Assembléia de Deus de Bom Jesus de Goiás

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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Wicca - Um nome moderno para a velha bruxaria

LIÇÃO 9 – 02 de março de 2014 

Wicca - Um nome moderno para a velha bruxaria

TEXTO AUREO

“Abandonaram o Senhor Deus de seus pais, que os tirara da terra do Egito, e foram-se após outros deuses, dentre os deuses dos povos que havia ao redor deles, e os adoraram; e provocaram o Senhor à ira, abandonando-o, e servindo a baalins e astarotes”. Jz 2.12,13

Comentarista: Pastor Joabes Rodrigues do Rosário

VERDADE APLICADA

Baal, Astarote, Duendes, Fadas e “Bruxinhos do Bem”, são nomes utilizados pelo paganismo, no decorrer da história da humanidade, para camuflar a verdadeira identidade da velha serpente: Lúcifer.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

 Fazer conhecida a origem da Seita Wicca;
 Conhecer as Divindades Wiccanianas;
 Refutar as principais heresias do Wiccanismo.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Jz 2.11 - Então os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do Senhor, servindo aos baalins;
Jz 2.12 - Abandonaram o Senhor Deus de seus pais, que os tirara da terra do Egito, e foram-se após outros deuses, dentre os deuses dos povos que havia ao redor deles, e os adoraram; e provocaram o Senhor à ira,
Jz 2.13 - abandonando-o, e servindo a baalins e astarotes.
Jz 2.14 - Pelo que a ira do Senhor se acendeu contra Israel, e ele os entregou na mão dos espoliadores, que os despojaram; e os vendeu na mão dos seus inimigos ao redor, de modo que não puderam mais resistir diante deles.

Introdução
Através de livros, desenhos animados e filmes, a bruxaria tem adentrado nos lares em todo mundo. Estão inculcando, tanto nas crianças como nos adultos, a existência de “bruxinhos do bem”. Crenças e rituais praticados pelos Wiccanos lembram as religiões pagãs, que buscavam “equilíbrio”, dizem eles, “entre o bem e o mal”. A sua adoração é dirigida a divindades composta por duas deidades: “a deusa mãe”, que para eles representa a parte feminina do poder; e o “deus cornífero” que é venerado por eles como poderoso pelo fato de possuir chifres. Conheça, através desta lição, um pouco dessa seita, que é atualmente a principal divulgadora da bruxaria moderna.

OBJETIVO
 Fazer conhecida a origem da Seita Wicca;

1. Histórico da Bruxaria chamada Wicca
Wicca, seita popularizada por Gerald Brosseau Gardner, nascido em 13 de junho de 1884, na Inglaterra, faleceu em 12 de fevereiro de 1964. Gardner era fascinado pelo ocultismo, buscando contato com várias seitas e, em diversos lugares do mundo, foi agregando conhecimento e crenças em bruxaria. Antes de criar suas próprias doutrinas, Gardner foi membro da Maçonaria, membro da Rosa-cruz, fez parte de grupos praticantes de bruxaria na Inglaterra e sofreu a influência do amigo Aleister Crowley, um homem conhecido pela prática e pela divulgação do culto satânico.
A Wicca chegou ao Brasil em meados da década de 80. Somente a partir do início dos anos 90, é que surgiram, no mercado brasileiro, os primeiros livros sobre o assunto; que são traduções de obras populares nos Estados Unidos, de autores como Lois Bourne, Scott Cunningham e Laurie Cabot. Apenas a partir de 1998, é que se nota uma multiplicação de títulos e uma grande difusão da sua doutrina aqui no Brasil. Essa propagação se deu principalmente através da Internet, onde o número de referências e sites sobre o assunto ultrapassam hoje 50 mil. Atualmente no Brasil existe uma associação registrada - a Abrawicca - com ramificações na maioria dos estados brasileiros e uma igreja registrada em Minas Gerais.

1.1. O Termo “Wicca”
Com a publicação de seus livros “A Bruxaria Hoje” (1954) e “O Sentido da Bruxaria” (1959), Gardner se popularizou na Inglaterra espalhando rapidamente seus ensinos em todo Reino Unido. As doutrinas formuladas nestas obras foram denominadas, tempos depois, de Gardnerianismo. Nessas obras, Gardner resgatou o termo “Wicca”, porque em épocas remotas os "Bruxos" eram chamados de "wiccas" (os sábios). A palavra wicca é oriunda do termo inglês Witchcraft (bruxaria).

1.2. A Prática do Wiccanismo
Gardner, misturando rituais antigos de feitiçaria com ritos de seitas orientais, criou um novo modelo para a prática antiga de bruxaria. Há duas formas de se seguir um rito wiccano: a primeira é sozinho, onde o praticante é denominado “bruxo solitário”; a segunda é a forma chamada “covens” (comunidade praticantes dos rituais Wiccanos), onde vários praticantes se reúnem para seus ritos. Um exemplo de rito é o círculo de adoração, onde é traçada uma linha com sal grosso, areia fina, uma pequena bancada que serve de altar, onde se põem incenso e o material (dependendo do que se quer fazer). Em algumas ramificações da Wicca, os rituais são realizados com os praticantes totalmente nus, um verdadeiro culto à promiscuidade.

1.3. A Iniciação ao Wiccanismo
Para se tornar um wiccaniano, o candidato passa por várias etapas, cada uma delas com seus rituais, que vão desde a prática do ato sexual entre o candidato e um alto sacerdote ou sacerdotisa Wiccana, conforme o sexo do candidato, até a prática homossexual.

OBJETIVO
 Conhecer as Divindades Wiccanianas;

2. As Divindades Wiccas
Os Wiccanos celebram “o casal divino”: a “deusa mãe” e o “deus cornífero”. Esses dois possuem muitas faces - faces representadas por diversos deuses e deusas em várias culturas espalhadas pelo mundo.

2.1. A “deusa mãe”
A “deusa” é retratada pelos wiccanos como uma deusa tríplice: uma deusa virgem; uma deusa-mãe; e uma deusa anciã. Cada uma tem associações diferentes, ou seja: a virgindade, a fertilidade e a sabedoria. Ela também é comumente descrita como a “deusa lua” ou simplesmente a “deusa mãe” por ser a figura da mãe a mais forte. Os Wiccanos atribuem a ela o ato da criação de todas as coisas, inclusive a criação do próprio “deus chifrudo”, que ao ser criado conquistou a igualdade à “deusa mãe”, equivalendo a ela em importância. Em João 1.1-3, encontra-se o relato bíblico informando quem de fato é o autor da criação: Jesus. Ele é o agente da criação de todas as coisas (Jo 1.3).

2.2. O “deus cornífero” ou “deus chifrudo”
Mesmo com um nome que faz referência a um “deus possuidor de chifres”, os wiccanos desconversam, dizendo que um “deus chifrudo” simboliza poder e força, e não o diabo. Diferente do que pregam, ao dizer que nas civilizações antigas os chifres é uma representação da masculinidade, mas, na verdade, o que é adorado não é uma figura masculina e sim uma divindade, neste caso, uma divindade chifruda. Isso é uma retomada a bruxaria e aos cultos a demônios.

2.3. A Bíblia condena as divindades wiccanas
Estas divindades wiccanas, ao longo da história, tiveram vários nomes. A “deusa mãe” foi chamada de: Artemes, Astarote, Diana, etc. O “deus chifrudo” foi conhecido como: Apoio, Cernutos, Lúcifer, Osires, etc. Essas divindades e os cultos a elas são práticas antigas, pois há relatos na Bíblia Sagrada que Deus abandonou o povo de Israel por prestar culto a Asterote, “a deusa mãe” (Jz 2.12-14). Salomão se entregou aos deuses de suas mulheres: Quemos, Moloque; edificando altares e prestando-lhes cultos (lRs 11.7). Além de praticar a idolatria “fez para todas as suas mulheres estrangeiras, as quais queimavam incenso e ofereciam sacrifícios a seus deuses” (lRs 11.8). Como consequência desse apoio e prática idólatra, o Rei Salomão perdeu o seu reino (lRs 11.11), porque seguiu outros deuses, não guardando o Pacto e os Estatutos que Deus ordenou.

OBJETIVO
 Refutar as principais heresias do Wiccanismo.

3. Principais heresias Wiccas
Não existe nenhum tipo de "livro sagrado" ou "revelação" na Wicca. As fontes que fundamentam a crença e a prática desta seita são literaturas sobre a bruxaria, que consiste basicamente em obras (na sua maior parte estrangeiras) de sacerdotes wiccanos renomados, como os escritos de Gardner. Destaca-se porém algumas heresias, como segue:

3.1. Princípio Ético
O princípio ético que rege os wiccanos diz: “Se não causar dano a ninguém, faça o que quiser”. Uma liberdade sem limites que leva muitos a ações de total irresponsabilidade, visto que o “causar dano” fica a critério do praticante da ação. Quando o homem faz o que quer, baseado neste princípio, comete pecados (Ec 12.14).
Este princípio ético dos wiccanos revela todo egoísmo, a cobiça, a luxúria e a plena satisfação dos seus próprios desejos sensuais. Por essa razão, o homem sofre a reprovação de Deus. Ainda hoje, e entre gente civilizada, pessoas destituídas de qualquer sentimento de responsabilidade para com os seus semelhantes e para com o próprio Deus, obedecendo a seus próprios instintos e dominados pelas suas paixões carnais, fazem o que querem. Mas, até que ponto se tem consciência que ao fazer o que quer, não está ferindo o direito do outro? Uma religião impura resulta numa vida também impura. Esse quadro do paganismo, relatado pelo Apóstolo Paulo, retrata bem os dias atuais, onde os vícios desavergonhados e pecados antissociais revelam um tempo de indivisível decadência moral, graças às heresias como esta, “faça o que quiser”. Devemos ter o cuidado de não confundir tal afirmação Wicca com o livre arbítrio; vale a pena lembrar que Deus não deu o livre arbítrio para o homem pecar, e sim, para que o ato de servir a Deus seja uma escolha e não uma obrigação.

3.2. Conceito de Bem e Mal
“O que é mal para uma pessoa, pode ser um bem para outra”, este é o conceito do bem e do mal que rege os wiccanos. Para eles, a existência do mal é fundamental para dar sentido ao bem. Assim, veneram as trevas e o mal. A Palavra de Deus, no entanto, condena veemente tal prática ao afirmar que “quem anda nas trevas não sabe para onde vai” (Jo 12.35). O Cristão deve andar em novidade de vida e em plena luz (Ef 5.8). Praticar o bem e fugir do mal e de sua aparência, faz parte do dever do cristão (lTe 5.22), pois o mal, na Bíblia, é sempre visto como desequilíbrio. O homem, por causa do pecado, tornou-se um desajustado espiritual, restando a ele a condenação, se o mesmo não se arrepender de seus pecados.

3.3. Ensino dos Sabás e Esbás.
Sabás, “A Roda do Ano” ou “mandala da natureza”, como também é conhecida, são celebrações comemorativas que marcam as mudanças das estações do ano. É uma ocasião em que os bruxos celebram a natureza, dançam, cantam, deleitam-se com alimentos e honram as deidades, principalmente a “deusa” da fertilidade e seu consorte, como o denominam: “deus chifrudo”. Em certas tradições Wiccanas, a “deusa” é adorada nos “sabás” da primavera e do verão, enquanto o “deus chifrudo” é homenageado nos “sabás” do outono e do Inverno. Os “esbás” são o nome dado aos rituais de adoração, que acontecem nos momentos das celebrações. Há relatos que, nessas celebrações, os rituais são praticados pelas pessoas totalmente nuas.
No Velho Testamento, encontramos inúmeros registros de práticas idólatras, todas condenadas por "Deus, dentre elas, a que “queimavam incenso a Baal, ao sol, à lua, aos planetas, e a todo o exército do céu” (2Rs 23.5). A natureza deve ser preservada e até mesmo admirada, mas nunca se deve confundir este cuidado com a veneração no sentido de prestar-lhe cultos. A Palavra de Deus não deixa dúvidas ao declarar que o homem não deve ter outro Deus (Ex 20.3), visto que a própria natureza é a manifestação da glória de Deus (Sl 19.1). A própria criação de Deus é convidada a louvar a Deus: “Cantai alegres, vós, ó céus, porque o Senhor o fez; exultai vós, as partes mais baixas da terra; vós, montes, retumbai com júbilo; também vós, bosques, e todas as suas árvores; porque o Senhor remiu a Jacó, e glorificou-se em Israel.” (Is 44.23)

Conclusão
A seita Wicca vem ganhando um sólido espaço entre as múltiplas religiões no Brasil. Embora ainda carente de algumas definições e bastante associada ao esoterismo, está sendo disseminada através da Internet, nos inúmeros títulos nas livrarias e mesmo em publicações populares distribuídas nas bancas de jornal, trazendo heresias que devem ser refutadas, visto que é uma crença baseada, principalmente, na magia, prática condenada por Deus.

QUESTIONÁRIO

1. Como Aleister Crowley era conhecido?
R: Pela prática e pela divulgação doculto satânico.
2. Como os “Bruxos” eram chamados?
R: De “wiccas” (os sábios).
3. Como Gardner criou um novo modelo para a prática antiga de bruxaria?
R: Misturando rituais antigos de feitiçaria com ritos de seitas orientais.
4. Por que o Rei Salomão perdeu o seu reinado?
R: Seguiu outros deuses não guardando o pacto e os estatutos que Deus ordenou.
5. Quais as fontes da doutrina wiccana?
R: Literaturas sobre a bruxaria.

REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Editora Betel 1º Trimestre de 2014, ano 24 nº 90 – Jovens e Adultos - “Dominical” Professor – RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS como identificar e refutar os falsos profetas e seus ensinos.


terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Seicho-No-lê, a seita oriental mais popular no Brasil

LIÇÃO 8 – 23 de fevereiro de 2014
 Seicho-No-lê, a seita oriental mais popular no Brasil

TEXTO AUREO

“Do suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, porque dela foste tomado; porquanto és pó, e ao pó tornarás”. Gn 3.19

Comentarista: Pastor Joabes Rodrigues do Rosário

VERDADE APLICADA

O pecado, o sofrimento e a morte, são realidades incontestes na vida do ser humano; até o mais indouto entre os homens tem conhecimento dessa verdade.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

 Apresentar aos alunos a base histórica do movimento Seicho-No-lê;
 Mostrar seus principais ensinamentos;
 Aprender a refutar, com base bíblica, as doutrinas diabólicas das Seicho-No-lê.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Gn 3.16 - E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a dor da tua conceição; em dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.
Gn 3.17 - E ao homem disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei dizendo: Não comerás dela; maldita é a terra por tua causa; em fadiga comerás dela todos os dias da tua vida.
Gn 3.18 - Ela te produzirá espinhos e abrolhos; e comerás das ervas do campo.
Gn 3.22 - Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem se tem tornado como um de nós, conhecendo o bem e o mal. Ora, não suceda que estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente.
Gn 3.23 - O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden para lavrar a terra, de que fora tomado.

Introdução
A Seicho-No-lê é a seita oriental mais popular no Brasil. Através de literatura com conteúdo de autoajuda e otimismo, fartamente distribuídas gratuitamente em consultórios médicos, odontológicos e em hotéis, tem conquistado muitos adeptos. Com um apelo ao ecumenismo, afirmando, dentre outras heresias, que todos os caminhos levam a Deus, contraria o que Jesus Cristo afirmou (Jo 14.6). É uma seita em franco crescimento no Brasil, justificando uma lição dedicada ao estudo da mesma.

OBJETIVO
 Apresentar aos alunos a base histórica do movimento Seicho-No-lê;

1. A Seita Seicho-No-Iê
Seicho-No-lê significa “Lar do Progredir Infinito”, e tem suas origens no Japão. Foi fundada em março de 1930, por Masaharu Taniguchi.

1.1. Quem foi Masaharu Taniguchi
Masaharu Taniguchi, nascido em 22 de novembro de 1893, na cidade de Kobe (Japão). Nasceu em uma família muito pobre e foi criado por seu tio, que era muito severo. Taniguchi leu muitos livros com conteúdo de filosofia naturalista. Na idade tenra, já demonstrava, através de seu comportamento, uma desilusão com a vida. Começou seus estudos universitários, onde leu obras de cunho naturalista, mas não concluiu a faculdade devido a enfermidades e desilusões amorosas. Após um período no ocultismo, na parapsicologia e nas seitas orientais, Taniguchi foi influenciado pelo ensino onde afirmava que a existência da matéria, e que a dor e o sofrimento é fruto da imaginação meramente humana. Após o falecimento de Masaharu Taniguchi, em 17 de junho de 1985, seu genro e herdeiro espiritual, Seicho Taniguchi, passou a ser o Supremo Presidente da Seicho-No-lê.

1.2. Início da Seicho-No-Iê
Em 1922, Taniguchi escreveu um livro, que serviu de base para a teologia da Seicho-No-lê, intitulado “Para a Santidade”, obtendo grande aceitação do público. Em 1928, Taniguchi afirmou que foi “iluminado”, e começou pregar suas heresias através de uma revista, com o mesmo nome da seita, que, em 1935, tinha mais de trinta mil assinantes.

1.3. Seicho-No-lê no Brasil
Chegou ao Brasil em 1930, com os imigrantes japoneses. No dia 10 de agosto de 1952, autorizada pela Sede Internacional da Seicho-No-Iê, no Japão, foi instituída a Sociedade Religiosa Sei-cho-No-Iê no Brasil, hoje Igreja Seicho-No-Iê. Tem sua sede em São Paulo desde 1955. Possui uma propriedade em Ibiúna-SP, onde os fiéis se reúnem para a prática da meditação espiritual. Está espalhada principalmente pelos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Goiás, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco.

OBJETIVO
 Mostrar seus principais ensinamentos;

2. Ensinos da Seicho-No-Iê
Ao acreditar que todas as religiões são luzes de salvação que emanam de um único Deus, divulgam ensinos totalmente contrários a Palavra de Deus, dentre eles destaca-se:

2.1. O Jissó
O Jissó, na Seicho-No-Iê, quer dizer: mundo real. Segundo eles, o homem vive em um mundo idealizado por Deus e que deve ser vivido sem doenças, morte, envelhecimento e sem sofrimento. Entretanto há uma contradição vivida por eles, como é contraditória toda heresia: é que os adeptos desta seita, além das dores que sentem, estão envelhecendo e morrendo também. Aliás, todos estão envelhecendo, adeptos ou não desta seita. Sabe-se, pela Bíblia, que o Éden, lugar idealizado e criado por Deus, era a morada perfeita do homem, mas como consequência do pecado foi expulso de lá, trazendo-lhe como resultado dor e sofrimento (Gn 3.19), e que o livramento deste corpo de dor acontecerá no arrebatamento da Igreja, quando, então, teremos um corpo glorioso (lTs 4.17;lCo 15.53,54).

2.2. A Shinsokan
A Shinsokan é uma oração, invocada apenas em pensamento, que deve ser praticada diariamente pelos seguidores da Seicho-No-Iê. O conteúdo desta oração é: “Neste momento, deixo o mundo dos cinco sentidos e entro no mundo da imagem verdadeira”. Em seguida fazem outras mentalizações, utilizando frases tais como: “É oceano de infinita sabedoria de Deus; é oceano de infinito amor de Deus; é oceano de infinita provisão de Deus.” Frases como estas são mentalizadas várias vezes e seguidas de exercícios de respiração e encerram a meditação com o “cântico da grande harmonia”, entrando assim, segundo eles, na dimensão do Jissó. A oração que Jesus ensinou é bem real, e excede uma mera mentalização, pois deve ser pronunciada, conforme o ensino de Jesus, e que começa com um diálogo verdadeiro entre interlocutores: “Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome”; contendo confissão: “perdoa-nos as nossas dívidas”; e declaração de perdão: “como nós também temos perdoado aos nossos devedores”; encerrando com o reconhecimento de Seu Senhorio: “Porque teu é o reino e o poder” (Mt 6.13). A oração deve ser dirigida a Deus, em nome de Jesus (Jo 14.13).
Quando o salmista afirma em Salmo 1.2 que “meditar de dia e de noite” deveria ser uma prática, ele não estava apoiando as doutrinas orientais que pregam a meditação transcendental, que visa esvaziar a mente de alguém com o objetivo de “esquecer”, da realidade, das mazelas daqueles que não têm Jesus. O “meditar”, segundo o salmista, é ocupar o pensamento com a Palavra de Deus. O texto diz: meditar “na lei” de Deus, ou seja, na sua Palavra e não no vazio. A meditação aconselhada pelo salmista difere da meditação ensinada pelas seitas, conforme algumas observações: 1) Objeto da oração - Alguém (e não um vazio); 2) Propósito - Adoração a Deus (não é fusão com Deus); 3) Mediador- Jesus (não é intuição humana); 4) Campo de ação - através da razão (não é irracional); 5) Poder - pela graça de Deus (não pelo esforço humano); 6) Estado imediato - concentração (e não mero relaxamento).

2.3. As Doenças
Para a Seicho-No-lê as doenças são apenas ilusões, como também a dor, isso porque, segundo eles, a matéria não tem existência real. Segundo esta heresia, as formas físicas e materiais não passam de sombras da luz celeste a refletir-se sobre a terra. Entendem mal quando ensinam que “Como Deus não criou a doença, a doença hão existe.” Pregam que “de agora em diante não existirá mais nenhum sofrimento, nenhuma tristeza, nenhuma decepção e nenhum desapontamento” A Seicho-No-lê ensina que os seguidores precisam controlar suas mentes e que a felicidade deve ser procurada pelo próprio homem através da meditação. Ao contrário do que afirmam, a verdade é outra, pois tanto a Bíblia como a própria ciência comprovam a realidade da dor e a existência das enfermidades (2Co 11;12; Jó 2.7,8).
A ciência comprova que a dor é uma bênção de Deus, pois é um mecanismo que serve para chamar a atenção. Imagina se um objeto cortante ao penetrar no corpo de um ser humano, ou até mesmo no corpo de um animal, não provocasse dor? A dor é um aviso que algo está errado, fazendo com que a pessoa tome uma atitude. Jesus avisou os discípulos que “no mundo tereis aflição” (Jo 16.33). A experiência humana, diferente da heresia Seicho-No-lê, comprova a realidade da doença, da dor e do sofrimento; em sã consciência, ninguém pode negá-los.

OBJETIVO
 Aprender a refutar, com base bíblica, as doutrinas diabólicas das Seicho-No-lê.

3. As Principais Heresias da Seicho-No-Iê
Com uma aparência inocente, que, para alguns desavisados, não passam de palavras “positivas” e “pensamentos que ajudam”, esta seita tem, no bojo dos seus ensinos, heresias perigosas, que vão de encontro a Palavra de Deus.

3.1. Para a Seicho-NoIê Deus é apenas uma energia
Para a Seicho-No-Iê Deus é apenas uma energia vital. Denominam Deus de “Amenominaka-nushi” (deus absoluto); para eles, é o mesmo deus conhecido por todas as religiões. Esse ensino e a prática dessa seita são tão contraditórios, que eles esquecem que, se Deus fosse apenas uma energia, esse Deus não teria qualidades pessoais, das quais eles mesmos fazem referência, conforme suas próprias orações (a Shinsokan). A Bíblia Sagrada refuta esta heresia, apresentando Deus como uma pessoa: Deus fala com as suas criaturas (Gn 1.28-30; Ex 3.4-21); Deus interage com os homens (Ex 13.21; 14.1).
Os atributos comunicáveis de Deus (são aqueles que se relacionam com os seres por Ele criados, também conhecidos como atributos morais), é uma prova de que Deus não é apenas uma energia vital. As Escrituras Sagradas ensinam sobre estes atributos, veja alguns: 1) Fidelidade - Dt 7.9;Js 23.14 e Sl 89.2; 2) Bondade - Mt 5.45; 3) Santidade - Êx 15.11; Js 24.19); 4) Justiça - Rm 4.5; 5) Veracidade - Nm 23.19; 6) Misericórdia - Tt 3.5; Lm 3.22; Is 49.13; 7) Amor - Jo 3.16; Rm 5.8); 8) Sabedoria - Sl 104.24.

3.2. Para a Seicho-No-Iê, o pecado é mera ilusão da mente
Afirmam que o pecado é uma mera ilusão da mente, visto que Deus não criou o pecado. O pecado, segundo a Bíblia, é toda transgressão contra Deus e Sua Palavra. Isto incluiu até mesmo uma parcela dos anjos (2Pe 2.4). O pecado atingiu toda a humanidade através de Adão. (Rm 5.19a; 3.23; 5.12).
Qualquer pessoa racional e de bom senso observa, através da história, que alguma coisa está errada com o homem. Não somente os religiosos, mas também os psicólogos e sociólogos admitem o erro que existe no homem e que atrapalha o seu ajustamento consigo mesmo e com os outros. A Doutrina do Pecado é uma das mais importantes doutrinas cristãs, pois, além de mostrar a realidade em que, o homem sem Deus, em consequência do pecado, aponta também para a impossibilidade do homem sair de onde está pelos seus próprios méritos, mostrando-lhe necessidade de aceitar a Graça Salvadora que há em Cristo Jesus. O pecado é tão real, que todos os seres humanos possuem uma inclinação no coração para o mal ou para aquilo que desagrada a Deus. O salmista Davi reconhece os muitos pecados que havia cometido, mesmo sendo um homem de Deus. Ele reconhece que fez o que fez porque era pecador (Sl 51.5) e precisava ser perdoado até pela maldade presente nos seus atos (Sl 32.5). Reconhecer a realidade do pecado não é tarefa fácil, mas é só reconhecendo a gravidade do pecado que o homem se conscientiza da necessidade da salvação (Lc 15.18).

3.3. A Salvação para a Seicho-No-lê é uma condição de vida meramente terrena
A salvação para eles está no conhecimento da “Realidade Prima”, ou “Mente de Deus”. A definição destas afirmações para ele é: “o mal, as doenças e a matéria são inexistentes, e que o mundo real é isento de qualquer imperfeição”. Assim, pregam que a salvação consiste em livrar-se das doenças e ter uma vida financeira próspera. Ou seja, a salvação está limitada apenas a benefícios terrenos. O Apóstolo Paulo afirma que “Se é só para esta vida que esperamos em Cristo, somos de todos os homens os mais dignos de lástima” (ICo 15.19), e que tanto os mortos que serão salvos, ressuscitarão, como os vivos, terão um encontro com Senhor nos ares, e, assim, viverão para sempre com o Senhor (lTs 4.17).

Conclusão
Como pode ser constatado através de suas doutrinas e práticas religiosas, a Seicho-No-lê é um sincretismo religioso, que deve ser combatido. De forma sutil tem adentrado nas mentes de pessoas que não têm o conhecimento da verdade, que liberta das enfermidades, da triste realidade do pecado, e que leva o homem a Deus (Jo 8.32).

QUESTIONÁRIO

1. Na lição a oração é um diálogo real ou apenas uma meditação?
R. A Oração deve ser real, um diálogo verdadeiro entre interlocutores.
2. Por que Deus não pode ser apenas uma Energia? Argumente.
R. Porque Deus tem qualidades pessoais.
3. Através de quem o pecado atingiu toda a humanidade?
R Através de Adão.
4. Segundo a Bíblia, qual é o conceito de Pecado?
R É toda transgressão contra Deus e Sua Palavra.
5. A salvação se limita a vida terrena? Justifique.
R. Não. A Bíblia afirma que existe uma salvação para a raça humana que irá além de uma simples qualidade de vida nesta terra.

REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Editora Betel 1º Trimestre de 2014, ano 24 nº 90 – Jovens e Adultos - “Dominical” Professor – RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS como identificar e refutar os falsos profetas e seus ensinos.


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Catolicismo Romano

LIÇÃO 7 – 16 de fevereiro de 2014
Catolicismo Romano
TEXTO AUREO

“Mas o nosso Deus está nos céus; ele faz tudo o que lhe apraz”. SI 115.3

Comentarista: Pastor Joabes Rodrigues do Rosário

VERDADE APLICADA

A oração cristã tem como alvo Deus, mediado pelo único intercessor: Jesus Cristo, que está nos céus à destra do Pai Celestial.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

 Mostrar que a Igreja Católica Romana abandonou os princípios bíblicos, culminando com a necessidade de uma reforma;
 Refutar as Idolatrias do Catolicismo Romano;
 Combater as Heresias da Igreja Católica.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

SI 115.4 - Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos do homem.
SI 115.5 - Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não veem;
SI 115.6 - Têm ouvidos, mas não ouvem; têm nariz, mas não cheiram;
SI 115.7 - Têm mãos, mas não apalpam; têm pés, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta.
SI 115.8 - Semelhantes a eles sejam os que fazem, e todos os que neles confiam.


Introdução
Seguindo suas próprias tradições e não a palavra de Deus, a Igreja Católica Romana se desviou das verdades bíblicas. Adoração às imagens, veneração a Maria, instituição do papado e inserção de outras heresias em suas doutrinas. Esta lição refutará as principais heresias do Catolicismo Romano.

OBJETIVO
 Mostrar que a Igreja Católica Romana abandonou os princípios bíblicos, culminando com a necessidade de uma reforma;

1. Os primórdios da Igreja Católica
Católico (do grego katholikos), com o significado de “geral” ou “universal”; Apostólica porque ela teve em seu comando inicial os Apóstolos de Jesus Cristo; e Romana, por ter conquistado o título de Igreja Oficial do “Santo” Império Romano.

1.1. A Romanização da Igreja
Após vitória sobre seus opositores, vitória esta atribuída ao Deus Cristão, Constantino se torna imperador do Império Romano. Grato a Deus, Constantino supostamente se converte ao cristianismo, instituindo em 313 d.C. o “Edito de Milão”, que oficializava o fim das perseguições aos seguidores de Cristo. A partir deste edito, a Igreja não só deixou de sofrer perseguições como também passou a gozar dos favores do Império. Em 380 d. C. a Igreja Católica Apostólica se romanizou, tornando a Igreja Oficial do Império Romano. Uma igreja que, de perseguida, passa a ser a grande perseguidora de seus opositores. Uma igreja totalmente descaracterizada, pois, a partir deste título, seu único objetivo era se firmar como a única Igreja de Jesus Cristo e a única permitida pelo Império Romano. Mesmo que isso significasse matar pessoas, como está registrado na história da Santa Inquisição. Santa Inquisição que só foi possível, por ser a Igreja Oficial do Império Romano, gozando de poderes e privilégios sem limites, que, com um falso “combate as heresias”, fizeram uma verdadeira caçada aos seus opositores, praticando barbaridades indescritíveis, contrariando orientações da Bíblia Sagrada (Tt 3.2).

1.2. A apostasia dos sucessores dos Apóstolos
Nos primeiros anos do cristianismo, a Igreja por estar sediada na capital do Império Romano, tornou-se a mais importante do mundo cristão, e consequentemente o seu Bispo o mais influente. Assim, conquistou a primazia sobre os demais, culminando com a instituição do Papado. Os ocupantes do cargo de Papa, segundo o catolicismo, são os sucessores de Pedro, e Vigário de Cristo; o escolhido para ser mediador entre Deus e os homens, pois “estão abaixo de Deus, mas, além dos homens”, afirmam. Porém, tanto a História da Igreja como a história secular registram fatos e comportamentos daquelas lideranças católicas, nada dignas para um líder cristão. Homens que, através da simonia, conquistavam o direito de ser Papa ou uma liderança católica. A Bíblia ensina diferente: Jesus é o único Mediador entre Deus e os homens (lTm 2.5 o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.). Portanto, o “Papa”, não é mediador entre Deus e os homens.

1.3. O protestantismo e a reforma da Igreja Católica Romana
Como descrito nos pontos 1.1 e 1.2 desta lição, a igreja que começou em Jerusalém estava totalmente afastada dos princípios ensinados pelo Senhor Jesus. Após um período de intensa luta para retomar os rumos da igreja, em 1529, a Igreja Católica se declara a única instituição religiosa (ou cristã) possível de existir. Diante da situação caótica em que se encontrava a própria igreja, e o sentimento reformista, os príncipes germânicos fizeram um “protesto”, contra tal declaração. A partir deste ato, surge um grupo então chamado de “protestantes”, culminando com as ações de um líder católico por nome Martinho Lutero, que liderou um movimento, reivindicando modificações na Igreja Católica Romana, dando origem à reforma, ocorrida em 31 de outubro de 1517, abrindo portas para o surgimento das igrejas protestantes em todo mundo.

OBJETIVO
 Refutar as Idolatrias do Catolicismo Romano;

2. O Catolicismo Romano e a Idolatria
Maria, mãe de Jesus, os apóstolos e outras personagens não são apenas exemplos para os Católicos Romanos, vão além deste entendimento; são objetos de culto e verdadeira adoração.

2.1. A Mariolatria
Maria é digna do nosso respeito, não significando, com isso, tê-la como mediadora entre Deus e os homens ou como objeto de adoração, como ensina o Catolicismo Romano. Maria não é imaculada, pois todos pecaram (SI 51.5 Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.; Rm 3.23 Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus,); não permaneceu virgem, pois José não coabitou com ela só “enquanto ela não deu à luz” (Mt 1.25 e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe o nome de JESUS.), tendo filhos e filhas após o nascimento de Cristo, lembrando que se trata de filhos de Maria e irmãos de Jesus, no sentido físico, pois o texto faz referência ao pai (Mt 13.55,56 Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, e José, e Simão, e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe veio, pois, tudo isso?); não é a mãe de Deus, visto que Deus é eterno (SI 90.2 Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus.); não é portadora da graça, mas agraciada ou abençoada por ser escolhida para trazer Jesus a sua tabernaculação humana (Lc 1.28 E, entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres.; Jo 1.14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.). Portanto Maria é um belo exemplo a ser seguido, mas não pode ser objeto de culto ou adoração.
O ato de alguns seguidores afirmarem que a igreja não adora e, nem tampouco, tem Maria como mediadora, não é verdade, pois em publicação na página 109 do Compêndio Vaticano II, consta o seguinte texto: “A Bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de Advogada, Auxiliadora, Adjuntriz, Mediadora”. No Concilio de Éfeso, ano 431, declararam Maria como Mãe de DEUS.

2.2. Culto aos Santos
“Deve-se orar aos santos que estão no céu, porque eles intercedem junto de Deus por nós”, afirma a Igreja Católica Romana. A Escritura ensina que se deve dirigir em oração a Deus (Fp 4.6 Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças.), e que todas as vezes que orar a Ele deve fazê-lo em nome de Jesus Cristo (Jo 14.13 E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.; 16.23,24E, naquele dia, nada me perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar. Até agora, nada pedistes em meu nome; pedi e recebereis, para que a vossa alegria se cumpra.). Portanto é contrário à sã doutrina recorrer aos mortos como intercessores junto a Deus (Ec 9.5 Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco eles têm jamais recompensa, mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento.; lTm 2.5 Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem,).
Jesus disse a Satanás: “Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás” (Mt 4.10). Até mesmo os anjos dão testemunho dessa verdade, pois em várias ocasiões relatadas na Bíblia, vemos os anjos recusando e direcionando a adoração para Deus. Quando o Apóstolo João se lança aos pés de um anjo para adorá-lo, ele não permite, e diz: “Adora a Deus” (Ap 22.9). O Apóstolo Pedro foi à casa de Cornélio, e “quando Pedro ia entrar, veio-lhe Cornélio ao encontro e, prostrando-se a seus pés, adorou-o. Mas Pedro o ergueu, dizendo: Levanta-te, que eu também sou homem.” (At 10.25,26). Os Apóstolos não aceitaram adoração, sacrifícios nem tampouco “cultos”. Por que o Catolicismo Romano ensina que se deve prestar adoração e cultos a estes homens de Deus, pois se, em vida, recusaram receber tal honraria, ainda mais agora que já estão mortos? Apoiado nesses textos, pode-se afirmar que estão desobedecendo à ordem dado pelos próprios “santos” e, consequentemente estes cultos não são, de forma alguma, recebidos por eles, até porque, eles ainda estão mortos.

2.3. As Imagens de Escultura
Em Ex 25.18 Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório., Deus dá a Moisés o modelo do propiciatório, ordenando que deveria ser “uma só peça” (Ex 25.19 Farás um querubim na extremidade de uma parte e o outro querubim na extremidade da outra parte; de uma só peça com o propiciatório fareis os querubins nas duas extremidades dele.), referindo-se à figura dos dois querubins e a parte que cobria a “Arca do Conserto”. Tais figuras deveriam ficar dentro do Santo dos santos, restrito à visitação uma vez ao ano e somente pelo Sumo Sacerdote, que, no momento de ele entrar, o local ficava coberto por uma nuvem de fumaça do incenso, cobrindo assim, a visão das figuras (Lv 16.13 E porá o incenso sobre o fogo, perante o SENHOR, e a nuvem do incenso cobrirá o propiciatório, que está sobre o Testemunho, para que não morra.). Fica claro que a figura não tinha como objetivo a adoração ou veneração, como argumentam os Católicos Romanos, visto que o propiciatório não foi colocado em lugar de acesso público. A ordem Divina não deixa dúvidas: “Não farás para ti imagem”, ”Não te encurvarás diante delas” (Ex 20.4,5 Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem; Dt 5.8,9 Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra; não te encurvarás a elas, nem as servirás; porque eu, o SENHOR, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais sobre os filhos, até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem,; Ex 32.1,2 Mas, vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, ajuntou-se o povo a Arão e disseram-lhe: Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante de nós; porque quanto a este Moisés, a este homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe sucedeu. E Arão lhes disse: Arrancai os pendentes de ouro que estão nas orelhas de vossas mulheres, e de vossos filhos, e de vossas filhas e trazei-mos.).

OBJETIVO
 Combater as Heresias da Igreja Católica.

3. Heresias do Catolicismo
A Igreja Católica, através de suas tradições, aprova práticas sem fundamentação bíblica, cometendo um verdadeiro desvio doutrinário, tais como:

3.1. Batismo de Crianças
Citando os batismos realizados nas casas de Lídia (At 16.14,15 E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia. Depois que foi batizada, ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa e ficai ali. E nos constrangeu a isso.) e do Carcereiro (At 16.33 E, tomando-os ele consigo naquela mesma hora da noite, lavou-lhes os vergões; e logo foi batizado, ele e todos os seus.) o catolicismo defende o batismo de infantes, argumentando que, conforme relatos nesses textos, e em outros da Bíblia, o batismo alcançou “todos da casa”, incluindo assim as crianças. Acontece que o texto ao citar todos, não dá o direito de supor a existência de crianças. Para o cristão o batismo nas águas é a identificação com Cristo em: Sua morte (Rm 6.3 Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?); Seu sepultamento (Rm 6.4 De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.); Em sua ressurreição (Rm 6.5 Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição;). Jesus Cristo, o nosso exemplo e modelo, foi apresentado no templo com oito dias de vida (Lc 2.21 E, quando os oito dias foram cumpridos para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido.), e batizado já adulto (Mt 3.16 E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele.).
“As crianças, originalmente, estão perdidas!”, afirma o catolicismo romano. Para justificar o batismo de infantes, argumentam que este ato salva as criancinhas do pecado original, fazendo-as cristãs, uma vez que nasceram pagãs. Porém, Jesus afirma: “Deixai as crianças e não as impeçais de virem a mim, porque de tais é o reino dos céus” (Mt 19.14). Paulo pregou o Evangelho para o carcereiro “e a todos os que estavam em sua casa” (At 16.32). De alguma forma, seus filhos não eram tão pequenos que não pudessem crer. Se fosse este o seu caso, não havia a necessidade de pregar para “todos”. Se o batismo de crianças fosse de fato uma doutrina, em algum lugar na Bíblia teríamos pelo menos uma citação. O que existe nesta heresia, chamada batismo de crianças, é uma mera suposição, sem qualquer fundamento, visto que está apoiada na “ausência de descrição das pessoas batizadas” e não na confirmação de crianças batizadas.

3.2. Instituição do Purgatório
Esta heresia afirma que aquelas almas que não apresentam a pureza necessária para poderem ser admitidas no Céu, devem descer ao lugar da purificação chamado de purgatório. Para isto, baseiam em Mt 5.26 Em verdade te digo que, de maneira nenhuma, sairás dali, enquanto não pagares o último ceitil., utilizando a expressão: não sairás dali “enquanto não pagares”. Porém, para a interpretação correta desta parábola, precisa ser lembrado que Jesus sempre utilizou de exemplos do cotidiano das pessoas para ilustrar as verdades espirituais. Então, pelo contexto, Jesus estava contando uma “história humana” onde a punição não tinha caráter eterno, e sim passageiro, visto que, nas leis vigentes nos dias de Jesus, o pagamento da dívida devolvia ao acusado o perdão da dívida. Assim, para que a história fosse coerente, Jesus se refere a uma ação habitual e permitida pela lei.
Diferente do que ensina o Catolicismo Romano, em Mt 5.25,26, Jesus estava falando da atitude para com os inimigos “Concilia-te depressa com o teu adversário” (v25), fazendo referência a lei civil romana como regra para resolver conflitos entre credor e devedor. Em Lc 12.57-59 temos um texto semelhante, onde isto é evidenciado: “Quando, pois, vais com o teu adversário ao magistrado” (v58). Antes de chegarem aos tribunais, era possível e legal as partes entrarem em acordo, evitando assim a necessidade de recorrer às autoridades, onde estariam sujeitos a uma “punição”. Este é, exatamente, o conselho de Jesus, reconcilia-te enquanto há tempo, pois, após a morte, não haverá mais possibilidade de salvação para aqueles que morreram sem a salvação em Cristo Jesus. A existência do purgatório caso fosse comprovada, seria a falência da expiação de Cristo na cruz do calvário.

3.3. A oração pelos mortos
Baseados principalmente em lTm 2.1, a doutrina católica defende a oração em favor dos mortos. Estão equivocados, pois, nesta referência e também em outras nas Escrituras Sagradas, ensinam que a oração deve ser dirigida em favor de pessoas vivas. Após uma vírgula do versículo 1 (lTm 2.1 Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens,) e no versículo 2 (lTm 2.2 pelos reis e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade.), Paulo diz quem são os alvos das orações: “pelos reis, e por todos os que exercem autoridade”. Não existe reinado e muito menos autoridade sob a responsabilidade de mortos. Aqui vale lembrar mais uma vez o texto de Hb 9.27 E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo,.

Conclusão
Não. É a resposta para pergunta, que muitos fazem, se a Igreja Católica é atualmente a igreja que Jesus instituiu. Pois, mesmo sendo iniciada pelos Apóstolos escolhidos e comissionados por Jesus, hoje está totalmente fora dos preceitos bíblicos, conforme alguns exemplos estudados nesta lição. A Igreja de Jesus Cristo é aquela que segue fielmente a sua Palavra.

QUESTIONÁRIO

1. Qual o nome do Edito que pôs fim as perseguições aos cristãos, durante o império Romano?
R. O Edito de Milão.
2. O que significa o termo Simonia?
R. Derivado do nome Simão, é o ato de pagar por cargos eclesiásticos ou posições na hierarquia da igreja.
3. A Bíblia faz referência a outros filhos de Maria? Cite um texto bíblico
R. Sim. Mt 13.55,56.
4. Conforme Mateus 5.25, qual o momento certo para reconciliar com seu irmão?
R. Enquanto está no caminho com ele.
5. Paulo aconselha interceder pelos mortos ou pelos vivos, conforme lTm 2.1,2?
R. Pelos Vivos.

REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Editora Betel 1º Trimestre de 2014, ano 24 nº 90 – Jovens e Adultos - “Dominical” Professor – RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS como identificar e refutar os falsos profetas e seus ensinos.