandamento: o trabalhador tem direito de participar dos frutos. O boi havia arado o solo, a fim de prepará-lo para a semeadura, e estava trilhando o trigo que havia sido colhido. Paulo havia arado o solo em Corinto. Vira a colheita resultante da semente que havia plantado. Nada mais certo do que participar dos frutos dessa colheita.
Paulo, em 1 Coríntios 9:11, declara um princípio fundamental da vida cristã: se recebemos bênçãos espirituais, devemos compartilhar bênçãos materiais. Os judeus, por exemplo, deram bênçãos espirituais aos gentios; de modo que coube aos gentios compartilhar suas bênçãos materiais com os judeus (Rm 15:25-27). Os que nos ensinam a Palavra têm o direito de esperar sustento das igrejas (Gl 6:6-10). Temos razão para crer que Paulo aceitou apoio financeiro de outras igrejas. Os cristãos de Filipos enviaram duas ofertas a Paulo quando ele foi a Tessalônica (Fp 4:15,16). Paulo lembrou os coríntios de que "[despojou] outras igrejas, recebendo salário, para vos poder servir" (2 Co 11:8). Ao que parece, outros ministros haviam aceitado o apoio financeiro da igreja de Corinto (1 Co 9:12), mas Paulo preferiu permanecer independente, "para não [criar] qualquer obstáculo ao evangelho de Cristo". Seu desejo era dar o melhor exemplo possível para os outros cristãos (2 Ts 3:6-9).
A prática no Antigo Testamento (v. 13).
Os sacerdotes e levitas viviam dos sacrifícios e ofertas levados ao templo. Os regulamentos que determinavam sua parte das ofertas e os dízimos especiais que recebiam podem ser encontrados em Números 18:8-32; Levítico 6:1 4 - 7:3 6; e 27:6-33: A aplicação é clara: se os ministros do Antigo Testamento, que viviam sob a Lei, eram sustentados pelo povo para o qual ministravam, acaso os servos de Deus que ministravam sob a graça também não deveriam ser sustentados?
Os ensinamentos de Jesus (v. 14).
Paulo refere-se, sem dúvida, às palavras de Jesus em Lucas 10:7, 8 e em Mateus 10:10. Os coríntios não tinham uma cópia de nenhum dos evangelhos para consultar, mas os ensinamentos de Jesus lhes haviam sido transmitidos como parte da tradição oral compartilhada pelos apóstolos. O trabalhador é digno de seu salário é um princípio fundamental que a igreja não deve negligenciar.
Por certo, a argumentação de Paulo foi convincente. Apresentou quatro justificativas conclusivas provando que tinha o direito de esperar algum apoio financeiro dos cristãos de Corinto, enquanto lhes ministrava. No entanto, havia deliberadamente recusado esse sustento.
Fonte: Comentário Warren W. Wiersbe

Introdução
Denominação fundada pelo ítalo-americano Louis Francescon. Louis nasceu na Itália em 1866, converteu ao cristianismo em 1891 quando morava em Chicago, EUA. No ano seguinte, na mesma cidade, foi criada a Igreja Presbiteriana Italiana. Nesta igreja, Francescon foi eleito diácono e depois de alguns anos, ancião. Em 1907, Francescon passou a frequentar a Missão America­na, onde começou a pastorear uma Igreja pentecostal. Em oito de março de 1910, chegou à cidade de São Paulo, no bairro do Brás, onde começou a pregar o Evangelho, vindo a fundar a Igreja Pentecostal Italiana (primeiro nome da Congregação Crista no Bra­sil). Francescon faleceu em 7 de setembro de 1964, aos 98 anos de idade.

OBJETIVO
► Levar ao aluno o conhecimento das principais práticas da Congregação Crista no Brasil;

1. Práticas da Con­gregação Cristã no Brasil
Algumas práticas são defendidas pelos adeptos desta seita, sem qualquer base bíblica.

1.1. São contra o Ministério Pastoral
O ensino de que a Igreja não deve ter nenhum pastor além de Jesus Cristo não harmoniza com o ensino bíblico, que afirma, em vários textos, a existência do ministério pas­toral. Em Efésios 4.7,8,11-14, o Apóstolo Paulo ensina que: 1) O Pastor é um dom de Deus a sua Igreja (Ef 4.8); 2) O Ministério Pastoral tem propósitos específicos dentro do reino de Deus, cooperando com o aperfeiçoamento dos santos, edificando o corpo de Cristo. O exemplo da igreja primitiva quanto ao ministério é uma for­te base para que a função pasto­ral fosse implantada, haja vista a citação de vários pastores de igrejas no Novo Testamento, tais como: Timóteo, Tito, Pedro e Tiago, sendo Tiago o primeiro pastor da igreja de Jerusalém. O Apostolo Pedro afirma em I Pedro 5.2,3 essa verdade.

1.2. São contra o sustento Pastoral
O sustento pastoral é uma recomendação bíblica. Senão vejamos: 1) Paulo recebeu salario das igrejas (2Co 11.8); 2) O pastor é digno de seu salário (l Tm 5.18); 3) Paulo ensinou a igreja de Corinto a sustentar pregadores do evangelho (I Co 9.4-14).
O Apóstolo João faz um registro de suma importância no que diz respeito ao sustento pas­toral. Em Jo 13.29 (veja também Jo 4.8), temos a informação de que Judas era o tesoureiro no ministério de Jesus e o responsável pelas compras dos suprimentos para os discípulos. Fica evidenciado que o próprio Jesus instituiu uma função, dentro do colegiado apostólico, para cuidar da área financeira, provando que existia. Em Mt 10.9-11, Jesus deu uma missão especial aos doze apóstolos, os quais receberam autoridade para curar os enfermos, limpar os leprosos, ressuscitar os mortos e expulsar os demônios. Eles não podiam levar dinheiro, nem pão, nem roupa extra, nem alparcas, nem bordão; deveriam receber o sus­tento vindo das pessoas por que passavam. Em outra ocasião, Jesus criou uma comissão espe­cial composto por setenta discípulos. Eles saíram de dois em dois para alcançar somente os Judeus. Não podiam ir de casa em casa em busca de alimentos, mas deveriam ficar hospedados em uma única casa onde recebiam seu sustento (Lc 10.7). Je­sus criou outra grande comissão (Mc 16.15), que existe ate hoje e tem a incumbência de levar o Evangelho a todo mundo, e que pode ser sustentada da mesma forma que as comissões formadas anteriormente por Jesus. Alegar que não se deve sustentar os obreiros da Seara do Mestre é negar as evidencias bíblicas.

1.3. São contra o Estudo da Bíblia Sagrada
A Congregação Cristã no Brasil ensina que o pregador não deve buscar maiores conhecimentos, pois o Espirito Santo colocará na boca as palavras certas no momento certo. Esse ensino é oriundo de uma interpretação equivocada por parte dessa seita, pois o que Jesus ensinou tem outro sentido. Em Mt 10.19,20, Jesus se refere a maneira como o crente deve se comportar diante da provação, no caso de vir a ser conduzido aos tribunais, governadores e reis, pela causa de Cristo. Há muitas referências bíblicas mostrando a necessidade do crente buscar maior conhecimento através da leitura, do estudo e de outras formas de ensino (lTm 4.13; João 14.26). Só é possível lembrar-se do que se sabe.

OBJETIVO
► Mostrar alguns ensinos da Congregação Cristã no Brasil que são fundamentados em versículos isolados das Escrituras;

2. Textos Bíblicos mal interpretados pela Congregação Cristã no Brasil
Alguns ensinos da Congregação Cristã no Brasil são fundamentados em versículos isolados das Escrituras.

2.1. O uso do véu nos cultos
As mulheres, no momento do culto da Congregação Cristã no Brasil, usam um véu para cobrir a cabeça, conforme a interpretação equivocada de I Co 11.4-15. A prática do véu instituída por Paulo, foi aplicada somente para os corintos, como substituição aos cabelos, para as mulheres que anteriormente haviam sido sacerdotisas da deusa Afrodite, pois elas raspavam a cabeça para cumprir essa função. O uso do véu em si não é uma prática sustentada pelas Escrituras, pois não existem referências, além desta especificamente. Ao contrário, Paulo ensina que: "Pois a cabeleira lhe foi dada em lugar de véu" (I Co 11.15b).

2.2. O uso do "Ósculo Santo" nos cultos
O texto de Romanos 16.16 é mais um interpretado erradamente, visto que esta saudação, "Ósculo Santo" - o popular beijo - é praticado por eles so­mente nos cultos. Acontece que o ósculo é um costume entre os orientais (At 20.37), utilizado tanto no momento da chegada como na despedida entre as pessoas, costume que existe até hoje. Como exemplo disso, no Brasil, usa-se o aperto de mão na saudação; da mesma forma o ósculo santo, apenas um costume cultural e não uma doutrina. Por que eles não "beijam" uns aos outros fora de seus templos?

2.3. Oram somente ajoelhados
Os membros da Congregação Cristã no Brasil só oram ajoelhados. Na Bíblia há relatos de orações feitas em prisões, montes, em pé, deitados, amarrados, em covas, com posturas e em locais diferentes. Ezequias quando orou a Deus pedindo a cura, ele não estava no templo (2Rs 20.1-3; Is 38.1-8). Em que posição Jonas orou no ventre do peixe? (Jn 2.1). O próprio Jesus não seguia a regra de orar somente ajoelhado, Je­sus orou diante do túmulo de Lázaro (Jo 11.41). Jesus orou pendurado na cruz (Lc 23.46). O cego de Jericó orou "na beira da estrada" e recebeu o milagre (Mc 10.46-54). Paulo e Silas oraram na prisão (At 16.25). Oração é falar com Deus, e para conversar com o Pai, não importa a posição corporal, o que importa é a comunhão com Ele.
A mulher samaritana fez uma pergunta oportuna a Jesus: "Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar" (Jo 4.20), Jesus respondeu: "Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espirito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espirito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espirito e em verdade." (Jo 4.23,24). Nesse episódio, Jesus fala da atitude e da postura do adorador e não da importância do lugar. Na parábola do fariseu e do publicano, o publicano é apresentado orando "em pé" (Lc 18.13), e Jesus conclui dizendo que "este desceu justificado para sua casa" (Lc 18.14). Assim, se orar ajoelhado fosse uma regra, Cristo teria contado a referida parábola de modo a apresentar o personagem orando ajoelhado.

OBJETIVO
► Refutar as heresias da Congregação Cristã no Brasil.

3. Doutrinas da Congregação Cristã no Brasil
Ensinos de suma importância para a vida cristã não são interpretados corretamente, como descritos a seguir:

3.1. O batismo nas águas como "Ato Regenerador"
A Congregação Cristã no Bra­sil utiliza o texto de At 2.38 para afirmar que as águas do batismo tem a finalidade de purificar pecados. A salvação é um favor de Deus aos homens (Ef 2.8, 9); é uma dadiva de Deus (Tt 2.11). A regeneração é obra do Espirito Santo (Tt 3.5); enquanto que o batismo em águas é um sinal, um testemunho público, do arrependimento que acontece no ato da conversão a Jesus Cristo como Senhor e Salvador.
O texto mais contundente acerca deste tema está na pergunta de Pedro: "Respondeu então Pedro: Pode alguém porventura recusar a água para que não sejam batizados estes que também, como nós, receberam o Espirito Santo?" (At 10.47). As pessoas que estavam reunidas na casa de Cornélio ao ouvirem a mensagem do Evangelho, e que deram crédito a mensagem pregada por Pedro, claramente receberam o Espirito Santo antes de serem batizados nas águas. Se o batismo é para a regeneração por que Jesus foi batizado? (Mt 3.16), visto que Jesus não precisava ser regenerado? Para o cristão o batismo nas águas é a identificação com Cristo em: Sua Morte (Rm 6.3); Seu sepultamento (Rm 6.4); Sua ressurreição (Rm 6.5). O batismo em águas é uma ordenança bíblica para os que são salvos.

3.2. A doutrina da transubstanciação
Esta denominação prega a heresia católica da transubstanciação. Há, pelo menos, três doutrinas concernentes aos elementos da Santa Ceia: 1) Transubstanciação - ensina que os elementos da Santa Ceia, no ato da consagração, transformam-se literalmente em carne e sangue de Jesus Cristo; 2) Consubstanciação - ensina que as substâncias do Corpo e do Sangue de Cristo se unem a substância dos elemen­tos da Ceia, no instante que são consagrados; 3) Substanciação - ensina que a substância dos elementos da Ceia continuam sem alteração, apenas simbolizando o corpo e o sangue de Cristo. A doutrina ensinando que os elementos da Ceia são símbolos, e que tem apoio bíblico 1 Co 11.23-26).
Ensinam a doutrina da Transubstanciação baseados em uma interpretação literal de João 6.53. Esquecem eles que Jesus sempre utilizou em seus discursos metáforas e figuras de linguagem. Seria Jesus literalmente uma porta, conforme afirmação em João 10.9? Seria Jesus uma "videira", segundo João 15.1? Quando os discípulos de Jesus participaram da Ceia, não comeram "um pedaço do corpo de Jesus", e sim, um símbolo do corpo de Jesus, visto que Jesus ainda estava presente, fisicamente, no momento da celebração da referida Ceia. Ainda de acordo com as leis levíticas, a came humana não poderia ser consumida. Portanto a doutrina da Transubstanciação não tem respaldo bíblico.

3.3. O Ensino concernente ao dízimo
Esta Igreja ensina que o dízimo foi uma prática restrita ao tempo da lei, portanto, nada tendo a ver com os crentes da atualidade. É mais um erro de interpretação desta seita, visto que, como pode ser constatado em Gn 14.20 e Gn 28.22, a prática do dízimo é bem antes da instituição da Lei Mosaica. Em Mt 23.23, Jesus confirma o dever de dizimar.

Conclusão
Pelo ensino de várias heresias, mesmo tendo como livro sagrado e manual de doutrinas a Bíblia, e que esta denominação é classificada como uma seita. Negam verdades bíblicas, interpretam erradamente vários textos das Escrituras Sagradas, torcendo Doutrinas de cunho fun­damental de uma Igreja verdadeiramente Cristã.

QUESTIONÁRIO

1. Qual o nome do fundador da Congregação Cristã no Brasil?
R. Louis Francescon.
2. Qual texto bíblico, esta denominação ensina que o pregador não deve buscar maiores conhecimentos?
R. Mt 10.19,20.
3. Qual foi a recomendação de Paulo a Timóteo, conforme lTm 4.13?
R. Até que eu vá, aplica-te à leitura, a exortação, e ao ensino.
4. O que ensina a doutrina da Transubstanciação?
R. Que os elementos da Santa Ceia, no ato da consagração, transformam-se literalmente em came e sangue de Jesus Cristo.
5. O que ensina a doutrina da consubstanciação?
R. Que as substâncias do Corpo e do sangue de Cristo se unem a substância dos elementos da Ceia, no instante que são consagrados.

REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


Editora Betel 1º Trimestre de 2014, ano 24 nº 90 – Jovens e Adultos - “Dominical” Professor – RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS como identificar e refutar os falsos profetas e seus ensinos.

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