Assembléia de Deus de Bom Jesus de Goiás

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segunda-feira, 11 de junho de 2012

A PLENITUDE DA REDENÇÃO



MEU PLANO DE AULA
LIÇÃO 12 - A PLENITUDE DA REDENÇÃO
17 DE JUNHO DE 2012



LEITURAS COMPLEMENTARES
  • Segunda feira: Ap 21.5-8
  • Terça feira: Ap 21.9-14
  • Quarta feira: Ap 21.15-27
  • Quinta feira: Ap 22.1-5
  • Sexta feira: Ap. 22.6-13
  • Sábado: Ap 22.14-21

ESBOÇO DA LIÇÃO:
Introdução
1.  Novos céus e nova terra
2.  A nova terra
3.Os herdeiros de todas as coisas
Conclusão

TEXTO ÁUREO
“E o que estava assentado sobre trono disse eis que faço novas todas às coisas”. Ap 21.5

VERDADE APLICADA
Quando todas as coisas forem restauradas, nenhuma glória além da glória do próprio Deus será mais exaltada do que a glória da Igreja, a esposa do Cordeiro.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar que o Apocalipse revela e resume o propósito de Deus para todas as suas criaturas;
Ensinar que nesse propósito, a igreja de Cristo, ocupa uma posição especial; e.
Conduzir a igreja a corresponder em fidelidade e amor a sua posição em Cristo.

GLOSSÁRIO
Atmosféricos: relativo à atmosfera.
Astronômicos: da astronomia ou a ela relativo.
Erradicados: desarraigar, arrancar pela raiz.

INTRODUÇÃO
“E o que estava assentado sobre o Trono disse Eis que faço novas todas às coisas. E disse-me escreve, porque estas palavras são e verdadeiras e fiéis. E disse-me mais está cumprido. Eu Sou o Alfa e Ômega, o Princípio e o Fim... Quem vencer herdará todas as coisas, e Eu serei o seu Deus e ele será o meu filho” (Ap 21.5-7).

1. NOVOS CÉUS E NOVA TERRA
“E vi um novo céu e uma nova terra. Porque o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe” (Ap 21.1). Estas palavras apontam para uma visão global da restauração de todas as coisas e incluem:

1.1. Um novo céu
Um novo céu implica a transformação dos céus atmosféricos e astronômicos, eles passarão com grande estrondo no dia do juízo. A Bíblia nos apresenta três céus.
1)      O inferior (auronos) que é o visível, o céu das aves, das nuvens e dos relâmpagos e trovões;
2)      O intermediário (mesoranios) que é o estelar;
3)      O superior (esporanios) que é o terceiro (2Co 12.2), lugar da habitação de Deus (SI 123.1), o céu dos céus (Ne 9.6).

A expressão "eis que faço novas todas às coisas" de Apocalipse 21.5, significa a restauração delas o seu estado original. Deus criará um novo a partir do que existia (Is 65: 17 e 66:22). Assim como nosso corpo glorificado é a partir do nosso corpo, assim será o universo. O texto não fala de aniquilamento, mas renovação.

1.2 A restauração da raça humana
A natureza está escravizada pelo pecado (Rm 8:20-21). Ela está gemendo aguardando a redenção do seu cativeiro. Quando Cristo voltar, a natureza será também redimida e teremos um universo completamente restaurado. A história humana será refeita, teremos um universo totalmente refeito. O Estado "não haverá" é tão linda quanto à lista do "haverá". Observe: não haverá lágrima, será um novo tempo, onde a tristeza será inexistente; não haverá morte. Deve ser muito boa a sensação de que nunca mais morreremos ou enfrentaremos hospitais e cemitérios; não haverá dor, será um novo mundo repleto de alegrias ao lado daquele que sempre desejamos ver face a face (Ap 21.3-5).

1.3. Não haverá mais nenhuma contaminação (Ap 21. 1).

"E o mar não mais existirá". O mar aqui é símbolo daquilo que contamina (Is 57:20). Do mar emergiu a Besta que perseguiu a Igreja. No novo céu e na nova terra não haverá mais rebelião, contaminação ou pecado, tudo será novo.
As gerações pré-diluvianas não viram a formação da terra na qual habitavam. Somente os anjos assistiram à criação daquelas coisas das quais, Deus disse "que eram boas", e que conhecemos, todavia, não vimos serem criadas. Porém a formação da nova terra, que se fará a partir da instauração do Milênio e se completará depois que o pecado e todas as suas consequências forem erradicados, será testemunhada das alturas pela Igreja e acompanhada de perto pelos habitantes do planeta que, assistindo ao desabrochar da nova criação, certamente cantarão maravilhados (Sl 118.23.24).


2. A NOVA TERRA
O resgate do planeta ocorrerá entre a sexta e a sétima trombeta (lição 6); a purificação completa, no derramamento das sete taças, quando ervas daninhas, pragas, pestes, insetos nocivos, enfermidades e toda sorte de males serão removidos (lição 9); mas a restauração ocorrerá durante o Milênio.  “... águas arrebentarão no deserto, e ribeiros no ermo. E a terra seca se transformará em tanques, e a terra sedenta em mananciais de águas...” (Is 35. 6.7). A Terra se transformará em um paraíso. Bem regada, solo fértil e produtivo, onde brotarão as boas sementes que resistirem ao fogo purificador.

2.1. As condições de vida humana na nova Terra
Serão como eram antes do pecado. A Árvore da Vida que fora tirada do alcance do homem por causa da queda estará outra vez disponível (Ap 22.2); a maldição do pecado humano será removida, pois Deus habitará com os homens outra vez (Ap 22.3); a água da vida será ministrada aos povos pela Igreja (Ap 22.17). Mas haverá uma maravilhosa diferença: a população do planeta estará longe do alcance do vil tentador, pois ele terá sido lançado para sempre no lago de fogo.
Voltar a ser como antes do pecado, envolve muito mais que o pecado de Adão. Abrange o pecado angelical, visto que existem provas científicas de que a história da criação 'narrada na Gênesis e que também aparece em outros escritos antigos, na verdade, é a história da recriação. Entre os mais sérios estudiosos da Bíblia, a interpretação mais aceita é de que a Terra original sofreu impacto da queda de Satanás e de seus aliados, quando da primeira fase do julgamento dele, no céu. A sentença teria consistido do banimento dele do lugar de sua morada, que teria
sido a Terra antes
de Deus tê-la, restaurado e dado aos filhos dos homens (SL 116.15). O ponto de partida desta suposição está na profecia de Ezequiel, na qual. é dito do rei de Tiro que Deus o colocou rio Éden. Ali as pedras preciosas do jardim, ora aparecem no Éden, ora incrustadas no corpo do rei. Acrescenta-se que foram feitos um para o outro e que a função do rei era proteger o Jardim (Ez 28.13,14): Informa-se ainda que Tiro foi submerso nas profundezas das águas (Ez 27.34). O raciocínio é o seguinte: A descrição do rei não se encaixa em homem algum. Não é dito que Tiro é 'como' o Éden, mas que ela, 'é' o Éden. Tiro nunca foi submerso: o local ainda existe e em 1984 foi declarado Patrimônio sia Humanidade. A Terra foi submersa, e na Gênesis somos informados de que Deus a resgatou das profundezas das águas (Gn 1.9). Então, a restauração da Terra ao seu estado original retrocede à criação do homem e está muito além. Daquilo que somos capazes de compreender.

2.2. A nova Jerusalém
"E eu, João, vi a Santa Cidade a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereça da como uma esposa ataviada para o seu marido. E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças e falou comigo, dizendo: "Vem, mostrar-te-ei a esposa ·a mulher do Cordeiro". E levou-me em espírito a um alto monte e mostrou-me a grande cidade, a Santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. E as nações andarão à sua luz (Ap 21.2,9, 10,24a)". Por esses versículos se pode afirmar que, a Nova Jerusalém não é o céu. Ela foi preparada por Deus e, é como o céu, morada de Deus. Ela desce do céu, adereçada e ataviada, para ser entregue ao Cordeiro. O trono de Deus e do Cordeiro estará nela (Ap 22.3), e até onde é possível a comparação, a Nova Jerusalém será a capital do universo. Dela emanará vida para todas as nações, pois do Trono jorrará o Rio da Vida (Ap 22.1) e à sua margem crescerá a Árvore da Vida.
Leia Apocalipse 22. 2, onde a árvore aparece nas duas margens do Rio da Vida. É possível que o sujeito no singular, indique não a quantidade, mas a espécie 'árvore da vida' alinhada ao longo das duas margens do Rio da Vida que corre no meio da Cidade. Doze frutos, possivelmente indicam doze qualidades de frutos ou doze colheitas anuais. O que fala de abundância e constância na produção do fruto.

2.3. A Nova Jerusalém é a Igreja e sua habitação
Não há nenhuma dúvida de que a Nova Jerusalém fala ao mesmo tempo, da igreja e também da sua habitação, pois em Ap 21.1 ela é a Santa Cidade. Já-em Apocalipse 21.9, ela é a esposa, a mulher do Cordeiro. A primeira referência aponta para a estrutura da cidade, a segunda, para os habitantes daquela estrutura. As pedras preciosas dos fundamentos são as perfeições de Cristo sobre as quais a Igreja está edificada (lCo 3.11) e as pedras preciosas do ornamento são os galardões da Igreja pelo modo de viver e obras, que provados no fogo, resistirem (ICo 3.13.14). A Nova Jerusalém estará situada no espaço entre a terra e o céu. É possível que esse espaço seja sobre a Jerusalém terrena (Is 60.1.2; 21.24), onde a glória do Senhor nascerá sobre a Jerusalém terrena e será vista sobre ela. As nações andarão sob a luz da Santa Cidade (Ap 21.24), portanto, ela estará situada em algum lugar acima delas, porém próximo da terra o suficiente para que todos tenham acesso aos benefícios provenientes dela.

3. OS HERDEIROS DE TODAS AS COISAS
Não temos como listar “todas as coisas” que os vencedores herdarão (Ap 21.7). Elas estão muito além daquilo que nossos olhos viram e que nossos ouvidos ouviram, e que nossos corações desejaram (1Co 2.9). Por isso, este tópico enumerará apenas alguns herdeiros principais que aparecem com clareza nas profecias e a parte da herança mais nítida na revelação.

3.1. Os heróis da fé
Engloba todos os seres humanos, desde Adão até a primeira vinda de Cristo que, por fé, creram na justiça divina e receberam as provisões de Deus para resgatá-los dos efeitos do pecado (Gn 15.6; Hb 11.7). Os heróis da fé são todos os que permaneceram firmes nas promessas divinas de redenção e de uma pátria celestial, e morreram. Sem tê-las recebido (Hb 11.13.14). Estes, juntos com a igreja (Hb 11.40), herdarão a Santa cidade que de seus descerá do céu (Hb 11.16). Todavia, dos herdeiros de Deus, a igreja é a mais privilegiada (Ap 21.24-26; 22.5b).

3.2. Israel e as nações
Os pactos e as profecias que garantem um reino terrestre eterno a Israel e um trono perpétuo à casa de Davi serão integralmente cumpridos na restauração de todas as coisas (Is 66.22; 1Rs 2.45). As demais nações, aquelas que não seguiram o dragão no fim do milênio, habitarão seguras na terra e terão acesso à vida eterna bebendo da água da vida que brota do trono de Deus e do Cordeiro e usando Como remédio as folhas da árvore da vida (Ap 22.2.17).

3.3. Os pactos de Deus com Israel
Os pactos de Deus com a nação israelita projetam a existência desse povo para muito além do Milênio e chegam à eternidade. Como os pactos deles são eternos, esse povo como uma nação deve herdar e habitar a nova terra. Confira na Escritura: Is 65.17.18; 66.22. Partindo destas referências você encontrará muitas outras que sustentam claramente a perpetuidade de Israel na terra.


CONCLUSÃO
Os juízos do Apocalipse, não são um fim em si mesmos, antes, fazem parte do processo redentivo, cujo objetivo final é a restauração de todas as coisas. A nova Terra não será a morada da esposa do Cordeiro, mas de todas as pessoas e povos que forem redimidos depois de encerrada a era da igreja, sobre os quais ela reinará gloriosa.

QUESTIONÁRIO

1. Quantos céus a Bíblia apresenta?
            R. A Bíblia nos apresenta três céus.

2. Como será o novo mundo?
R. Repleto de alegrias, ao lado de Jesus.

3. Quem é a Nova Jerusalém?
R. A Igreja e a habitação dela.

4. Como serão as condições de vida humana na nova terra?
R. Serão como eram antes do pecado.

5. Na lista dos herdeiros de Deus quem recebe maior privilégio?
            R. A Igreja.



Fontes:
Bíblia Sagrada – Concordância, Dicionário e Harpa - Editora Betel,
Revista: APOCALIPSE – Editora Betel - 2º Trimestre 2012 – Lição 12.

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