LIÇÃO 11 – 16 de março de 2014 – Editora BETEL
TEXTO AUREO
“Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão
misericórdia”. Mt 5.7
Comentarista: Pastor Joabes Rodrigues do Rosário
VERDADE APLICADA
A misericórdia deve ser praticada para com todos, incluindo os que não
professam a mesma fé.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
► Fazer conhecida a origem do
Islamismo;
► Apresentar crenças e pilares da
fé Islâmica;
► Refutar alguns conceitos
Teológicos do Islamismo.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Mt 5.1 - Jesus, pois, vendo as multidões, subiu ao monte; e, tendo se
assentado, aproximaram-se os seus discípulos,
Mt 5.2 - e ele se pôs a ensiná-los, dizendo:
Mt 5.3 - Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino
dos céus.
Mt 5.4 - Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.
Mt 5.5 - Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.
Introdução
Todos os dias, mais de um bilhão de muçulmanos espalhados pelo mundo,
ajoelham em direção a Cidade de Meca, localizada na Arábia Saudita, para
dirigir suas orações a seu deus Alá. O Islamismo é a religião que mais cresce
no mundo, e, em mais de 50 países da África e da Ásia, abarca a maioria da
população. Nos países da Europa e América, são minorias, porém, com um
crescimento alarmante.
OBJETIVO
► Fazer conhecida a
origem do Islamismo;
1. Origem e História do Islam
No século VII, a Península Arábica estava ocupada por povos nômades, que
viviam em regiões desérticas, vagando de um oásis a outro. Caracterizavam-se
pela grande rivalidade entre as diversas tribos e pelo politeísmo religioso.
Naquela época, Meca, uma cidade Árabe, tornou-se um importante centro
comercial, e um grande centro de peregrinação religiosa, onde ficava a “caaba”,
um templo que abrigava ídolos tribais. É Nesse contexto, que nasce o fundador
do Islamismo, Maomé.
1.1. Maomé, o Fundador do Islamismo
Maomé nasceu em 570 da era Cristã, na cidade de Meca, atual Arábia
Saudita, com o nome de Abulqasim Mohamed. Órfão de pai e mãe foi criado por um
avô e mais tarde por um tio, no deserto saudita, entre tribos nômades. Em 610,
diz ter recebido a primeira revelação, quando o “anjo Gabriel” lhe deu a
incumbência de ser o profeta do “único e verdadeiro deus: Alá”. Outras
revelações aconteceram, e Maomé, forma, assim, um conjunto de ensino
catalogados em um livro denominado “Alcorão”, o livro sagrado do Islamismo. Ele
começou suas pregações por volta de 613. Em 622, devido a perseguições, visto
que pregava a existência de um único deus em uma cidade politeísta, fugiu de
Meca, abrigando-se em Medina, cidade chamada posteriormente de “Cidade do
Profeta”. Esta fuga de Maomé é chamada de “Riga de Hégira”. Em Medina, Maomé
conquistou novos adeptos assumindo a autoridade religiosa e política de Medina.
Em 630, retornou e conquistou, pela força, a cidade de Meca e aos poucos foi
conquistando mais adeptos para fé Islâmica. Morreu em 632, aos 62 anos de
idade.
O Alcorão afirma que Abraão orou a Alá e pediu que um profeta
surgisse da descendência de Ismael, para ser um profeta para transmitir sua
palavra: “O Senhor nosso, faz surgir, dentre eles, um Mensageiro, que lhes
transmita as Tuas leis e lhes ensine o Livro, e a sabedoria, e os purifique,
pois Tu és o Poderoso, o Prudentíssimo.” (Alcorão 2:129) Assim,
segundo o Islamismo, a oração de Abraão foi respondida milhares de anos depois,
quando Deus fez surgir o Profeta Mohamed entre os árabes. Os Mulçumanos
acreditam que, assim como Meca foi escolhida para ser um santuário e Casa de
Adoração para toda a humanidade, o Profeta de Meca, Maomé, também foi enviado
para toda a humanidade, sendo ele, o último profeta enviado por Deus. Em Lucas
16.16, Jesus declara que “A lei e os profetas vigoraram até João”, sendo João
Batista o último a exercer o oficio de profeta.
1.2. As “Guerras Santas” do Islamismo
Maomé pregava que era um enviado divino com a missão de restaurar os
ensinamentos originais do judaísmo e do cristianismo, que tinham sido
corrompidos e esquecidos. Porém, após conquistar sua cidade natal (Meca),
persegue de forma ferrenha toda e qualquer manifestação religiosa contrária a seus
ensinos, promovendo a “Jihad” ou “Guerra Santa”. Depois da morte de Maomé, os
seus seguidores promoveram a Jihad contra diversos povos e o Islã se expandiu
conquistando a Pérsia, Bizancio, Península Ibérica, Norte da África entre
outros. E passaram a controlar as principais rotas mediterrânicas. “Guerra
santa”, que de santa só tem o nome, pois os violentos métodos tais como homem
bomba, assassinato de lideranças eclesiásticas e chacina de comunidades
inteiras de cristãos têm sido a atitude de alguns adeptos do Islamismo.
Os muçulmanos não são homogêneos. Há, entre eles, os fundamentalistas.
São adeptos dispostos a criar uma sociedade que segue literalmente os ensinos
do Alcorão. A leitura literal do Alcorão criou grupos radicais dentro do
islamismo, que recorrem às armas para impor sua doutrina e para banir aqueles
que são considerados infiéis. Enfrentam especialmente os aliados a países
ocidentais, considerados resistentes aos ensinos do alcorão. Para os defensores
do Islamismo o fundamentalismo não é uma criação islâmica. Este radicalismo de
alguns grupos é uma interpretação errada, argumentam, e que não existe apoio
para tais violências nos ensinos de Maomé. Porém a história registra outra
versão. Maomé planejou e executou vários ataques surpresa contra todas as
caravanas que se direcionavam para Meca, acabando por conquistá-la em 630.
Maomé se tornou um grande ditador, controlando questões políticas, proibindo e
destruindo com muita violência tudo que era contrário a fé Islâmica, inclusive
o judaísmo e o cristianismo. Hoje, estes grupos radicais e violentos estão
apenas seguindo o exemplo de seu “profeta” e mestre, Maomé.
1.3. Livro Sagrado do Islamismo
Alcorão ou Corão é o livro sagrado do Islamismo. A palavra Alcorão
deriva do verbo árabe que significa “declamar ou recitar”. Os muçulmanos creem
que o Alcorão é a palavra de Alá revelada ao profeta. Esse livro contém os
fundamentos da fé islâmica. Ele narra a história dos escolhidos de Alá e dita
suas normas de vida, incluindo um código penal bastante rigoroso para aqueles
que descumprirem seus mandamentos. O Alcorão fala também de anjos, do juízo
final e da predestinação. Contém instruções que regulamentam as orações,
jejuns, além de regulamentar as relações das pessoas entre si. O fato curioso é
que incorporam elementos fundamentais do judaísmo e do cristianismo, como a
história da criação de Adão e Eva, narrativas das histórias de Abraão, Moisés,
Davi, Salomão e até Jesus Cristo.
Além do Alcorão, há uma segunda fonte doutrinal do islamismo, chamada de
“Suna”. A “Suna” é um conjunto de leis e preceitos baseado nos ditos e feitos
do profeta Maomé, transmitidos de geração em geração até os dias de hoje.
OBJETIVO
► Apresentar
crenças e pilares da fé Islâmica;
2. Os Anjos e os Seres Espirituais
O Islamismo é monoteísta, porém, com um conceito totalmente oposto ao
apresentado na Palavra de Deus.
2.1. A Trindade
Para eles, Deus se chama “Alá” (deus na língua árabe). Por serem
monoteístas absolutistas, não acreditam em um Deus Trino. Acreditam em um Alá
tão santo que o homem comum não pode ter nenhum relacionamento com ele, ficando
a cargo dos anjos e de alguns homens especiais, como os profetas, que são os responsáveis
para transmitir sua vontade. No Islamismo, Jesus é simplesmente um dos 120.000
profetas que veio trazer as mensagens de Alá. O Espírito Santo é desconhecido
pelo Islamismo. No entanto, a Palavra de Deus diz o contrário (Gn 3.8; Tg
2.23).
2.2. Os Anjos e os Seres Espirituais
Acreditam em anjos bons e em anjos maus, sendo que a maioria deles “são
do mau”. Dizem que Satanás se rebelou contra Alá porque não quis prostrar-se
diante de Adão. Ensinam que os anjos bons têm um papel fundamental entre Alá e
os homens, pois assim como Maomé, eles desempenham o papel de mediador entre
ambos. A Bíblia fala da existência e das funções dos anjos e dos profetas,
porém, jamais são vistos como mediador entre Deus e os homens. Tanto anjos como
profetas, são mensageiros de Deus, “Porque há um só Deus, e um só Mediador
entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (lTm 2.5).
2.3. Os Cinco pilares do Islamismo
Um Muçulmano fiel observa cinco pilares: 1) Confissão diária - deve
confessar que não existe outro deus, somente Alá; confessar que Maomé é o
mensageiro de Alá; 2) Deve orar cinco vezes ao dia - oram de manhã, no horário
do almoço, no meio da tarde, ao pôr do sol e antes de dormir, (ajoelhados em
direção a Meca);
3) Doação de esmolas - deve doar 2.5% de seu salário aos pobres;
4) Jejum - deve jejuar no mês lunar, denominado Ramadã;
5) Peregrinação para Meca - Deve ir a Meca, pelo menos uma vez na vida,
se a condição financeira do muçulmano permitir. Estes pilares têm como objetivo
trazer a salvação aos homens, afirmam. A Bíblia diz que a salvação vem pelo
crer no Senhor Jesus (At 16.31).
Além de Meca, cidade natal de Maomé, que é o principal lugar sagrado
para o islamismo, existem mais duas cidades também consideradas sagradas: A
cidade de Medina (lugar onde Maomé edificou a primeira mesquita islâmica); e
Jerusalém (para os muçulmanos foi nesta cidade que aconteceu a ascensão de
Maomé ao paraíso, para ficar ao lado do profeta Moisés e de Jesus). Em Meca,
está localizada a Caaba. Segundo relatos islâmicos, quando Abraão propagou pelo
Iraque a crença monoteísta, foi perseguido; então foi necessário um local
simples para ser o ponto de adoração monoteísta. Ensinam que Abraão escolheu
Meca, por ser geograficamente o centro do mundo. Os Muçulmanos argumentam que a
construção da Caaba está descrita no Alcorão e na Bíblia, e como referência
bíblica utilizam o seguinte texto de Gn 12, 7,8; e no Alcorão: "E quando
Abraão e Ismael elevam as fundações da casa, dizendo, Nosso Senhor! aceita de
nós (este trabalho). Certamente Tu escutas, és conhecedor." (Alcorão
2.127). Anualmente mais de 13 milhões de muçulmanos visitam Mecacom o propósito
de orar ao “deus Alú”.
OBJETIVO
► Refutar alguns
conceitos Teológicos do Islamismo.
3. Alguns conceitos Teológicos do Islamismo
No Islamismo, existe salvação e condenação, porém totalmente diferentes
dos conceitos apresentados pela Bíblia Sagrada.
3.1. A salvação e condenação no Islamismo
A salvação pelo Islamismo depende de dois fatores: A obediência absoluta
ao Alcorão e à prática dos cinco pilares. É verdade que o cristão deve orar,
ajudar os necessitados e jejuar, entretanto, nenhum destes fatores são
garantias da salvação. A salvação não está baseada em méritos humanos, ou
sacrifícios de homem, ou pagamento de valores monetário (lPe 1.19).
3.2. O Paraíso no Islamismo
Segundo o Islamismo, o paraíso, destino dos salvos que são fiéis ao
islamismo, é um lugar cheio de prazeres e delícias. Acreditam que lá haverá
setenta virgens para cada homem que morrer como mártires defendendo a causa
islâmica. Ensinam que os prazeres no paraíso são de natureza carnal. Veja como
é a cegueira espiritual. A Bíblia afirma que o céu foi criado por Deus e é habitação
do Senhor e dos anjos (Salmos 121.2; 124.8; 139.8), assim não haverá lugar para
atos de natureza carnal. Jesus afirma que, na ressurreição, nem se casam nem se
dão em casamento; mas os salvos serão como os anjos no céu (Mt 22.30).
3.3. O Inferno no Islamismo
Os seguidores infiéis do islamismo e os adeptos de outras religiões
serão mandados para as chamas do fogo ardente e lá sofrerão tormento eterno,
ensina o Islamismo. Reivindicam que o islamismo é a única religião que pode
livrar o homem do inferno. Mas afinal de contas, o que deve fazer um muçulmano
para se livrar do inferno islâmico? Pois ao mesmo tempo em que pregam a
obrigação de ajudar ao próximo, praticam a violência contra os ditos infiéis a
Alá?
Conclusão
De acordo com a Federação Islâmica Brasileira, há 1,5 milhão de
muçulmanos no Brasil. Existem mais de cem mesquitas e salas de oração em
solo brasileiro. São Paulo abriga a Mesquita Brasil, a primeira da América
Latina, inaugurada em 1956. Estão crescendo em todo país, construindo; mesquitas
(templos), conquistando adeptos em todas as classes sociais, tornando uma das
seitas mais perigosas e que deve ser refutada.
QUESTIONÁRIO
1. O que é a “Caaba”, segunda a história do Islamismo?
R. A “Caaba”, era o templo que abrigava ídolos tribais na
cidade de Meca.
2. Qual o nome do livro sagrado do Islamismo?
R. Alcorão ou Corão.
3. Qual é o nome dado pelos Muçulmanos à ação de violência contra os
infiéis do islamismo, conhecida também por “Guerra Santa”?
R. Jihad.
4. Segundo um dos cinco pilares do Islamismo, quantas vezes os
muçulmanos devem orar ao dia?
R. Cinco vezes.
5. De acordo com a Federação Islâmica Brasileira, quantos adeptos o
islamismo tem no Brasil?
R. 1,5 milhão de muçulmanos no Brasil.
REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 1º Trimestre de
2014, ano 24 nº 90 – Jovens e Adultos - “Dominical” Professor – RELIGIÕES,
SEITAS E HERESIAS como identificar e refutar os falsos profetas e seus ensinos.
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