Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Madureira - Campo de Goiatuba - GO Congregação de Bom Jesus de Goiás - GO Avenida Joviânia QD.02 Lt. 13, Bairro Dona Eleontina Pastor Presidente: Valdivino Rodrigues da Luz / Pastor Dirigente: Eduardo Messias
Assembléia de Deus de Bom Jesus de Goiás
sexta-feira, 29 de junho de 2012
terça-feira, 26 de junho de 2012
A DIVINDADE DE JESUS
Jesus Cristo - O mestre da evangelização
LIÇÃO
01 – A DIVINDADE DE JESUS
01
DE JULHO DE 2012
LEITURAS
COMPLEMENTARES
- Segunda
feira: Cl 1.15-18
- Terça
feira: Fl 25.8
- Quarta
feira: Jo 1.1
- Quinta
feira: Jo 1.14
- Sexta
feira: Jo 1.11
- Sábado:
Jo 1.12
TEXTO ÁUREO
João 1:1
"NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era
Deus."
VERDADE APLICADA
O meio
mais completo de revelação de Deus é a encarnação, em que a vida e o discurso de Jesus foi a manifestação especial do Pai.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
·
Apresentar Jesus como tema central
do Evangelho de João;
·
Mostrar que Jesus foi
rejeitado e que podemos também ser;
·
Revelar aos homens que Jesus é Deus.
GLOSSÁRIO
·
Axiomática: que encerra um axioma; evidente, incontestável, inquestionável;
·
Encarnação: ato ou efeito de encarnar;
·
Filosofia: conjunto de concepções filosóficas comuns a determinado grupo, época ou região;
HINOS SUGERIDOS
·
41; 124; 412
TEXTOS DE
REFERÊNCIA
Jo
1.1- No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus,
Jo
1.2 - Ele estava no princípio com Deus.
Jo
1.3 - Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
Jo
1.4 - Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens;
Jo
1.5 - e a luz resplandece nas trevas, e
as trevas não a compreenderam.
Jo
1.6 - Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.
Jo
1.7 - Este veio para testemunho para que testificasse da
luz, para que todos cressem por ele.
Jo
1.14 - E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1. Quem é Jesus segundo João?
2. A encarnação de Jesus
3.As bênçãos da encarnação
Conclusão
Conclusão
INTRODUÇÃO
O propósito maior do Evangelho de João é afirmar que Jesus é o Filho eterno de Deus
(Jo 20.31). O autor, segundo a tradição judaico-cristã, é o próprio João, o apóstolo. Ele é aquele discípulo a quem Jesus amava e que
estava presente na última ceia, na crucificação, e ao túmulo vazio do Senhor. Na
Bíblia, há quatro livros biográficos sobre Jesus, os primeiros três são
geralmente conhecidos como sinóticos João é impar porque nos ajuda a entender os
outros três. Pois dá uma interpretação mais profunda da vida do Senhor.
1. QUEM É JESUS SEGUNDO JOÃO?
O Evangelho
de João é, obviamente, notável por suas referências à
divindade de Jesus. Já no princípio de seu livro, João expressa particularmente essa ideia:
"No princípio, era o Verbo, e Verbo estava com Deus, e Verbo era Deus" (Jo 1.1).
1.1. Ele é eterno:
João 1.1 começa de modo
semelhante ao primeiro livro do Antigo Testamento Gênesis 1.1: "No princípio". E uma indicação de que o "Verbo" já existia na eternidade.
Para comprovar sua tese, com ousadia e a criatividade, João escreveu apelando
para os textos do Antigo Testamento contrastando os judeus que pensavam serem os verdadeiros herdeiros do Reino de Deus. João faz alusão a Gênesis 1.1, "No princípio," período que iniciava a história da
primeira criação; mas, em João 1.1, inicia-se a história da nova criação. Nas duas obras de
criação, o agente é a Palavra de Deus.
Para muitos o termo "verbo" é uma tradução inadequada do vocábulo
grego "logos", porém é muito difícil encontrar uma palavra mais
adequada. Segundo F.F. Bruce o termo "logos" era conhecido em algumas escolas gregas de filosofia, onde significava o princípio de razão ou ordem imanente do universo, o princípio que dá forma ao
mundo material e constitui
a alma racional do ser humano. “Entretanto não devemos
procurar o pano-de-fundo do pensamento e da linguagem de João no contexto
filosófico grego, mas na revelação hebraica”, nos conteúdos bíblicos que demonstram a presença de Jesus no princípio de tudo (Cl 1.16-17; 1Co 8.6).
1.2. Ele é Divino:
João define que "o
verbo era Deus". Tal pensamento vai permear todo o Seu Evangelho, em que o
próprio Jesus faz várias declarações, utilizando-se da expressão "Eu
sou". Coisa que um judeu em sã consciência não faria jamais, pois essa
expressão apenas se aplica a Deus, mas Jesus disse: "eu sou o pão da
vida" (Jo 6.48); "eu sou a luz do mundo (Jo 8.12); "antes que
Abraão existisse, eu sou"(Jo 8.58); "eu sou a porta" (Jo 10.9); "eu
sou o bom pastor" (Jo 10.11); "eu sou a ressurreição e a vida"
(Jo 11.25). João apresenta Jesus como o próprio Deus, uma revelação que mais
tarde os apóstolos também vão confirmar, porque não houve como negar que Cristo
é a representação visível do Deus invisível (CI 1.15).
1.3. Ele é criador:
O texto de introdução
do Evangelho de João não é a única que aborda Jesus como o criador de todas as coisas (Jo 1.3). Em Hebreus 1.2 diz que o "Filho de Deus também
criou o mundo"; em Apocalipse 3.14, ele é mencionado como o
"princípio de todas as coisas"; como membro da trindade, Ele criou o
mundo (Gn 1.1), e participou da criação do homem (Gn 1.26; 1Co 8.6; cf. Cl 1-16,17). Então,
conclui-se que todos nós somos impelidos a prostra-nos de joelhos em adoração
diante de Jesus Cristo, pois Ele é apresentado por João em todo tempo, maior do
que qualquer um de sua época, de fato, Jesus é o próprio Deus criador que
habitou entre nós (Jo 1.14).
Qualquer
discípulo de Cristo deve estar plenamente resolvido quanto à identidade
real de Jesus. Caso tenha dúvidas, deve procurar saná-las para que, só então possa se lançar na aventura da
obra evangelizadora. Do contrário, mais cedo ou mais
tarde ficará à beira do caminho com os céticos. Não é pecado ter dúvidas quando se está em busca da fé. Daí a
importância de investigar-se,
inquirir e buscar conhecer Jesus com os mais experientes
na vida cristã. Um crente deverá demonstrar tal interesse e humildade
para o seu desenvolvimento na fé e futuramente ajudar os mais
novos. Outra coisa importante é que
há uma luz capaz de iluminar o nosso interior sombrio e nos guiar na verdade de Deus (Jo 1.9).
2. A ENCARNAÇÃO DE JESUS
Jesus veio ao mundo
como um ser totalmente humano. Um conhecido judeu do I século d.C., participando de
todas as atividades de um ser humano comum. Diferente de reencarnação, Ele de
fato encarnou, fez-se homem e habitou
entre nós (FI 2.5-8). E manifestou- se entre
os homens como luz do mundo (Jo 1.4). Veio para eliminar as trevas profundas da
humanidade. Essa é uma verdade essencial, negada terminantemente pelos gnósticos da época. Eles afirmavam que a
encarnação de Jesus não teria sido real (I Jo 4.2,3). Mas João consegue provar que, de fato, Ele esteve entre os
homens.
2.1. O testemunho de João Batista:
João Batista apontou
para Jesus e disse que Ele era o Messias. O Messias que havia dito que viria
depois dele, e afirmava que Ele era superior ao seu ministério. João
Batista fez questão de dizer que o Senhor sempre foi maior do que ele. E testemunhou, dizendo que todos
sempre viveram de sua generosidade, recebendo dádivas, uma após outra. João Batista não fracassou em sua missão
especial de testemunhar acerca da chegada iminente do Messias pré-existente, que traria graça e a
revelação especial de Deus (Jo 1.15-18).
2.2. A rejeição dos homens:
Apesar de o mundo
existir por causa de Jesus, mesmo assim o mundo não o acolheu (Jo 1.10), Ele veio para o seu
povo, mas eles não o quiseram (Jo 1.11). No entanto houve os que o quiseram de
verdade, que acreditaram em sua mensagem, e não duvidaram de seus feitos. Então o Senhor fez
deles o seu povo predileto, de propriedade exclusiva. Homens e mulheres que foram
feitos filhos de Deus, não nascidos de sangue, nem de carne, mas gerados segundo o
poder do Senhor (Jo 1.12).
2.3. A manifestação do Verbo:
Aqui reside um grande
mistério da salvação, em que ela se torna possível ao homem mediante a
manifestação. do verbo. O fato de a Palavra preexistente estar na
eternidade, nada influencia o destino humano, mas quando o verbo se faz carne,
Ele nos traz as riquezas da sua divindade, dada a capacidade de satisfazer o
homem no seu anseio por Deus. Jesus, a Palavra, não nasceu como um homem comum
que foi trazido a esse mundo mediante a união do casal José e Maria, pois Ele já existia. O Verbo, para encarnar, foi-lhe necessário se
despir da sua glória celestial para pertencer à humanidade (FI 2.5-8) como um príncipe que se
veste igual a um plebeu e entre eles anda, para conhecer mais de perto a vida deles. Assim o Verbo "habitou" entre os homens, e fez a sua tenda aqui.
Há três Lições a serem aprendidas: a primeira é que ao comunicarmos o evangelho, necessitamos mostrar um cristianismo não apenas teórico, mas prático, e que não se distancia das pessoas. A segunda é que, se o Verbo foi rejeitado, em vários momentos, também, sê-lo-emos e não
devemos entender isso de maneira pessoal, nem como uma ofensa particular, pois estamos em missão como embaixadores do reino celestial. Por último, a humildade exemplificada pelo Verbo que se fez carne, deve nos acompanhar no olhar, nas atitudes e em nossas palavras, porque em geral ninguém gosta de pessoas altivas. Jesus, o Verbo sabiamente desceu ao nível das pessoas para Lhes comunicar o supremo
bem, e é essa a maneira
eficiente que temos para cooperar com a
transformação de vidas e da sociedade em que estamos inseridos.
3. AS BENÇÃOS DA ENCARNAÇÃO
Jesus, ao encarnar e viver entre os homens comunicou suas bênçãos, enriquecendo a experiência humana com o que há de melhor do céu, a Sua própria natureza. Sua presença modificou
comportamentos, trouxe esperança e pavimentou as
estradas esburacas da alma humana, Sua graça, Sua verdade e Sua glória, marcaram para sempre, a história
3.1. A Graça de Jesus
Nas Escrituras, as
palavras que traz a tradução para graça são "hen" (heb.) e charis" (gr.). Essas duas palavras
não têm o mesmo significado da palavra graça como se conhece na língua
portuguesa, que implica virtude pessoal. Nas palavras de J.I. Packer, indica uma "relação objetiva de
favor imerecido conferido por alguém superior a outro inferior, que, no caso da graça de
Deus para com a pessoa humana, está ligado às ideias de pacto e de escolha" (Ef 2.1-8). E essa ação de
Deus para com a humanidade resultou em vidas transformadas, mediante um chamado de Deus
eficaz, com fé e arrependimento (GI 1.15; Ef 2,8,9; 2Tm 2.25).
3.2. Jesus é a verdade
A verdade já não está
encoberta e agora está acessível a todos. A encarnação de Jesus proporcionou o
conhecimento sobre o Deus que Israel demorou a entender Jo 1.11). Agora todos
podem amar a "verdade", como bem disse Agostinho: "amando a verdade somos
capazes de vivê-la. Vivendo a verdade, nossas próprias vidas se tornam verdadeiras. Nós nos tornamos o que
devemos ser"; filhos de Deus a sua imagem e semelhança (Gl 4.19).
3.3. A Glória de Jesus
Quando João escreveu, "vimos a sua glória, glória como unigênito
do Pai". Ele estava dando um testemunho do qual presenciou e participou
ativamente, visto que ele foi discípulo direto de Jesus. Ele testemunhou essa glória, manifestada do
unigênito Filho de Deus, de uma forma relacional e eterna com o Pai (Jo 1.14).
Ao testemunhar assim, João também preocupou-se com as heresias de natureza
filosóficas da época quanto à divindade de Jesus, principalmente de um grupo gnóstico que ensinava que Jesus não veio
em carne, mas de maneira aparente, como se vê um fantasma. João testemunha de um
Jesus encarnado que morreu, mas ressuscitou em carne também, o contrário disso é
heresia demoníaca (Jo 20.11-18; Lc 24.33-43). Logo percebemos um aspecto de defesa nesse
evangelho que também nos mostra o que às vezes a nós será necessário fazer.
Os efeitos da manifestação do verbo podem ser sentidos de maneira teórica e prática na experiência de um cristão. Aquele que experimentou a glória de Deus sabe que não se trata de uma mera experiência psicológica, mas perfeitamente possível. na nossa existência através da
fé e da
habitação do Espírito Santo na Igreja. O que precisamos é fazer as pessoas ouvirem essas realidades
para que creiam e mudem de vida, esse é o compromisso evangelístico a nós outorgado.
CONCLUSÃO
O evangelho de João
procura mostrar de fato quem Jesus é, ele revela a sua identidade divina sem rodeios, mas de
forma axiomática. Ele não se distancia das questões difíceis de seu tempo que envolvia necessidade de respostas mais bem
elaboradas, ele vai profundamente a fonte de Vida e, com ousadia, traz de lá o seu ensino e pregação eloquentes. Nem tampouco ele tem medo de inovar fazendo
uso das filosofias gregas, mostrando quem de fato era o Verbo verdadeiro.
QUESTIONÁRIO
1.
Qual o pensamento que
permeia todo o Evangelho de João?
R. Que o verbo era Deus.
R. Que o verbo era Deus.
2.
Quais são os três
aspectos apresentados acerca de quem é Jesus?
R. Eternidade, divindade e criador de tudo
quanto existe.
3.
O que nos proporcionou
o conhecimento sobre Deus segundo a lição?
R. A encarnação de Jesus.
4. Cite a declaração de
Agostinho sobre a verdade.
R. "amando a verdade somos capazes de vivê-la. Vivendo a verdade,
nossas próprias vidas
se tornam verdadeiras. Nós nos tornamos o que devemos ser".
se tornam verdadeiras. Nós nos tornamos o que devemos ser".
5. Quais os três efeitos
da encarnação?
R. A Palavra trouxe graça, verdade e glória.
Fontes:
Bíblia Sagrada – Concordância, Dicionário e Harpa - Editora
Betel,
Revista: JESUS CRISTO - O
MESTRE DA EVANGELIZAÇÃO
– Editora Betel - 3º
Trimestre 2012 – Lição 01.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
AS SETE BEM-AVENTURANÇAS DO APOCALIPSE
LIÇÃO 13 - AS SETE BEM-AVENTURANÇAS DO
APOCALIPSE
24 DE JUNHO DE 2012
LEITURAS
COMPLEMENTARES
- Segunda
feira: Sl 1.1-6
- Terça
feira: Sl 32.1,2
- Quarta
feira: Sl 94.12,13
- Quinta
feira: Sl 119.1,2
- Sexta
feira: Sl 128.1
- Sábado:
Mt 5.3-12
TEXTO ÁUREO
“Bem
aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam
as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo”. Ap 1.3
VERDADE APLICADA
As
bem-aventuranças do Apocalipse alcançarão a todos os que se apropriarem de suas
revelações, repreensões e promessas.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Levar o aluno da EBD à leitura assídua do Apocalipse;
Orientar que a dificuldade de entender o Apocalipse não
implica falta de espiritualidade; e
Insistir na importância da leitura e pregação do Apocalipse
para estimular a igreja à santificação e ao serviço.
GLOSSÁRIO
Hereges:
que ou quem professa ideias contrárias às doutrinas bíblicas.
Indescritíveis: extraordinário, assombroso.
Resplandecente: que resplandece,
que emite luz, brilhante.
HINOS SUGERIDOS
26, 126, 232
TEXTOS DE
REFERÊNCIA
Ap 14.13 - Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os
sigam.
Ap 16.15 - Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado
aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas.
Ap 19.9 - Bem-aventurados aqueles que são chamados à
ceia das bodas do Cordeiro.
Ap 20.6 - Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com Ele mil anos.
Ap 22.7 - Eis que presto venho. Bem-aventurado aquele
que guarda as palavras da profecia deste livro.
Ap 22.14 - Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue
do Cordeiro, para que tenham direito à arvore da vida e possam entrar na Cidade
pelas portas.
ESBOÇO DA LIÇÃO
1.Primeira bem-aventurança
2.Segunda, terceira e quarta bem-aventurança
3.Quinta, sexta e sétima
bem-aventurança (Ap 20.6; 22.7 ,14)
Conclusão
INTRODUÇÃO
Você se lembra
Sete é o número das coisas completas, as quais nada mais se adicionam.
Portanto, as sete bem-aventuranças do Apocalipse contêm todas as bênçãos
necessárias à vida cristã e, são para você, meu querido irmão, que cheio de fé
e temor de Deus, deteve todo este trimestre no estudo deste maravilhoso livro.
Vamos conhecê-las, mais de perto, agora
1. PRIMEIRA BEM-AVENTURANÇA
“Bem-aventurado
aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam todas as
coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo” ( Ap.1.3). Esta
bênção está relacionada com a atitude de cada pessoa para com as revelações, e
admoestações, e advertências que Jesus faz às igrejas, através do Apocalipse. É
uma bênção tríplice, que envolve ler, ouvir e guardar.
1.1.Bem-aventurados aqueles que leem
Aponta primeiro para todos os que têm a seu encargo o ensino e pregação da
Palavra de Deus. Pastores, mestres e pregadores, não privem a, si mesmos e as suas
congregações da bênção de Deus. Leiam, ensinem e preguem o Apocalipse para o
rebanho do Senhor. Segundo, aponta para todos os demais leitores que se dedicam,
com santo temor, à leitura desse. livro. A ausência do conhecimento rios torna uma presa fácil nas
mãos dos hereges e dos enganadores (Os 4.6; Mt 22.29).
Nos dias de João, o acesso aos Livros e o saber Ler eram privilégios de poucos, 0 conhecimento do conteúdo de peças Literárias era oferecido através de um ledor público, que" por vezes Lia voluntariamente a todos os interessados e, outras vezes era remunera- do para esse ofício. Os amantes da Literatura
se reuniam nas praças públicas para Ler, ouvir e discutir sobre o assunto lido. Portanto, havia uma bênção para eles também, se porventura
chegassem a crer no que L ia m ou
se algum ouvinte chegasse a crer por intermédio deles.
1.2.Bem-aventurados aqueles que ouvem
João se referia a congregação reunida para ouvir a leitura
e exposição do Apocalipse e dar ouvidos ao seu conteúdo. João está falando da
"revelação de- Jesus Cristo" das
"coisas que em breve acontecerão" (Ap 1.1). Bem-aventurada a igreja e
o povo que se reúnem com a finalidade de ouvir aquilo que vem da parte do
Espírito de Deus. A expressão "quem tem ouvidos ouça" nos indica que o fim está
cada vez mais próximo.
1.3.Bem-aventurados aqueles que guardam
Guardar é o estágio final, sem o qual os dois primeiros perdem o
valor. Guardar por quê? O tempo de se cumprir as Escrituras está próximo. Portanto, é preciso guardar para não
ser enganado pelos falsos cristos e falsos profetas (Mt 24.24); para não pecar contra o Senhor
(SI 119:11); para andar neste
mundo tenebroso (SI 119.105); para não se conformar com este mundo que vai perecer
(Rm 12.2; 2Pe 3.11); para estar
firme contra as astutas ciladas do Diabo e resistir no dia mal (Ef6.11,13).
Bem-aventurados, pois são aqueles que guardam as coisas que estão escritas no
Apocalipse.
2. SEGUNDA, TERCEIRA E QUARTA BEM-AVENTURANÇA
“Bem-aventurados
os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que
descansem dos seus trabalhos e as suas obras os sigam. Bem-aventurado aquele
que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se vejam as suas
vergonhas. Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do
Cordeiro”. (Ap 14.13; 16.15; 19.9). Vamos a estas três beatitudes que encerram
preciosas verdades, às quais faremos bem em prestar atenção.
2.1.Bem-aventurados os mortos no Senhor
Esta
bem-aventurança compreende três aspectos importantes: primeiro, grande felicidade
têm somente os que morrem no Senhor: ressuscitarão com o Senhor (2Tm 2.11);
para os outros segue-se o juizo (Hb 9.27). Segundo, morrer antes que cheguem os
dias difíceis e trabalhosos que marcarão o Dia do Senhor será uma bênção (Ap
14.13), porque a morte representa descanso e refrigério, pois os que
estiverem vivos naquela ocasião padecerão tribulações. Terceiro, as obras dos
salvos, feitas dentro dos critérios de resistência e durabilidade ao fogo
purificador (1Co 3.13,14), seguirão após eles, Os quais receberão galardões por seu
trabalho (Ap 22.12) Para os salvos, morrer é estar
eternamente em um estado de glória.
O Apocalipse
não faz apologia à morte, antes adverte que melhor para os vivos na ocasião do arrebatamento é ser trasladado para junto do Senhor.
Para os que ficarem, as angústias e sofrimentos
serão indescritíveis. Neste caso, benditos os que morrerem antes do derramamento das sete
taças da ira de Deus.
2.2.Bem-aventurados aqueles que vigiam
A vigilância sobre as vestes fala do cuidado em não substituir a justiça de
Deus que é segundo a fé pela justiça das obras (Rm 3.22,28; GI3.3). Elas são para
Deus, trapos de imundícies (Is 64.6) e por isso, não cobrem o vergonhoso pecado. Fala também da pureza
moral, que a igreja precisa manter. Doutra maneira, como resplandecerá como
luzeiro no mundo (Fp 2.15) portando-se de modo a que o nome de Cristo seja envergonhado?
(2Pe 2.12).
Nenhum cristão precisa ser apanhado desprevenido em relação aos eventos do Apocalipse, nem ser
surpreendido "nu" e fique "envergonhado" diante de Cristo. Revelar é iluminar, e o Apocalipse
ilumina os seus leitores. É mais fácil vigiar na luz do que na escuridão. Paulo afirma: "Vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse dia
como ladrão vos apanhe de surpresa" (1Ts 5.4). Estimule seus alunos à leitura das promessas e profecias sobre a Vinda de Jesus.
A iminência do arrebatamento, o antegozo de estar com o Senhor, e o conhecimento da tribulação que sobrevirá
aos não arrebatados, os que forem encontrados nus, isso produzirá um
efeito santificador na igreja.
2.3.Bem-aventurados os convidados à ceia
Os quatro evangelhos nos revelam que a última ceia não se
cumpriu, Jesus afirmou que ela
se cumpriria no reino dos céus (Mt 26.29; Mc 14.25; Lc 22.30; Ap 19.9). O quadro retratado por João nos revela que a
Igreja está nos céus, isso indica que o
arrebatamento é uma promessa real. No céu, a noiva está preparada para as bodas
e vestida de Justiça "linho fino, puro e resplandecente" (Ap 19.8),
isto revela que a impureza foi retirada e isto só é possível no céu, pois enquanto a igreja
estiver na terra ainda será
vulnerável aos ataques de Satanás. Jesus reservou um local especial para reunir-se com todos
os fiéis de todos os tempos e celebrar o que, figuradamente, celebramos até que este dia se cumpra. Somente
os vencedores estarão à mesa.
3. QUINTA, SEXTA E SÉTIMA BEM-AVENTURANÇA (AP
20.6; 22.7,14)
“Bem-aventurado
e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem
poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com
Ele mil anos”. (Ap 20.6).
3.1. Não receberão o dano da segunda morte
A primeira parte desta grande felicidade, que têm os que fazem parte da primeira ressurreição,
deve-se ao fato de que- neste maravilhoso evento, só ressuscitarão os mortos em Cristo. É a recompensa deles por
permanecerem firmes como que vendo o invisível. Os que amaram mais as glórias
deste mundo e se renderam às promessas da Besta, ressuscitarão depois do
milênio, junto com todos os outros que rejeitarem o governo de Cristo e
aderirem a Satanás (Ap 20.5;). Todos eles, depois de julgados (Ap 20.13), serão lançados no lago de fogo e
enxofre. Esta é a segunda morte (Ap 20.14).
3.2. Serão sacerdotes de Deus e reinarão com Cristo
Os venturosos, contemplados coma primeira ressurreição, serão sacerdotes de Deus pois o Reino do Messias
será um governo teocrático. Só serão admitidos ao ofício sacerdotal, no Milênio, os que morrerem em
Cristo, e à semelhança de
Cristo, ressuscitarem num corpo
incorruptível (1Co 15.52; 1Pe 2.9) Reinarão com Cristo Paulo já ensinara aos
gálatas e a Timóteo como vivem os que são de Cristo e como é possível ao homem reinar
com Cristo: "Os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões
e concupiscências. Palavra fiel é esta: Se morrermos com Ele, também com Ele
reinaremos" (GI 5.24; 2 Tm 2.11). Não há dúvida: O caminho do Reino
passa pela morte e ressurreição com Cristo. Por isso, bem-aventurados e santos os
que têm parte na primeira ressurreição.
3.3. Terão direito à árvore da vida e entrarão na Cidade pelas portas
(Ap 22.7, 14).
"Bem-aventurados os que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham
direito à árvore da vida ... ". Somente os que
tomam conhecimento das palavras da profecia e creem nela de todo coração e
trocam a justiça própria pela preciosa justiça divina dada no sangue do
Cordeiro serão justificados em Cristo e sem nenhuma condenação (Rm 8.1). João
revela algo poderoso e fantástico. A árvore da vida que estava no Éden, agora
está à disposição dos
remidos pelo sangue do Cordeiro. João apresenta uma das mais belas celebrações que
o universo já pode presenciar, Imagine o sofrimento, a perseguição, o martírio e
as renúncias vividas em todas as eras da Igreja. Imagine-se agora, caminhando
em direção ao palácio real de seu Deus. Imagine agora o céu inteiro parado. Imagine os anjos se perguntando
o que está acontecendo. A entrada triunfal da Igreja que, livre de pecado e de
acusações, agora vai finalmente ser recebida pelo Rei dos reis e Senhor dos
senhores.
Não entraremos pela janela como um salteador, nem tampouco petos fundos como
um plebeu, entraremos pelas portas. Elias se abrirão para nos receber e celebrar a nossa chegada. Bem-aventurados os que entram na cidade pelas portas.
um plebeu, entraremos pelas portas. Elias se abrirão para nos receber e celebrar a nossa chegada. Bem-aventurados os que entram na cidade pelas portas.
CONCLUSÃO
As sete
beatitudes espalhadas pelo Apocalipse são profecias de estímulo à resistência,
ao testemunho, a pregação e a celebração antecipada da nossa vitória em Cristo.
E, “Aquele que testifica estas coisas diz Certamente, cedo venho.”. E nós
dizemos “Amém. Ora, vem, Senhor Jesus”.
QUESTIONÁRIO
1. Quem está em foco
primeiro, em bem-aventurado o que lê?
R. Todos os que têm ao seu encargo o ensino e a pregação da Palavra de Deus.
R. Todos os que têm ao seu encargo o ensino e a pregação da Palavra de Deus.
2. Cite uma bem-aventurança dos mortos no Senhor.
R. Opcional
3. Cite uma bênção dos contemplados com a primeira ressurreição?
R. Opcional
4. O que significa guardar as palavras da profecia do livro?
R. Viver e praticar aquilo que a mente sabe e o coração crê que é verdadeiro.
R. Viver e praticar aquilo que a mente sabe e o coração crê que é verdadeiro.
5. O que João revela a respeito da árvore da vida?
R. Que agora ela estará à disposição dos remidos pelo sangue do Cordeiro.
Fontes:
Bíblia
Sagrada – Concordância, Dicionário e Harpa - Editora Betel,
Revista:
APOCALIPSE – Editora Betel - 2º Trimestre
2012 – Lição 13.
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