Assembléia de Deus de Bom Jesus de Goiás

Assembléia de Deus de Bom Jesus de Goiás

terça-feira, 25 de março de 2014

Igreja Messiânica Mundial

LIÇÃO 13 – 30 de março de 2014 – Editora BETEL
Igreja Messiânica Mundial
TEXTO AUREO

“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”.Jo 14.6

Comentarista: Pastor Joabes Rodrigues do Rosário

VERDADE APLICADA

Jesus é a verdade do caminho pelo qual os homens devem retornar a Deus. Portanto, Ele é o exemplo supremo e o Ilustrador desse caminho.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

 Fazer conhecida a origem da Igreja Messiânica Mundial;
 Combater a heresia das “Três Colunas da Salvação”, conforme ensino da Igreja Messiânica Mundial;
 Refutar as principais heresias da Igreja Messiânica Mundial.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Jo 14.1 - Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
Jo 14.2 - Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar.
Jo 14.3 - E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.
Jo 14.4 - E para onde eu vou vós conheceis o caminho.
Jo 14.5 - Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?


Introdução
A Igreja Messiânica Mundial prega que seu objetivo é construir o “Paraíso Terrestre”, criando e difundindo uma civilização religiosa que se desenvolva lado a lado com o progresso material. Argumentam que o “Paraíso Terrestre” foi anunciado e profetizado por Buda (o fundador do Budismo) e por Jesus Cristo. Para a Igreja Messiânica Mundial, esse paraíso é uma expressão que se refere ao mundo ideal, onde não existe doença, pobreza nem conflito. Conheça um pouco dessa seita através desta lição.

OBJETIVO
 Fazer conhecida a origem da Igreja Messiânica Mundial;

1. Origem e história da Igreja Messiânica Mundial
A Igreja Messiânica Mundial foi fundada inicialmente com o nome “Kanon”, em Tóquio, Japão, em 1o de janeiro de 1935.

1.1. Fundador da Igreja Messiânica Mundial
O Fundador da Igreja Messiânica Mundial, Mokiti Okada, nasceu no dia 23 de dezembro de 1882, no bairro de Hashiba, na cidade de Tóquio, Japão, chamado pelos seus seguidores de “Meishu-Sama” (Senhor da Luz). Consta que Okada deu início a essa seita após ter recebido, em 15 de junho de 1931, no alto do Monte Nokoguiri, no Japão, revelação sobre Deus, o homem e o mundo. Essa revelação dizia que o homem só poderia alcançar a libertação através da purificação do espírito, que vem através do “Johrei” (ver item 2.1). Okada entendeu que seria o início da “Nova Era de Luz no Mundo Espiritual”. Com a morte de Okada em 1955, sua esposa conhecida pelo nome de “Nidai-Sama” (Segundo líder), assumiu a liderança da seita, vindo morrer em 1962, sendo substituída pela sua filha Itsuki Okada, conhecida pelo nome de “Kyoshu-Sama” (mestre que ensina a Luz).
Para os seguidores de Okada ele é "O Senhor da Luz”, colocando-o acima de Cristo. No entanto, este título pertence a Jesus, conforme registrou o Evangelista João, “Pois a verdadeira luz, que alumia a todo homem, estava chegando ao mundo” (Jo 1.9). O Salvador Jesus veio a este mundo como a verdadeira luz; e, nessa condição, a sua função iluminadora não teve começo e não terá fim, diferente do “simples mortal” chamado Mokiti Okada. Jesus, a verdadeira luz, é a fonte e a origem de toda a sabedoria, assim também a sabedoria que há nos homens se deriva Dele; o intelecto humano é apenas um raio do resplendor de Jesus; e a própria razão humana se origina de Deus. A luz que emana de Cristo, também transforma o homem segundo a Sua própria imagem (Rm 8.29), pois os discípulos de Jesus Cristo são moralmente aperfeiçoados, vindo a possuir o amor, a longanimidade, a bondade e a justiça juntamente com todas as qualidades morais (Gl 5.22,23). O alvo da salvação para a humanidade é a transformação do homem, segundo a imagem de Cristo, afim de vir a compartilhar de tudo quanto Ele tem, e de ser tudo quanto Ele é.

1.2. Livro Sagrado
Para a Igreja Messiânica Mundial as obras de Mokiti Okada, “Alicerce do Paraíso” e “Os Milagres do Johrei” e os ensinos de sua esposa, Nidai-Sama, são os livros considerados sagrados.

1.3. Igreja Messiânica Mundial no Brasil
A Igreja Messiânica Mundial chegou ao Brasil em 1955 e, em 1965, construiu seu primeiro templo. Conforme dados dessa seita, atualmente cerca de 3 milhões de pessoas, entre adeptos e simpatizantes, frequentam seus templos no Brasil. A Igreja Messiânica Mundial no Brasil é presidida por Hidenari Hayashi.

OBJETIVO
 Combater a heresia das “Três Colunas da Salvação”, conforme ensino da Igreja Messiânica Mundial;

2. Igreja Messiânica Mundial e “As Três Colunas da Salvação”
Para atingir a salvação, a Igreja Messiânica Mundial ensina que existem três fundamentos, que devem ser praticados, a saber:

2.1. O Johrei
O Johrei é a prática mais importante neste tripé da salvação apresentado pela Igreja Messiânica Mundial. O Johrei é o ato de impor as mãos sobre uma pessoa, com o objetivo de eliminar as impurezas espirituais. Johrei é uma palavra criada por Mokiti Okada, com a junção de dois ideogramas da língua japonesa: “Joh”(purificar) e “Rei”(espírito). Assim ele pregava que esta é uma forma de canalizar com as mãos, a “intangível, infinita e poderosa energia” capaz de “purificar as impurezas do homem e possibilitar que ele se eleve espiritualmente para as camadas onde a Luz é intensa”. Para a Igreja Messiânica Mundial, essa “luz” é a fonte da saúde, da sabedoria e da felicidade. Esta heresia propõe então que simples mortais, usando suas próprias “energias interiores”, têm, em si mesmos, o poder de curar e libertar as pessoas. A Bíblia assevera que se Jesus “vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36).

2.2. Agricultura Natural
A Agricultura Natural que é difundida pela Igreja Messiânica Mundial é um método de Agricultura desenvolvido por Mokiti Okada, cujo objetivo é o cultivo natural de alimentos. Argumentam que a harmonia do meio-ambiente, com a alimentação e com a saúde do homem, trazem qualidade espiritual ao ser humano. Eles creem num sistema agrícola que consiste em cultivar os vegetais da maneira mais natural possível, rejeitando qualquer forma de cultivo que altere o solo. São contra a utilização de agrotóxicos (venenos), e até mesmo adubo de origem animal (esterco), pois todos esses elementos, que são predominantemente utilizados atualmente, segundo essa diretriz, retiram o verdadeiro e natural sabor dos alimentos, bem como prejudicam a saúde do homem, interferindo em sua vida espiritual. O erro dessa heresia está na afirmação de que os alimentos interferem na espiritualidade das pessoas. A recomendação do Apóstolo Paulo deixa bem claro: “Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber” (Cl 2.16).
Lógico que a saúde é fundamental para o homem, porém essa seita extrapola, confundindo responsabilidade para com o templo de Deus, o nosso corpo (ICo 3.17), com aspectos da salvação. Em Mateus 15.11 Jesus afirma: “Não é o que entra pela boca que contamina o homem; mas o que sai da boca, isso é o que o contamina”. Jesus mostra que o verdadeiro problema é a contaminação moral. Para Jesus, os princípios éticos que importam estão relacionados da seguinte forma: “Mas o que sai da boca procede do coração; e é isso o que contamina o homem. Porque do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias” (Mt 15.18,19). Nessa referência, Jesus lista comportamentos que o homem carnal possui, e que nenhum tipo de alimento vai transformá-lo.

2.3. O Belo
Mokiti Okada afirmava que a “consciência do Belo é o que de melhor existe para a elevação dos sentimentos humanos”. Para ele, a missão da arte é enobrecer os sentimentos do homem e enriquecer-lhe a vida, proporcionando-lhe alegria e sentido, interferindo diretamente na espiritualidade do homem. Okada criou museus no Japão, onde reuniu obras de elevado valor artístico e histórico. Realizava encontros de poesia, de humor e de música. Dedicou-se à difusão do Belo como fator essencial para a “salvação do homem”. A arte, o “belo” e a natureza devem ser admirados, mas nunca se deve confundir esta apreciação com a veneração no sentido de buscar neles a salvação (Jo 8.32).

OBJETIVO
 Refutar as principais heresias da Igreja Messiânica Mundial.

3. A teologia da Igreja Messiânica Mundial
Seguidores da doutrina ecumênica pretendem ser uma religião universal, objetivando a união de todas as demais. Porém seus ensinos fundamentais estão distantes do que é ensinado pela Palavra de Deus. Veja alguns temas:

3.1. Deus
A doutrina da Igreja Messiânica Mundial mescla várias concepções em relação a Deus. Fazendo uma verdadeira confusão, apresentam Deus como criador, porém, um Deus que está distante de suas criaturas (doutrina deísta), e, em outros momentos, apresentam Deus fundido na sua própria criação (doutrina panteísta). São também politeístas, visto que têm e veneram um verdadeiro panteão: Deus, Jeová, Logos, Ikoto, Nyorai, Dahis, Tengu, Kannon e muitos outros. Em relação ao deísmo praticado pela Igreja Messiânica Mundial, a Bíblia apresenta um Deus que tem interesse pelas suas criaturas (Teísmo). Em textos como Genesis 3.9, temos o relato de Deus interagindo com Adão; em Genesis 6.13, Deus se comunica com Noé; em 1 Reis 17.2-6, há relatos de Deus cuidando do profeta Elias. Quanto ao ensino panteísta, as Escrituras Sagradas apresentam o Deus Criador distinto de Suas criaturas (Gn 1.1; SI 102.25). Em relação ao politeísmo, A Bíblia afirma categoricamente que “o Senhor é Deus; nenhum outro há senão Ele” (Dt 4.35).

3.2. Jesus Cristo
Para a Igreja Messiânica Mundial, Jesus é apresentado simplesmente como mais um que encontrou a felicidade através da prática das “colunas da salvação” (ver item 2). Para essa seita, Jesus Cristo não é aceito como o Messias; o messias para eles é o seu fundador Mokiti Okada. Ensinam que Okada está acima de Jesus, visto que, para eles, nem mesmo Jesus chegou ao estado de “kenshinjitsu”, como chegou Okada. Sendo assim, Okada é o único a ter tal grau de revelação. Para eles, o salvador deste mundo ou o messias desta seita é este ser humano chamado Okada. Okada, além de não obter a salvação pelos seus méritos, muito menos pode salvar a outros, como querem ensinar os adeptos da Igreja Messiânica Mundial. Okada, ao morrer, foi vencido pelo pecado, pois “o pecado veio a reinar na morte”. Mas Jesus Cristo Ressuscitado salva, pois, através dele, reina a graça pela justiça para a vida eterna (Rm 5.21).
Okada, com sua ufania, colocando-se acima de Deus, é reprovado pelas Escrituras Sagradas. Em Romanos 3.27, lemos: “Onde está logo a jactância? Foi excluída. Porque lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé”. Este texto bíblico põe o homem em seu devido lugar, e também exalta a Deus ao lugar que Ele realmente ocupa. Extrai do homem seu complexo de divindade, aquela atitude que imagina ter: poder e majestade; e atribui essas qualidades à pessoa de Deus, a quem de fato pertencem tais atributos. As heresias de Okada iludem os seus seguidores, privando-os do verdadeiro messias: Jesus Cristo. Desde o Éden (Gn3.15), Deus prometeu levantar um o qual esmagaria a cabeça da serpente. O Messias era esperado, e veio: “Simeão o tomou em seus braços, e louvou a Deus, e disse: Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo, segundo a tua palavra; pois os meus olhos já viram a tua salvação” (Lc 2.28-30).

3.3. A Salvação
Segundo a Igreja Messiânica Mundial, a salvação se dá no momento em que o ser humano se libertar das três desgraças: a pobreza, a doença e os conflitos. Ensinam que somente com a ajuda de Meishu-Sama, (lembrando que este é o nome religioso de Mokiti Okada), e com a prática das “três colunas da salvação (conforme detalhado no item 2 desta lição), o homem conquistará a salvação. A salvação proposta por Deus em Sua Palavra é mais que um estado isento das mazelas desta vida (ICo 15.19), é ter os pecados perdoados e ir morar eternamente com Cristo nos céus de glória.

Conclusão
A Igreja Messiânica Mundial tem, no espiritualismo e no altruísmo, as bases essenciais para a concretização do mundo ideal, isento de doença, pobreza e conflito, limitando a isto a salvação do ser humano. Porém a realidade da vida nesta terra é outra e, por essa razão, a salvação apresentada pela Bíblia Sagrada é mais que isto: é conduzir o homem para viver eternamente com Deus.

QUESTIONÁRIO

1. Qual o significado do nome espiritual do fundador da Igreja Messiânica Mundial, Meishu-Sama?
R. Senhor da Luz.
2. O que é o “Johrei”, utilizado na Igreja Messiânica Mundial?
R. O Johrei é o ato de impor as mãos sobre uma pessoa, com o objetivo de eliminar as impurezas espirituais.
3. O que Ensina a heresia do Deísmo?
R. Ensina que Deus está distante de suas criaturas.
4. A Bíblia revela ao homem um Deus Teísta ou um Deus Deísta?
R. Um Deus Teísta.
5. O que Jesus disse sobre a existência da pobreza no mundo, conforme Mt 26.11?
R. Os pobres, sempre os tendes convosco.

REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Editora Betel 1º Trimestre de 2014, ano 24 nº 90 – Jovens e Adultos - “Dominical” Professor – RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS como identificar e refutar os falsos profetas e seus ensinos.


segunda-feira, 17 de março de 2014

Budismo, e o seu crescimento sutil e silencioso



LIÇÃO 12 – 23 de março de 2014
Budismo, e o seu crescimento sutil e silencioso
 TEXTO AUREO

“Pois todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como o vento, nos arrebatam”. Is 64.6

Comentarista: Pastor Joabes Rodrigues do Rosário

VERDADE APLICADA

A justiça própria é inimiga do Evangelho de Cristo; O homem que busca ser salvo por meio de suas boas obras, está enganando a si mesmo.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

 Levar ao aluno o conhecimento das Origens e História do Budismo;
 Mostrar alguns termos da Teologia Budista;
 Refutar as heresias do Budismo.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Is 64.5 - Tu sais ao encontro daquele que, com alegria, pratica a justiça, daqueles que se lembram de ti nos teus caminhos. Eis que te iraste, porque pecamos; há muito tempo temos estado em pecados; acaso seremos salvos?
Is 64.6 - Pois todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como o vento, nos arrebatam.
Is 64.7 - E não há quem invoque o teu nome, que desperte, e te detenha; pois escondeste de nós o teu rosto e nos consumiste, por causa das nossas iniquidades.
Is 64.8 - Mas agora, ó Senhor, tu és nosso Pai; nós somos o barro, e tu o nosso oleiro; e todos nós obras das tuas mãos.

Introdução
Sem ortodoxia ou crença divina, o Budismo tem conquistado pobres e ricos mundo afora. Cada país ou região onde o Budismo foi difundido, ganharam contornos populares, novos rituais, mosteiros, templos e diferentes escolas; somando atualmente no mundo mais de 400 milhões de adeptos. Essa seita chegou ao Brasil através dos imigrantes japoneses, no início do século XX e, de forma silenciosa e sutil, dia a dia, registra crescimento assustador.

OBJETIVO
 Levar ao aluno o conhecimento das Origens e História do Budismo;

1. Origem e História do Budismo
Na índia, os Brâmanes (casta dos sacerdotes), eram considerados legítimos intermediários entre a humanidade e os deuses. Os indivíduos pertencentes às castas inferiores não podiam realizar rituais e cultos. Por volta do século VI a.C., muitos indianos questionavam a tradição e a rigidez da religião existente: o bramanismo ou religião védica. Foi neste contexto de profunda indagação religiosa e filosófica que o Budismo surgiu.
O sistema de castas dividia a sociedade indiana em quatro classes principais: 1) os Brâmanes (sacerdotes); 2) Os Xátrias (guerreiros); 3) Os Vaixás (comerciantes, camponeses e artesãos);
4) Os Párias (servos). Essas classes, por sua vez, subdividiam-se em dezenas de outras. A classificação das castas era determinada pela hereditariedade, sendo proibida a mistura entre pessoas de castas diferentes. Ensinam que só é possível passar de uma casta para outra pela morte e reencarnação. Quem contrai matrimônio com pessoa de outras castas passa à condição de pária, sendo destituído de todos os direitos sociais. Em 1950, a Constituição Indiana dissolveu o sistema de castas no país, mas elas continuam tendo grande influência social na índia moderna, apesar de haver agora mais mobilidade social entre elas. O tal sistema de castas é reprovada na Bíblia (Gl 3.28).

1.1. O Fundador do Budismo
O fundador foi Siddharta Gautama, nasceu por volta de 560 a.C., na índia. Era um príncipe, que fora criado pelos pais cercado de opulência e longe do sofrimento humano. Aos vinte e nove anos de idade, teve o primeiro encontro com a realidade fora dos muros do palácio. Enquanto passeava entre as pessoas comuns, deparou-se respectivamente com um velho, um doente e um morto - conheceu sofrimentos que jamais imaginou existir. Chocado com essas cenas, decidiu abandonar o palácio e a família para encontrar um meio de superar as dores e os sofrimentos humanos. Após seis anos de intenso sacrifício e peregrinação, Gautama se sentou embaixo de uma figueira para meditar e, depois de oito dias, finalmente sentiu-se iluminado. Conta o Budismo que Gautama havia encontrado a resposta que tanto procurava: “Eu e todos os seres do céu e da terra, simultaneamente, nos tornamos o caminho”. Isso significa dizer que o homem “depende apenas de si mesmo para ser salvo”. Ao adquirir tal compreensão, tornou-se o primeiro “Buda” (iluminado). Gautama morreu aos 80 anos de Idade. Os Budistas acreditam que o maior líder Budista da atualidade, “Dalai Lama”, um monge tibetano, é uma encarnação da divindade.

1.2. O Budismo e sua grande influência no mundo
No século III a.C. o Budismo chegou ao sudeste asiático e se difundiu no Sri-Lanka, Tailândia, Nepal e Butão. No primeiro século da Era Cristã, essa seita atingiu a China, a Mongólia, a Coréia e o Japão, estendendo-se para o Vietnã, Camboja e Indonésia. No Japão, adquiriu “status” de religião oficial. Atualmente, o Japão possui cerca de sete mil templos Budistas, sendo hoje um dos principais centros Budistas do mundo.

1.3. Livro Sagrado do Budismo
A filosofia e a doutrina Budista estão registradas em um conjunto de livros denominados “Cânone”. Escrita originalmente no idioma páli, essa obra é conhecida como “tripitaka” ou “Três Cestos”. Cada cesto reúne um tipo de texto, que trata de: 1) Autodisciplina e regras monásticas; 2) Contém os sermões de Buda, as parábolas e histórias contadas para explicar os ensinamentos e a vida de Buda; 3) Doutrinas e a filosofia Budista. O “Cânone Páli” foi escrito após a morte de Buda e chegou ao Ceilão no século III a. C. De lá, propagou-se para outras regiões, incorporando novos textos. O “Cânone tibetano” inclui, além dos sermões de Buda e das regras monásticas, vários tratados filosóficos, poemas, crônicas e textos de medicina e astrologia.

OBJETIVO
 Mostrar alguns termos da Teologia Budista;

2. A Teologia Budista
A teologia Budista é extensa e complexa; acredita-se que Buda deixou oitenta e quatro mil ensinamentos. Veja alguns deles:

2.1. O Budismo e o ensino sobre Deus.
Os Budistas acreditam em vários deuses, e ensina que a existência deles é transitória; da mesma forma que é transitória a vida humana. Acreditam que, assim como os homens morrem e tornam a nascer, os deuses também passam pelo ciclo do renascimento. Por esse motivo, para o Budismo, os deuses são insignificantes. O episódio da criação do homem é uma prova clara que existe um ser Criador e um ser criado, provando assim a superioridade de Deus em relação à vida meramente humana (Gn 1.27; lTm 6.16).

2.2. O Budismo e o ensino sobre a salvação
Buda ensinava que a salvação se dá com o fim da própria ignorância. Para isso, seria necessário conscientizar das “Quatro Nobres Verdades”: 1) Toda existência implica dor - no nascimento, na idade, na morte e na doença; 2) A origem do sofrimento é o desejo e o apego à busca dos prazeres; 3) A solução para o sofrimento está no controle e abandono desses desejos; 4) Conhecer os oito caminhos que levam ao fim do sofrimento: Crença correta, sentimento correto, fala correta, conduta correta, maneira de viver correta, esforço correto, memória correta e concentração correta. Além disso, os budistas devem seguir um conjunto de normas éticas, denominado “Os Cinco Preceitos” (veja ponto 3.3 desta lição). Em Romanos 3.20, Paulo afirma que a justiça ou retidão pessoal não é suficiente diante de Deus. O Apóstolo Paulo diz que Abraão não foi justificado pelas “obras” da lei, (Rm 4.2). Não existe lei ou norma, por mais louvável e nobre que seja, capaz de transmitir salvação aos homens (G13.21). Assim sendo, não é a obediência a um “conjunto de regras” (Rm 3.28), como ensinai o Budismo, que salvará o homem.
Os oito caminhos, ou “Caminho do Meio” e ainda “O Nobre Caminho Óctuplo” como são também conhecidos, para o Budismo é uma espécie de guia para o desenvolvimento mental das habilidades benéficas que devem ser praticadas. Veja o que significam os oito caminhos: 1) Compreensão correta - entender os ensinamentos de Buda; 2) Pensamento e atitude corretos - pensar o bem; 3) Palavra correta - não mentir e não usar palavras agressivas; 4) Ação correta - não prejudicar nenhuma pessoa ou animal; 5) Modo de vida correto - não causar sofrimento aos outros; 6) Esforço correto - pensar antes de agir; 7) Atenção correta - manter-se alerta e consciente; 8) Concentração correta - manter a mente calma e concentrada A Bíblia afirma que a salvação é individual e obedece a três estágios: 1º justificação, 2º regeneração; 3º santificação. A salvação necessariamente precisa da justificação em Cristo, sem a qual, os outros dois estágios se tomam irrelevantes.

2.3. O Budismo e o ensino sobre o pecado
Segundo a doutrina budista, o pecado está ligado ao desejo; desejo que causa sofrimento e dor, que deve ser eliminado para que o homem se liberte de sua ignorância. A palavra de Deus revela, em Romanos 5.12, o princípio da herança pecaminosa com suas diversas manifestações entre os homens, que governa sobre eles qual um tirano. A Palavra de Deus prova que o pecado é mais que um sentimento; ele penetrou na própria natureza humana (SI 51.5). Porém a Palavra de Deus tem uma notícia salvadora: “onde o pecado abundou, superabundou a graça” (Rm 5.20).

OBJETIVO
 Refutar as heresias do Budismo.

3. Os Principais Ensinos do Budismo
O Budismo ensina que para alcançar a libertação ou a salvação, o homem não depende de nenhum deus ou autoridade transcendental, apenas de si mesmo.

3.1. O Nirvana
Para os budistas, o principal problema da existência humana está no fato dos homens não perceberem que vivem em um mundo gerado por seus sentimentos, pensamentos e desejos. Por isso, eles ficam atados às ilusões produzidas pela própria mente, responsável pelo sofrimento humano. Para interromper o processo de ilusões e dores, os budistas indicam o caminho da “Suprema libertação”, ou seja, a aniquilação de todos os desejos e apegos, quando, então, torna-se possível alcançar um estado de absoluta paz, beatitude e felicidade, definido como “Nirvana”. A Bíblia ensina que a libertação por meios próprios é ineficaz (Jo. 1.29).

3.2. O Carma
A filosofia budista acredita na existência de um ciclo ininterrupto de encarnações e desencarnações. A repetição contínua de nascimentos e mortes ocorre com aqueles que ainda estão presos às ilusões dos desejos. Ao morrer, o ser humano carrega consigo os efeitos de seus atos e pensamentos. Fica aprisionado, retornando ao plano material com os mesmos impulsos, sensações, atrações e experiências de vida. Daí surge a ideia de “Carma”, a lei de causa e efeito, em que as atitudes e ações negativas e positivas são transmitidas de uma vida para outra. Esse ciclo faz parte das construções da mente iludida. Ao atingir o Nirvana, a superação do “eu individual”, a ilusão de renascimentos é dissolvida. Mas Jesus ensinou que as pessoas decidem o seu eterno destino em uma única vida (Mt 25.46). Essa, precisamente, a razão pela qual o Apóstolo Paulo enfatizou que “eis aqui agora o dia da salvação” (2Co 6.2).
Algumas seitas, como o Budismo, ensinam que doenças e outros males da vida, são consequências de atos cometidos em encarnações anteriores; e que, em uma nova encarnação, nasce com um “carma” (ver item 3.2). No texto de João 9.1-3, registra que Jesus curou um homem que havia nascido cego. Os discípulos de Jesus lhe perguntaram: “Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?” (Jo 9.2). Jesus respondeu: “Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus” (Jo 9.3). Se Jesus cresse na lei do carma, não teria dito isso; antes, teria dito que o homem nasceu cego por causa dos pecados cometidos em uma vida anterior. O ensino da reencarnação é contrário ao que é ensinado pelas Sagradas Escrituras como um todo. A doutrina da reencarnação e a doutrina do carma ensinam que as pessoas morrem várias vezes até que alcancem a perfeição (o Nirvana). O texto de Jo 3.3 também é mal interpretado e utilizado pelos defensores da reencarnação. O que Jesus está ensinando não é a reencarnação, mas sim o nascimento espiritual para o reino de Deus.

3.3. Os cinco Preceitos do Budismo
Além de obedecer às “Quatro Nobres Verdades”, (relacionadas no item 2.2 desta lição), os budistas devem seguir um conjunto de normas éticas denominadas “Os Cinco Preceitos”: 1) Não prejudicar ou matar nenhum ser vivo; 2) Não roubar ou pegar algo que não lhe seja ofertado livremente; 3) Controlar o desejo sexual; 4) Não mentir; 5) Não beber nem tomar drogas ou substâncias que embotem a mente. Estes preceitos podem até ser louváveis, mas não salvam (Is 64.6).

Conclusão
Com um código ético, como pode ser percebido nesta lição, os budistas buscam o livramento da pecaminosidade da carne, onde só conseguem, no máximo, reprimir a natureza do “velho homem” (Ef 4.22), pois a libertação do poder do pecado só é, alcançada pela graça salvadora que há em Cristo Jesus: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36).

QUESTIONÁRIO

1. Para o Budismo, alcançar a libertação ou a salvação, o homem depende de quê?
R. Depende apenas de si mesmos.
2. Qual o significado da palavra Buda?
R. Ruminado.
3. Em qual país o Budismo adquiriu “status” de religião oficial?
R. No Japão.
4. Segundo o Budismo, quantos ensinamentos Buda deixou para os seus seguidores?
R. Acredita-se que Buda deixou oitenta e quatro mil ensinamentos.
5. Em Isaías 64.6, a que a Bíblia compara a justiça própria do homem?
R. É como trapo da imundícia.

REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Editora Betel 1º Trimestre de 2014, ano 24 nº 90 – Jovens e Adultos - “Dominical” Professor – RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS como identificar e refutar os falsos profetas e seus ensinos.


terça-feira, 11 de março de 2014

Islamismo, a segunda maior religião do mundo


LIÇÃO 11 – 16 de março de 2014 – Editora BETEL
Islamismo, a segunda maior religião do mundo
TEXTO AUREO

“Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia”. Mt 5.7

Comentarista: Pastor Joabes Rodrigues do Rosário

VERDADE APLICADA

A misericórdia deve ser praticada para com todos, incluindo os que não professam a mesma fé.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

 Fazer conhecida a origem do Islamismo;
 Apresentar crenças e pilares da fé Islâmica;
 Refutar alguns conceitos Teológicos do Islamismo.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Mt 5.1 - Jesus, pois, vendo as multidões, subiu ao monte; e, tendo se assentado, aproximaram-se os seus discípulos,
Mt 5.2 - e ele se pôs a ensiná-los, dizendo:
Mt 5.3 - Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.
Mt 5.4 - Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.
Mt 5.5 - Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.

Introdução
Todos os dias, mais de um bilhão de muçulmanos espalhados pelo mundo, ajoelham em direção a Cidade de Meca, localizada na Arábia Saudita, para dirigir suas orações a seu deus Alá. O Islamismo é a religião que mais cresce no mundo, e, em mais de 50 países da África e da Ásia, abarca a maioria da população. Nos países da Europa e América, são minorias, porém, com um crescimento alarmante.

OBJETIVO
 Fazer conhecida a origem do Islamismo;

1. Origem e História do Islam
No século VII, a Península Arábica estava ocupada por povos nômades, que viviam em regiões desérticas, vagando de um oásis a outro. Caracterizavam-se pela grande rivalidade entre as diversas tribos e pelo politeísmo religioso. Naquela época, Meca, uma cidade Árabe, tornou-se um importante centro comercial, e um grande centro de peregrinação religiosa, onde ficava a “caaba”, um templo que abrigava ídolos tribais. É Nesse contexto, que nasce o fundador do Islamismo, Maomé.

1.1. Maomé, o Fundador do Islamismo
Maomé nasceu em 570 da era Cristã, na cidade de Meca, atual Arábia Saudita, com o nome de Abulqasim Mohamed. Órfão de pai e mãe foi criado por um avô e mais tarde por um tio, no deserto saudita, entre tribos nômades. Em 610, diz ter recebido a primeira revelação, quando o “anjo Gabriel” lhe deu a incumbência de ser o profeta do “único e verdadeiro deus: Alá”. Outras revelações aconteceram, e Maomé, forma, assim, um conjunto de ensino catalogados em um livro denominado “Alcorão”, o livro sagrado do Islamismo. Ele começou suas pregações por volta de 613. Em 622, devido a perseguições, visto que pregava a existência de um único deus em uma cidade politeísta, fugiu de Meca, abrigando-se em Medina, cidade chamada posteriormente de “Cidade do Profeta”. Esta fuga de Maomé é chamada de “Riga de Hégira”. Em Medina, Maomé conquistou novos adeptos assumindo a autoridade religiosa e política de Medina. Em 630, retornou e conquistou, pela força, a cidade de Meca e aos poucos foi conquistando mais adeptos para fé Islâmica. Morreu em 632, aos 62 anos de idade.
O Alcorão afirma que Abraão orou a Alá e pediu que um profeta surgisse da descendência de Ismael, para ser um profeta para transmitir sua palavra: “O Senhor nosso, faz surgir, dentre eles, um Mensageiro, que lhes transmita as Tuas leis e lhes ensine o Livro, e a sabedoria, e os purifique, pois Tu és o Poderoso, o Prudentíssimo.” (Alcorão 2:129) Assim, segundo o Islamismo, a oração de Abraão foi respondida milhares de anos depois, quando Deus fez surgir o Profeta Mohamed entre os árabes. Os Mulçumanos acreditam que, assim como Meca foi escolhida para ser um santuário e Casa de Adoração para toda a humanidade, o Profeta de Meca, Maomé, também foi enviado para toda a humanidade, sendo ele, o último profeta enviado por Deus. Em Lucas 16.16, Jesus declara que “A lei e os profetas vigoraram até João”, sendo João Batista o último a exercer o oficio de profeta.

1.2. As “Guerras Santas” do Islamismo
Maomé pregava que era um enviado divino com a missão de restaurar os ensinamentos originais do judaísmo e do cristianismo, que tinham sido corrompidos e esquecidos. Porém, após conquistar sua cidade natal (Meca), persegue de forma ferrenha toda e qualquer manifestação religiosa contrária a seus ensinos, promovendo a “Jihad” ou “Guerra Santa”. Depois da morte de Maomé, os seus seguidores promoveram a Jihad contra diversos povos e o Islã se expandiu conquistando a Pérsia, Bizancio, Península Ibérica, Norte da África entre outros. E passaram a controlar as principais rotas mediterrânicas. “Guerra santa”, que de santa só tem o nome, pois os violentos métodos tais como homem bomba, assassinato de lideranças eclesiásticas e chacina de comunidades inteiras de cristãos têm sido a atitude de alguns adeptos do Islamismo.
Os muçulmanos não são homogêneos. Há, entre eles, os fundamentalistas. São adeptos dispostos a criar uma sociedade que segue literalmente os ensinos do Alcorão. A leitura literal do Alcorão criou grupos radicais dentro do islamismo, que recorrem às armas para impor sua doutrina e para banir aqueles que são considerados infiéis. Enfrentam especialmente os aliados a países ocidentais, considerados resistentes aos ensinos do alcorão. Para os defensores do Islamismo o fundamentalismo não é uma criação islâmica. Este radicalismo de alguns grupos é uma interpretação errada, argumentam, e que não existe apoio para tais violências nos ensinos de Maomé. Porém a história registra outra versão. Maomé planejou e executou vários ataques surpresa contra todas as caravanas que se direcionavam para Meca, acabando por conquistá-la em 630. Maomé se tornou um grande ditador, controlando questões políticas, proibindo e destruindo com muita violência tudo que era contrário a fé Islâmica, inclusive o judaísmo e o cristianismo. Hoje, estes grupos radicais e violentos estão apenas seguindo o exemplo de seu “profeta” e mestre, Maomé.

1.3. Livro Sagrado do Islamismo
Alcorão ou Corão é o livro sagrado do Islamismo. A palavra Alcorão deriva do verbo árabe que significa “declamar ou recitar”. Os muçulmanos creem que o Alcorão é a palavra de Alá revelada ao profeta. Esse livro contém os fundamentos da fé islâmica. Ele narra a história dos escolhidos de Alá e dita suas normas de vida, incluindo um código penal bastante rigoroso para aqueles que descumprirem seus mandamentos. O Alcorão fala também de anjos, do juízo final e da predestinação. Contém instruções que regulamentam as orações, jejuns, além de regulamentar as relações das pessoas entre si. O fato curioso é que incorporam elementos fundamentais do judaísmo e do cristianismo, como a história da criação de Adão e Eva, narrativas das histórias de Abraão, Moisés, Davi, Salomão e até Jesus Cristo.
Além do Alcorão, há uma segunda fonte doutrinal do islamismo, chamada de “Suna”. A “Suna” é um conjunto de leis e preceitos baseado nos ditos e feitos do profeta Maomé, transmitidos de geração em geração até os dias de hoje.

OBJETIVO
 Apresentar crenças e pilares da fé Islâmica;

2. Os Anjos e os Seres Espirituais
O Islamismo é monoteísta, porém, com um conceito totalmente oposto ao apresentado na Palavra de Deus.

2.1. A Trindade
Para eles, Deus se chama “Alá” (deus na língua árabe). Por serem monoteístas absolutistas, não acreditam em um Deus Trino. Acreditam em um Alá tão santo que o homem comum não pode ter nenhum relacionamento com ele, ficando a cargo dos anjos e de alguns homens especiais, como os profetas, que são os responsáveis para transmitir sua vontade. No Islamismo, Jesus é simplesmente um dos 120.000 profetas que veio trazer as mensagens de Alá. O Espírito Santo é desconhecido pelo Islamismo. No entanto, a Palavra de Deus diz o contrário (Gn 3.8; Tg 2.23).

2.2. Os Anjos e os Seres Espirituais
Acreditam em anjos bons e em anjos maus, sendo que a maioria deles “são do mau”. Dizem que Satanás se rebelou contra Alá porque não quis prostrar-se diante de Adão. Ensinam que os anjos bons têm um papel fundamental entre Alá e os homens, pois assim como Maomé, eles desempenham o papel de mediador entre ambos. A Bíblia fala da existência e das funções dos anjos e dos profetas, porém, jamais são vistos como mediador entre Deus e os homens. Tanto anjos como profetas, são mensageiros de Deus, “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (lTm 2.5).

2.3. Os Cinco pilares do Islamismo
Um Muçulmano fiel observa cinco pilares: 1) Confissão diária - deve confessar que não existe outro deus, somente Alá; confessar que Maomé é o mensageiro de Alá; 2) Deve orar cinco vezes ao dia - oram de manhã, no horário do almoço, no meio da tarde, ao pôr do sol e antes de dormir, (ajoelhados em direção a Meca);
3) Doação de esmolas - deve doar 2.5% de seu salário aos pobres;
4) Jejum - deve jejuar no mês lunar, denominado Ramadã;
5) Peregrinação para Meca - Deve ir a Meca, pelo menos uma vez na vida, se a condição financeira do muçulmano permitir. Estes pilares têm como objetivo trazer a salvação aos homens, afirmam. A Bíblia diz que a salvação vem pelo crer no Senhor Jesus (At 16.31).
Além de Meca, cidade natal de Maomé, que é o principal lugar sagrado para o islamismo, existem mais duas cidades também consideradas sagradas: A cidade de Medina (lugar onde Maomé edificou a primeira mesquita islâmica); e Jerusalém (para os muçulmanos foi nesta cidade que aconteceu a ascensão de Maomé ao paraíso, para ficar ao lado do profeta Moisés e de Jesus). Em Meca, está localizada a Caaba. Segundo relatos islâmicos, quando Abraão propagou pelo Iraque a crença monoteísta, foi perseguido; então foi necessário um local simples para ser o ponto de adoração monoteísta. Ensinam que Abraão escolheu Meca, por ser geograficamente o centro do mundo. Os Muçulmanos argumentam que a construção da Caaba está descrita no Alcorão e na Bíblia, e como referência bíblica utilizam o seguinte texto de Gn 12, 7,8; e no Alcorão: "E quando Abraão e Ismael elevam as fundações da casa, dizendo, Nosso Senhor! aceita de nós (este trabalho). Certamente Tu escutas, és conhecedor." (Alcorão 2.127). Anualmente mais de 13 milhões de muçulmanos visitam Mecacom o propósito de orar ao “deus Alú”.

OBJETIVO
 Refutar alguns conceitos Teológicos do Islamismo.

3. Alguns conceitos Teológicos do Islamismo
No Islamismo, existe salvação e condenação, porém totalmente diferentes dos conceitos apresentados pela Bíblia Sagrada.

3.1. A salvação e condenação no Islamismo
A salvação pelo Islamismo depende de dois fatores: A obediência absoluta ao Alcorão e à prática dos cinco pilares. É verdade que o cristão deve orar, ajudar os necessitados e jejuar, entretanto, nenhum destes fatores são garantias da salvação. A salvação não está baseada em méritos humanos, ou sacrifícios de homem, ou pagamento de valores monetário (lPe 1.19).

3.2. O Paraíso no Islamismo
Segundo o Islamismo, o paraíso, destino dos salvos que são fiéis ao islamismo, é um lugar cheio de prazeres e delícias. Acreditam que lá haverá setenta virgens para cada homem que morrer como mártires defendendo a causa islâmica. Ensinam que os prazeres no paraíso são de natureza carnal. Veja como é a cegueira espiritual. A Bíblia afirma que o céu foi criado por Deus e é habitação do Senhor e dos anjos (Salmos 121.2; 124.8; 139.8), assim não haverá lugar para atos de natureza carnal. Jesus afirma que, na ressurreição, nem se casam nem se dão em casamento; mas os salvos serão como os anjos no céu (Mt 22.30).

3.3. O Inferno no Islamismo
Os seguidores infiéis do islamismo e os adeptos de outras religiões serão mandados para as chamas do fogo ardente e lá sofrerão tormento eterno, ensina o Islamismo. Reivindicam que o islamismo é a única religião que pode livrar o homem do inferno. Mas afinal de contas, o que deve fazer um muçulmano para se livrar do inferno islâmico? Pois ao mesmo tempo em que pregam a obrigação de ajudar ao próximo, praticam a violência contra os ditos infiéis a Alá?

Conclusão
De acordo com a Federação Islâmica Brasileira, há 1,5 milhão de muçulmanos no Brasil. Existem mais de cem mesquitas e salas de oração em solo brasileiro. São Paulo abriga a Mesquita Brasil, a primeira da América Latina, inaugurada em 1956. Estão crescendo em todo país, construindo; mesquitas (templos), conquistando adeptos em todas as classes sociais, tornando uma das seitas mais perigosas e que deve ser refutada.

QUESTIONÁRIO

1. O que é a “Caaba”, segunda a história do Islamismo?
R. A “Caaba”, era o templo que abrigava ídolos tribais na cidade de Meca.
2. Qual o nome do livro sagrado do Islamismo?
R. Alcorão ou Corão.
3. Qual é o nome dado pelos Muçulmanos à ação de violência contra os infiéis do islamismo, conhecida também por “Guerra Santa”?
R. Jihad.
4. Segundo um dos cinco pilares do Islamismo, quantas vezes os muçulmanos devem orar ao dia? 
R. Cinco vezes.
5. De acordo com a Federação Islâmica Brasileira, quantos adeptos o islamismo tem no Brasil? 
R. 1,5 milhão de muçulmanos no Brasil.

REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


Editora Betel 1º Trimestre de 2014, ano 24 nº 90 – Jovens e Adultos - “Dominical” Professor – RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS como identificar e refutar os falsos profetas e seus ensinos.