Jesus Cristo - O mestre da evangelização
LIÇÃO
06 – O Evangelho da missão Integral
05
DE AGOSTO DE 2012
LEITURAS
COMPLEMENTARES
- Segunda
feira: Mc 16.15
- Terça feira: At 1.8
- Quarta feira: Jo 3.16
- Quinta
feira: Jo 20.31
- Sexta
feira: Jo 3.18
- Sábado:
Jo 8.36
TEXTO ÁUREO
"Na verdade, na verdade vos digo que
quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em
condenação, mas passou da morte para a vida". Jo 5.24
VERDADE APLICADA
A Igreja é a agência de
Jesus que hoje executa a Sua missão, que é de restaurar o homem completamente.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
· Mostrar a missão
integral de Jesus;
· Ensinar que todas as
ações de Jesus eram pedagógicos;
·
Fazer entender que não
há evangelho sério sem o cuidado social.
GLOSSÁRIO
·
Bipolaridade: existência de dois polos;
·
Sinóticos: designação dos Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas que têm
muitas semelhanças;
·
Crucial: decisivo, capital.
HINOS SUGERIDOS
· 65, 167, 395
· 65, 167, 395
TEXTOS DE
REFERÊNCIA
Jo 5.8 - Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma tua cama e anda.
Jo 5.9 - Logo, aquele homem ficou são, e tomou a sua cama, e partiu. E aquele dia era sábado.
Jo 5.19 - Mas Jesus respondeu e
disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que o Filho
por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer ao Pai, porque
tudo quanto ele faz, o Filho o faz
igualmente.
Jo 5.20 - Porque o Pai ama ao Filho
e mostra-lhe tudo o que faz; e ele lhe mostrará maiores obras do que estas, para que vos maravilheis.
Jo 6.8 - E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:
Jo 6.9 - Está aqui um rapaz que tem
cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isso para tantos?
ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1. A missão de curar
2. A missão de alimentar a alma e espírito
1. A missão de curar
2. A missão de alimentar a alma e espírito
3. A missão de alimentar o corpo
Conclusão
Conclusão
INTRODUÇÃO
A necessidade de uma mensagem
que atendesse o ser humano em sua integralidade foi eficazmente pregada e
vivida por Jesus enquanto esteve entre nós. Sua fala
refletida via Igreja Apostólica nos protege de reproduzir qualquer Ideia contrária a isso.
1. A missão de curar:
Para prover o Evangelho puro e simples é necessário entendermos o que ele realmente é, os seus aspectos e o que abrange. Procuramos explicar tais coisas a partir da pessoa de Jesus, sob a luz de seu ministério terreno e através do Evangelho joanino. Especificamente nesse tópico veremos resumidamente a necessidade da cura e dos milagres no ministério eclesiástico hoje e por que eles acontecem sob determinados aspectos.
1.1. Um paralitico jaz sem esperança:
A salvação abrange
todos os aspectos da vida comum do homem, a sua saúde física, psicológica e
necessidade nutricional, etc. Entre o capítulo cinco e seis do Evangelho de
João, fica evidente essa preocupação do ministério de Jesus, que foi absorvida
pela igreja apostólica, e nós hoje devemos de igual modo praticar. Ao olhar o
episódio do paralítico do tanque de Betesda (casa da misericórdia ou da água
que flui), ali está Um homem paralítico que sofre desse mal a 38 anos de sua
vida. Ali jazia ele sem esperança dada as suas limitações físicas e extrema
dependência.
1.2 A palavra que ergue o homem:
É claro que isso é mais
que cura, trata-se de um milagre maravilhoso, pois o homem possuía uma deformidade seríssima Jesus visava através daquela maravilha
demonstrar a sua identidade messiânica, os milagres que como já falamos, eram métodos
legais já previstos nas Escrituras para esse fim. As curas, no sábado, incomodavam
a liderança religiosa, alguns chegavam a interpretar como uma violação do
sábado, mas a questão tomou outro rumo quando Jesus se declarou Filho de Deus
(Jo 5.18). Ali estava a Palavra viva e poderosa para erguer o homem da sua paralisia, Ela apenas precisava se pronunciar e foi o que fez erguendo
aquele miserável de sua situação quando disse,
“levanta-te, toma a tua cama e anda" (Jo 5.8).
1.3. A evangelização séria tem curas e milagres:
Neste fato, é demonstrado o poder da palavra vivificada por Deus: ela é curadora, milagrosa, e ergue o homem de sua
paralisia física e espiritual. Além desse bem que produz, indicava um outro
incomparavelmente maior, a identidade messiânica de quem o produziu. E as implicações
que ela, ao ser reconhecida, traria àquela geração, que se recusou crer em quem de
fato Jesus era (Jo 5'.16). Toda evangelização séria é, de alguma maneira, acompanhada de
curas e milagres. Seja ela pessoal, a um pequeno grupo ou em massa. A obra evangelizadora
segue essa lógica: doutrinação e sinais, Escrituras e poder de Deus. Nessa bipolaridade, tais polos não são antagônicos, mas se harmonizam, completam-se
e demonstram a procedência divina de ambos. Portanto, como Jesus, devemos trazer tais
realidades para o ministério eclesiástico contemporâneo.
Nos evangelhos sinóticos ficou demonstrada a prática de Jesus ensinar e depois curar os enfermos, no de João, essa ordem parece mudar. Todavia é mais provável que Jesus trabalhara estrategicamente de modo alternado sem jamais abrir mão de ambos: ensino e sinais. Porém nem sempre tais sinais estão presentes nas
diferentes igrejas por problemas de interpretação das Escrituras; falta de busca do poder de Deus e oposição ideológica e espiritual. Hoje é sobremaneira importante Levarmos um evangelho de poder, a fim de resgatarmos alguns e contermos o fortalecimento
do mal. no mundo.
2. A missão de alimentar a alma e o espirito (Jo 5.19-47):
Jesus finalmente
explicou quem de fato Ele era. Ele tinha a intenção de que todos pudessem
acreditar em sua missão de resgatar a humanidade, para isso o faz nos capítulos 5 e 6 de João. O sinal da
cura do paralítico demonstrava poder, mas o seu discurso visava dar a conhecer
quem ele era, para gerar o mais
importante a seguir: o relacionar-se com o Verbo encarnado de Deus.
2.1. Jesus explicou sua missão:
Em sua mensagem, Jesus ensinou acerca do trabalho divino não
na natureza, mas realizado entre os homens no presente e no futuro
escatológico. Este trabalho é expressado com os verbos, "fazer, vivificar,
ressuscitar e julgar". Todas as atividades expressas nesses verbos atribuídas ao Pai, são da alçada dele
como Filho, é o que Jesus instrui aos seus ouvintes. Questões cruciais como
ressuscitar e julgar que são de natureza escatológica, são atribuições
messiânicas dele. Tal ideia não é nova, já estava presente na profecia de Daniel a centenas de
anos, mas a liderança religiosa não aceitava isso (Dn 7.13-14; 12.12). Observe que o
ensino de Jesus consistiu num trabalho apologético de seu
ministério para mostrar quem Ele é e as consequências desse conhecimento aceito, ignorado ou rejeitado. Tal testemunho fidedigno é decisivo quanto à visão e o proceder individual perante o mundo, por isso nem todos o aceitam.
ministério para mostrar quem Ele é e as consequências desse conhecimento aceito, ignorado ou rejeitado. Tal testemunho fidedigno é decisivo quanto à visão e o proceder individual perante o mundo, por isso nem todos o aceitam.
2.2. Jesus falou dos sinais e das
escrituras:
Jesus trata dos
testemunhos de sua divindade, visto ser necessário que os homens creiam nEle para a vida eterna. Esses testemunhos
comprobatórios fazem parte do seu trabalho pedagógico e evangelístico que é
missão herdada pela igreja também. Tais testemunhos de acordo com Jesus se iniciam com João
batista (Jo 5.33); mas os sinais que Ele operava eram maiores que o próprio
testemunho de João (Jo 5.36); depois dos sinais, há as próprias Escrituras que
dele testificavam (Jo 5.39); e por último e, em particular, os escritos de Moisés que
os judeus afirmavam crer, mas estavam rejeitando-as e consequentemente
rejeitavam também a pessoa de Jesus. Vemos que Jesus se esforçou para que seus contemporâneos
tivessem conhecimento de quem ele era (Jo 5.43.47).
2.3. A seriedade na missão de Jesus é necessária:
A evangelização requer seriedade. Cabe ao evangelizador
trazer uma declaração consistente acerca da pessoa de Jesus como Filho de Deus
e Salvador da humanidade (Jo 3.36; 5.25; 6.9; 11.27; 20.31). Esse é um ponto crucial para
quem evangeliza. E também, o evangelista deve estar absolutamente convicto de
seu relacionamento com Jesus, para que possa convencer os outros (Mt 16.16-18). Este é um assunto que
precisa estar
resolvido para o evangelista, porque se houver dúvidas, o evangelizador não conseguirá desempenhar bem o seu papel. Isso significa que para ele alimentar a alma dos outros, a dele deve estar satisfeita primeiro com o Pão da Vida (Jo 6.51).
resolvido para o evangelista, porque se houver dúvidas, o evangelizador não conseguirá desempenhar bem o seu papel. Isso significa que para ele alimentar a alma dos outros, a dele deve estar satisfeita primeiro com o Pão da Vida (Jo 6.51).
Assim como um bebê, um novo convertido não sabe de onde extrair nutrientes para a sua subsistência
a ponto desenvolver uma saúde espiritual forte que o imunize de muitos males. Ele tem muitas
perguntas, que precisam ser respondidas; traumas que precisam ser superados; e
costumes que precisam ser substituídos. Muitas coisas ele poderá superar sozinho, mas poderá demorar mais que o necessário. Evangelizar só não basta, deve-se cuidar dos resultados através do discipulado afim de aprofundar Jesus na alma desses novos
convertidos para que fiquem firmes nafé.
3. A missão de alimentar o corpo:
Após o seu discurso em Jerusalém, conforme citamos acima, Jesus desceu e foi em
direção ao norte para o Mar de Tiberíades. Numerosa multidão impactada pelos
seus sinais maravilhosos e a cura de enfermidades o seguia desejando mais do
seu poder curador. Jesus entretanto ao ver-lhes ao longe preparou-lhes uma
surpresa que tornou aquele momento inesquecível na experiência de quem o viveu.
3.1. Uma multidão faminta:
A multidão se
aproximava e Jesus queria impactá-la, mas resolveu provar
antes os seus discípulos dizendo, "onde compraremos pão para lhes dar de comer?". Um denário era o salário de um dia de trabalho, o suficiente para uma pequena família comer. Filipe
mentalmente calculou de imediato, e disse que nem duzentos denários seriam suficientes
para cada um receber o seu pedaço de pão e se alimentar. Mas André apresentou
um rapaz que tinha cinco pães de cevada e dois peixinhos secos, mas como ele mesmo
disse, "mas o que é isto para
tanta gente?". O Mestre apenas pediu que seus discípulos ordenassem as
pessoas que se assentassem, e tendo dado graças, partiu os pães e peixes e alimentou a multidão de tal
modo que sobraram doze cestos de pedaços.
3.2. A palavra que alimenta o homem:
Na cura do paralítico Jesus demonstra que, mediante a sua palavra, ele levanta o homem, tanto da enfermidade, quanto da sua situação
espiritual caída diante de Deus. Na multiplicação dos pães ele evidencia que é
o pão que alimenta o homem da fome espiritual. Também, de modo simultâneo, fica claro que Ele se
preocupa em alimentar as pessoas fisicamente buscando o nem estar à elas.
Sabemos que no seu ministério havia dinheiro arrecadado para a sua subsistência
junto com os apóstolos (Mt 27.55; Lc 8.2,3), e daí uma parte era retirada para ajudar os necessitados,
principalmente os órfãos e
as viúvas de Israel por onde eles ministravam. Desde cedo, houve esse cuidado
tendo em vista que aqueles tempos tão difíceis, onde não havia um instituto de
previdência social, tal responsabilidade recaía sobre os serviços religiosos.
3.3. A séria leva o pão:
Evangelização é comunicação e aí está implícito a ajuda aos
necessitados. Em via de regra, não há trabalho evangelístico sem esse cuidado.
Observe que em virtude do milagre da multiplicação, os homens ficaram ainda mais convictos que Jesus era o profeta
que estava por vir (Jo 6.14-15). Às vezes se pensa em apenas ajudar aos domésticos na fé,
isso é importante, mas as pessoas evangelizadas precisam perceber esse amor.
Porém, o que se tem visto é o inverso de praticar o que fez Jesus, certos
movimentos estão trabalhando para arrancar o último tostão das pessoas, prometendo-lhes
a providência divina. Que evangelização é esta em que ao invés de ajudar, tira proveito
dos necessitados?
Cremos que a Igreja vem influenciando ao longo dos séculos, poderosamente, o mundo, os governos acabaram tomando para
si a responsabilidade dos doentes, desempregados e envelhecidos, criando meios assistenciais para socorrer a população, isso é ótimo inquestionavelmente. Porém devemos refletir que, à medida que a igreja está deixando essa
responsabilidade apenas nas mãos do Estado, está diminuindo a sua atuação, está comprometendo o seu poder clerical de influência, está tornando-se apenas uma religião
a mais no contexto contemporâneo.
CONCLUSÃO
Em síntese, essa é a missão explicada pelo discípulo amado
e exemplificada por meio do que escreveu tão eficientemente. Esse encargo é um
privilégio da Igreja evangelizadora, que busca acima de qualquer coisa o
crescimento do reino de Deus onde ela está plantada. Sendo útil a Deus enquanto
serve aos homens em suas necessidades e crises.
QUESTIONÁRIO
1. Quais aspectos a salvação em Cristo abrange a vida do
homem?
R. Saúde física, psicológica e sua necessidade nutricional.
2. Toda evangelização séria é acompanhada de quê?
R. De curas e milagres.
3. De que maneira Jesus alimenta a alma de seus ouvintes?
R. “Ensinando acerca das realizações da
divindade; ou quando ensina
através das expressões, ''fazer, vivificar,
ressuscitar e julgar".
4. Quais os testemunhos comprobatórios da divindade de Jesus
por Ele citados?
R. João, o batizador, os sinais, as Escrituras em geral, e por último os escritos de Moisés.
5. Em via de regra, não há trabalho evangelístico sem esse cuidado,
qual?
R. O de levar o pão aos necessitados.
Fontes:
Bíblia Sagrada – Concordância,
Dicionário e Harpa - Editora Betel,
Revista: JESUS CRISTO - O
MESTRE DA EVANGELIZAÇÃO
– Editora Betel - 3º
Trimestre 2012 – Lição 06.