LIÇÃO 9 – 01 de junho
de 2014
Inveja, um
veneno mortífero para a vida
TEXTO AUREO
“O coração com saúde é a vida da
carne, mas a inveja é a podridão dos ossos.” Pv 14.30
VERDADE APLICADA
A inveja nasce de um coração mal,
torna-se um vício, e dela pode originar-se muitos outros
males.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
► Conceituar o que é inveja;
► Explicar os malefícios da inveja;
► Mostrar como Deus vê e age perante
esta enfermidade.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Sl 91.1 - Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.
Sl 91.2 - Direi do Senhor: Ele é o m eu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e
nele confiarei.
Sl 91.3 - Porque ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa.
Sl 91.10 - Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tu a tenda.
Sl 91.11 - Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em
todos os teus caminhos.
Introdução
Trataremos, nessa lição, um tema
muito recorrente em diversas narrativas: a inveja. Considerada por estudiosos
uma das enfermidades da alma mais danosas, tanto ao invejoso quanto ao
invejado. Em muitos casos, ela se torna um problema grave, apresentando-se de
uma maneira patológica. À luz da Palavra de Deus, aprenderemos que somente em
Cristo Jesus, encontramos forças para vencer esse terrível e destrutivo mal.
OBJETIVO
► Conceituar o que é inveja;
1. Conceito de inveja
INVEJA
É vício detestável, que torna a
pessoa incapaz de se alegrar com um bem que é do outro (Ecl 4,4; Sb 2,24s; Mt
20,9-15; Gl 5,26). Dá origem a contradições, ultrajes e perseguições (At 13,45-50;
17,5); tem como consequência a violência (Gn 4,4; 27,41; 37,3-5).
Segundo o dicionário Aurélio, inveja
é “desgosto ou pesar pelo bem ou felicidade de outrem, desejo violento de
possuir o bem alheio.” Em outras palavras, é um sentimento que faz com que o
indivíduo enxergue o que o outro tem de bom, com olhos maus. Inveja é um
sentimento desprovido de amor, acompanhado pelo ódio e, é consequentemente
faccioso (Tg 3.14 Mas, se tendes amarga inveja e sentimento
faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade.). Segundo a psicologia científica, há duas formas de inveja que se
apresentam desenvolvendo diferentes sintomas: a chamada inveja construtiva e
criativa e a inveja destrutiva.
1.1. Inveja “construtiva”?
Esse tipo de inveja, segundo a
psicologia científica, ocorre quando a visão ou o reconhecimento dos bens,
posses, qualidades de uma pessoa desperta no outro o desejo de também os
adquirir para si, por meio de um esforço, baseado no seu próprio mérito. Esse
desejo pode despertar o que é chamado de “face oculta da competitividade”, isto
é, o desejo de excelência em relação ao outro, de provar que também é capaz (Gn
30.1-2 Vendo, pois, Raquel que não dava filhos a
Jacó, teve Raquel inveja de sua irmã e disse a Jacó: Dá-me filhos, senão morro.
Então, se acendeu a ira de Jacó contra Raquel e disse: Estou eu no lugar de
Deus, que te impediu o fruto de teu ventre?). Alguns
especialistas afirmam que tal postura é uma virtude individualista. No entanto,
vale ressaltar que alimentar esse tipo de sentimento é extremamente perigoso,
porque se corre um alto risco de o invejoso estendê-lo a outros objetos ou
situações, tornando, portanto, algo incontrolável, sem domínio (Gn 4.7 Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E, se não fizeres bem, o
pecado jaz à porta, e para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás.); ou, por que não dizer, um invejoso destrutivo. Segundo a Palavra de
Deus, ela é podridão para os ossos (Pv 14.30 O coração com
saúde é a vida da carne, mas a inveja é a podridão dos ossos.).
Explique que para o Cristianismo, ao
contrário da psicologia, nenhum tipo de inveja pode ser considerada construtiva
ou positiva. Biblicamente a inveja é tratada como um sentimento faccioso e
destruidor (Tg 3.14-16) que, assim como um câncer.; nasce no interior do homem
e espalhando-se o contamina completamente (Mt. 7.22-23; Pv 14.30).
1.2. Inveja destrutiva
A inveja destrutiva tem resultados
extremamente danosos ao homem. O invejoso, em muitos casos, por não conseguir
ter o que o outro possui, procura insanamente destruir aquele que é o alvo da
sua inveja. A história relata um caso muito conhecido de dois homens brilhantes
dentro de suas especialidades: Salieri e Mozart. Ambos foram músicos habilidosos
e admirados por muitos. Porém, Salieri, ao perceber a incrível criatividade
musical de Mozart, conhecido em sua época, como um gênio da música, desenvolveu
em si um extremo desejo de destruí-lo. Movido por esse sentimento destrutivo,
Salieri se esqueceu de sua tremenda capacidade musical, deixando de aplicar e
investir melhor em seu talento. Provavelmente se o músico tivesse tido outra
postura, hoje, assim como Mozart, também seria lembrado com destaque.
Exemplifique biblicamente com o
episódio ocorrido entre Saul e Davi. Saul, por inveja, ficou tão concentrado em
destruir Davi que se esqueceu do reinado (ISm 18.9 NVI). Destaque que a inveja
é um sentimento anticristão (ICo 3.3). Que só pode ser eliminado quando o amor
de Deus irradia no nosso dia a dia (Tg 3.3-8).
1.3. Os malefícios da inveja
A inveja é uma grave enfermidade que
pode destruir muitas vidas, já que os invejosos patológicos não medem as
consequências de seus atos. Infelizmente, em meio aos cristãos, há situações em
que ministérios brilhantes são destruídos em decorrência da inveja. Tais
ministérios são interrompidos por invejosos patológicos que, muitas vezes, não
precisam ter o que outro possui, até porque já detêm mais do que o invejado.
Todavia, permitem serem tomados por este terrível mal. O sábio Salomão
classificou a inveja como “podridão dos ossos” (Pv 14. 30), tal classificação
determina que este mal comece a corroer o indivíduo de dentro para fora agindo
como um câncer silencioso e incrivelmente destruidor. O tratamento deve ser
buscado imediatamente para que se possam evitar danos maiores.
OBJETIVO
► Explicar os malefícios da inveja;
2. Casos bíblicos diversos
A Bíblia descreve a história de José,
um jovem que sofreu grandemente pela inveja de seus irmãos. Podemos afirmar ser
esse o maior caso de inveja patológica das Escrituras. Casos ainda, como o
ocorrido com Moisés, um líder escolhido por Deus para retirar o povo de Israel
do Egito e Davi, um rei chamado e aprovado por Deus para estar à frente do povo
de Deus, foram descritos para despertar a cada um de nós quanto aos perigos e
consequências de um coração invejoso.
2.1. José, invejado por seus irmãos
Na história de José, vemos que o
tratamento diferenciado de Jacó, em relação aos seus irmãos, desencadeou o
sentimento maléfico da inveja (Gn 37.4 Vendo, pois,
seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos os seus irmãos,
aborreceram-no e não podiam falar com ele pacificamente.). José sofreu as mais duras perseguições e desmandos por ter de seu pai
uma deferência especial em detrimento de seus irmãos (Gn 37.3 E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era
filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores.). Pode ser que a atitude de Jacó tenha contribuído para agravar o ódio
e o ciúme dos seus demais filhos para com José, seu filho amado. O próprio José
também contribuiu para o crescimento desse sentimento, quando revelou seus
sonhos aos irmãos (Gn 37.5-9). Ele acendeu, ainda mais, a ira e o ódio no
coração deles. Por isso, é preciso cautela ao revelarmos nossos sonhos àqueles
que não possuem a visão de Deus. Pois, às vezes somos responsáveis em acentuar
a inveja desferida contra nós, uma vez que não tomamos cuidado com o que
falamos.
É natural, em alguns casos, nos quais
um ou outro irmão, ao se destacar no ministério, passe a sofrer algum tipo de
ação de invejosos. No relato da vida de José, fica clara a preferência de seu
pai, logo, caso haja algum tipo de preferência por parte de um líder por um de
seus liderados ele poderá, sim, sofrer com este tipo de ação. O líder deve ter
sabedoria suficiente para administrar a situação, sem que isso fique visível
aos olhos de outros, evitando assim maiores prejuízos para o seu escolhido.
2.2. A insubordinação de Arão e Miriã
gerados pela inveja
Insubordinação (Dic. Aurélio)
Desobediência: espírito de
insubordinação.
A história de Moisés apresenta
semelhança com a de José quanto à inveja, pois os mesmos são seus próprios
irmãos: Arão e Miriã. Após ser chamado por Deus para libertar o povo de Israel
do julgo de Faraó, retornou ao Egito e cumpriu o mandamento que o Senhor lhe
houvera ordenado. A princípio, contou com o apoio de seus irmãos Miriã e Arão.
Porém, após o casamento de Moisés com uma mulher cuxita (Nm 12.1 E falaram Miriã e Arão contra Moisés, por
causa da mulher cuxita, que tomara; porquanto tinha tomado a mulher cuxita.), enfrentou terríveis perseguições. Arão e Miriã se levantaram contra o
irmão, afirmando serem também usados por Deus (Nm 12.2 E disseram: Porventura, falou o SENHOR somente por Moisés? Não falou
também por nós? E o SENHOR o ouviu.). Na
verdade, a insubordinação de Miriã e Arão era reflexo da inveja destrutiva
existente em seus corações. Moisés havia sido escolhido por Deus para
liderá-los, e eles achavam que também poderiam ser como ele. Os dois irmãos
tentaram diminuir o valor do líder de Deus perante o povo, apresentando-se
também como pessoas usadas pelo Altíssimo.
“O casamento de Moisés não era ilegal
nem imoral diante de Deus, tudo não passava de pretexto para encobrir a inveja
que Arão e Miriã nutriam devido à autoridade de Moisés. (V. 2)” (Bíblia
Pentecostal CPAD pág. 252. Comentário Nm 12.1).
2.3. A inveja de Saul contra Davi
Após as muitas vitórias de Davi,
contra o gigante Golias e o exército dos Filisteus, o rei Saul deixou se levar
por um forte sentimento de inveja (ISm 18.7-8 E as mulheres,
tangendo, respondiam umas às outras e diziam: Saul feriu os seus milhares,
porém Davi, os seus dez milhares. Então, Saul se indignou muito, e aquela palavra
pareceu mal aos seus olhos; e disse: Dez milhares deram a Davi, e a mim somente
milhares; na verdade, que lhe falta, senão só o reino?). Sendo Davi um homem segundo o coração de Deus, ficava claro para Saul
que os seus dias de reinado estavam contados. Cego pela inveja, Saul não foi
capaz de concluir que a sua desobediência era a verdadeira causa da rejeição de
Deus ao seu reinado (ISm 13.14 Porém, agora,
não subsistirá o teu reino; já tem buscado o SENHOR para si um homem segundo o
seu coração e já lhe tem ordenado o SENHOR que seja chefe sobre o seu povo,
porquanto não guardaste o que o SENHOR te ordenou.). Passando com isso, a perseguir ferozmente o jovem Davi.
Lamentavelmente, há pessoas que ao perceberem estar próximo seu tempo de
liderança, passam a buscar motivos para destruir aquele que está próximo no
processo de sucessão. Por diversas vezes, Saul buscou matar Davi por invejar a
sua comunhão com Jeová (ISm 24.2 Então, tomou
Saul três mil homens, escolhidos dentre todo o Israel, e foi à busca de Davi e
dos seus homens, até aos cumes das penhas das cabras monteses.).
Uma posição de comunhão com Deus pode
também ser motivo de perseguição e inveja, entretanto não pode ser motivo para o invejado mudar asma
conduta em relação ao Criador, pelo contrário deve este se aproximar mais de
Deus para que possa ser protegido (Sl 34. 7).
OBJETIVO
► Mostrar como Deus vê e age perante esta
enfermidade.
3. Ação de Deus
Após entendermos o conceito e os
muitos males causados pela inveja, mostraremos, a partir de então, como Deus
direcionou e tratou dos casos de José, Moisés e Davi. E, ainda, como Ele está
sempre apto a tratar e a receber, com perdão, aqueles que estão dispostos a
libertarem-se deste terrível mal.
O que é preciso deixar bem claro é
que, em Cristo, encontramos o cumprimento de todas as promessas de Deus para
vida do homem. Destarte temos que sempre nos aproximar o máximo Dele, para que
sentimentos como este não venham entrar em nossos corações e, com isso,
venhamos caminhar para destruição.
3.1. A surpresa dos invejosos
Após levarem seus atos até as últimas
consequências, os irmãos de José, em nenhum momento, pensaram no mal que
estavam fazendo (Gn 37.31-34 Então, tomaram a túnica de José, e
mataram um cabrito, e tingiram a túnica no sangue. E enviaram a túnica de
várias cores, e fizeram levá-la a seu pai, e disseram: Temos achado esta
túnica; conhece agora se esta será ou não a túnica de teu filho. E conheceu-a e
disse: É a túnica de meu filho; uma besta-fera o comeu, certamente foi despedaçado
José. Então, Jacó rasgou as suas vestes, e pôs pano de saco sobre os seus
lombos, e lamentou a seu filho muitos dias.). Porém
Deus transformou o mal em uma grande bênção, tanto para toda a sua família
quanto para a preservação do povo de Deus (Gn 45.5 Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me
haverdes vendido para cá; porque, para conservação da vida, Deus me enviou
diante da vossa face.). De um adolescente desprezado,
escravo a governador de todo o Egito (Gn 41.38-45 E disse Faraó a seus servos: Acharíamos um varão como este, em quem haja
o Espírito de Deus? Depois, disse Faraó a José: Pois que Deus te fez saber tudo
isto, ninguém há tão entendido e sábio como tu. Tu estarás sobre a minha casa,
e por tua boca se governará todo o meu povo; somente no trono eu serei maior
que tu. Disse mais Faraó a José: Vês aqui te tenho posto sobre toda a terra do
Egito. E tirou Faraó o anel da sua mão, e o pôs na mão de José, e o fez vestir
de vestes de linho fino, e pôs um colar de ouro no seu pescoço. E o fez subir
no segundo carro que tinha, e clamavam diante dele: Ajoelhai. Assim, o pôs
sobre toda a terra do Egito. E disse Faraó a José: Eu sou Faraó; porém sem ti
ninguém levantará a sua mão ou o seu pé em toda a terra do Egito. E chamou
Faraó o nome de José Zafenate-Paneía e deu-lhe por mulher a Asenate, filha de
Potífera, sacerdote de Om; e saiu José por toda a terra do Egito.). Isso provou a seus irmãos que a inveja não pôde afastar e nem impedir
as bênçãos de Deus para José (Gn 45.1-5 Então, José
não se podia conter diante de todos os que estavam com ele; e clamou: Fazei
sair daqui a todo varão; e ninguém ficou com ele quando José se deu a conhecer
a seus irmãos. E levantou a sua voz com choro, de maneira que os egípcios o
ouviam, e a casa de Faraó o ouviu. E disse José a seus irmãos: Eu sou José;
vive ainda meu pai? E seus irmãos não lhe puderam responder, porque estavam
pasmados diante da sua face. E disse José a seus irmãos: Peço-vos, chegai-vos a
mim. E chegaram-se. Então, disse ele: Eu sou José, vosso irmão, a quem
vendestes para o Egito. Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos
vossos olhos por me haverdes vendido para cá; porque, para conservação da vida,
Deus me enviou diante da vossa face.). Os
irmãos de José puderam ver o quanto ele era amado pelo Deus de Abraão de Isaac
e de Jacó e se curvaram diante da vontade deste grandioso Deus.
3.2. Punição para os invejosos
Na história de Moisés, vemos que Deus
não se agradou das palavras de Miriã e Arão (Nm 12.4-5 E logo o SENHOR disse a Moisés, e a Arão, e a Miriã: Vós três saí à
tenda da congregação. E saíram eles três. Então, o SENHOR desceu na coluna de
nuvem e se pôs à porta da tenda; depois, chamou a Arão e a Miriã, e eles saíram
ambos.). E os confrontou dizendo que, com
eles, falava por visão e sonhos, no entanto, com Moisés, seu servo, falava boca
a boca (Nm 12.7-8 Não é assim com o meu servo Moisés, que é
fiel em toda a minha casa. Boca a boca falo com ele, e de vista, e não por
figuras; pois, ele vê a semelhança do SENHOR; por que, pois, não tivestes temor
de falar contra o meu servo, contra Moisés?). No
momento em que se viu confrontado e se deparou com Miriã leprosa (Nm 12.10 E a nuvem se desviou de sobre a tenda; e eis que Miriã era leprosa como
a neve; e olhou Arão para Miriã, e eis que era leprosa.), Arão reconheceu o seu erro e pediu misericórdia a Moisés que
intercedeu por ele ao Senhor (Nm 12.11 Pelo que Arão
disse a Moisés: Ah! Senhor meu! Ora, não ponhas sobre nós este pecado, que
fizemos loucamente e com que havemos pecado!). Embora
a inveja possa atingir e prejudicar a pessoa invejada, sua ação, na maioria das
vezes, causa maiores danos ao invejoso.
3.3. A vitória daqueles que não são
vencidos pelo sentimento de inveja
Após as muitas investidas de Saul
contra Davi, Saul foi derrotado e o jovem Davi coroado rei sobre Israel (2Sm
5.1 Então, todas as tribos de Israel vieram a
Davi, a Hebrom, e falaram, dizendo: Eis-nos aqui, teus ossos e tua carne somos.). De todos os relatos tratados nesta lição, é nítido a ação e o
controle de Deus sobre toda e qualquer situação contrária contra os filhos
seus. Os irmãos de José viram se cumprir os sonhos dele e ficaram sob o seu
governo. Arão e Miriã viram que o poder de Deus continuava operando através de
Moisés e Saul por desobediência limitou seus dias sobre a Terra. A inveja traz
inúmeros males a todos os que se veem cercado por ela, entretanto é claro que o
maior prejuízo virá sobre a vida daquele que não reconhecer suas ações maléficas
e, cegos pelo pecado, não externar arrependimento, pois só assim alcançará
libertação. O texto sagrado nos assegura que estamos protegidos pelo Senhor, e
a estes que nos invejam está garantida uma recompensa “Eis que, envergonhados e
confundidos serão todos os que se indignaram contra ti; tornar-se-ão em nada, e
os que contenderem contigo, perecerão.” (Is 41.11).
Conclusão
Inveja é um sentimento desprovido de
amor, por isso, jamais deve habitar o coração dos servos de Deus. Visto que ela
é a fonte de muitos males e ainda um atributo de Satanás. Logo somente em
Cristo Jesus o homem encontra forças para libertar-se deste terrível mal (Gl
5.25-26).
QUESTIONÁRIO
1. Segundo a psicologia científica,
quais são os tipos de inveja?
R: A inveja construtiva e criativa e
a inveja destrutiva.
2. Por que os irmãos de José o
invejavam?
R: Por causa do amor de Jacó por ele
(Gn 37.3).
3. Que fato levou Miriã a revelar a
sua inveja por Moisés?
R: O casamento com a mulher cuxita
(Nm 12.1).
4. Que acontecimento levou Saul a
demonstrar sua inveja por Davi?
R: As vitórias contam os Filisteus
(ISm 18.7-8).
5. Como Arão demonstrou o seu
arrependimento?
R: Chamando Moisés de senhor (Nm 12.
11).
REFERÊCIAS
BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 2º Trimestre de 2014, ano 24 nº 91 – Jovens e Adultos -
“Dominical” Professor – ENFERMIDADES DA ALMA Identificando os distúrbios
emocionais e confrontando-os com soluções divinas e bíblicas.
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