Assembléia de Deus de Bom Jesus de Goiás

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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O estilo de liderança do Apóstolo Paulo


LIÇÃO 10 – 09 de Dezembro de 2012

O estilo de liderança do Apóstolo Paulo

TEXTO AUREO

“E dou graças ao que me tem confortado, a Cristo Jesus Senhor nosso, porque me teve por fiel, pondo-me no ministério”. lTm l.12

VERDADE APLICADA

A grandeza de toda e qualquer liderança consiste em reconhecer-se pequeno e dependente de Deus.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

 Mostrar como Paulo se ajustou a uma liderança cristocêntrica, bem diferente da que aprendera antes de sua conversão;
 Apresentar a importância da comunicação, pois liderar é comunicar com eficiência;
 Indicar o meio de perpetuar o seu próprio trabalho enquanto amplia o reino de Deus, descobrindo talentos.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

lTm 1.13 - A mim, que dantes fui blasfemo, e perseguidor, e injurioso; mas alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na incredulidade.
lTm 1.14 - E a graça de nosso Senhor superabundou com a fé e amor que há em Jesus Cristo.
lTm 1.15 - Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.
lTm 1.16 - Mas por isso alcancei misericórdia, para que em mim, que sou o principal, Jesus Cristo mostrasse toda a sua longanimidade, para exemplo dos que haviam de crer nele para a vida eterna.

Introdução
A liderança exercida pelo Apóstolo Paulo tem a influência direta de Jesus Cristo. Sua comunicação tem carisma, coragem e comprometimento. E busca em seus liderados desenvolver seus talentos mais preciosos. 

1Liderança nos moldes de Cristo
Imagine você, quando pela primeira vez, Paulo, ainda não convertido, teve algum contato com o nome Jesus, como um líder religioso da Galileia. Qualquer um que tenha falado com ele, provavelmente lhe passou uma horrível impressão acerca de Jesus e alimentou ódio em seu coração. E interessante como se pode odiar uma pessoa que mal se conhece, apenas porque se falou mal dela, e somando com as noções preconcebidas, tanto mais esse ódio é alimentado. Todavia, após o seu encontro com aquela Luz falante no caminho de Damasco, Paulo passou a amá-lo, e tomou para si o exemplo de liderança de seu Mestre todos os dias de sua vida.

1.1. Servir aos outros
Os reis e governadores caem sempre na tentação de se acharem os “escolhidos”, viam-se a si mesmos como filhos dos deuses e sempre exerciam uma política em torno da qual deveriam ser servidos, adorados, e exercer domínio sobre os outros. Não há exageros ao falar isso, pois havia estátuas e sacrifícios oferecidos a esses reis, é possível até citar, por exemplo, os reis romanos, que, com o passar do tempo, não resistiram a tal tentação e acabaram cedendo. Evidentemente, que, para um judeu praticante, isso era inaceitável. Mas essa ideia de ser servido, ser o centro de tudo, permanecia até mesmo nos próprios discípulos. Esse fato Jesus combateu com seu exemplo e ensino, mostrando que, como Filho de Deus, não veio para ser servido e sim para servir. E foi a esse estilo de liderança que Paulo abraçou e viveu.


1.2. Inspirar aos outros
A liderança por inspiração não era novidade, mas sim um estilo que, apesar da sua eficácia, era desprezado, como em dias atuais, a sua prática ainda o é. Na verdade, liderança cristã tem a sua base no exemplo que visa inspirar a outros a segui-lo. Neste nível, nada é feito por imposição, mas se busca ser transparente e confiável. Enquanto “os governantes” utilizam o poder para impor, controlar, e nunca serem transparentes nas suas decisões com as pessoas, seguindo o exemplo do Mestre, Paulo sempre teve em vista se oferecer como exemplo a ser imitado (ICo 11.1; 2Ts 3.9). Lamentavelmente, a verdadeira liderança é muito combatida no plano ideológico dentro das igrejas.
2Ts 3.9 - não por que não tivéssemos tal direito, mas para que nos tornássemos um modelo para ser imitado por vocês.
Como apóstolo, Paulo tinha o direito de es­perar o sustento financeiro, mas abriu mão desse direito deliberadamente, a fim de ser um exemplo aos recém-convertidos (ver 1 Co 9:6-14). Por meio dessa atitude, mostrou ser um líder cristão maduro. Líderes egoístas usam as pessoas para garantir o próprio sus­tento e estão sempre exigindo seus direitos.
Um líder verdadeiramente dedicado usa seus direitos para edificar as pessoas e coloca seus privilégios de lado por amor aos outros.
O apóstolo já havia se referido a seu exemplo de trabalho na epístola anterior (1 Ts 2:9). Os leitores sabiam que Paulo e seus colaboradores não tiraram seu sustento de qualquer igreja recém-formada. Antes, deram o exemplo ao suprir as próprias ne­cessidades e ao ajudar a suprir as necessi­dades de outros. Paulo admoesta os leitores a seguirem o exemplo dado por ele e seus colaboradores.
As influências mais marcantes são exer­cidas por meio da vida piedosa e do sacrifício. Um líder pode apelar para a autoridade da Palavra, mas se não for capaz de apontar para o próprio exemplo de obediência, seu povo não lhe dará ouvidos. Eis a diferença entre autoridade e grandeza. Um líder ad­quire grandeza ao obedecer à Palavra e ser­vir a seu povo de acordo com a vontade de Deus. A autoridade vem do cargo, enquanto a grandeza vem da prática e do exemplo. A grandeza confere ao líder o direito de exer­cer autoridade.
Todo obreiro cristão tem o direito de re­ceber sustento da igreja onde serve ao Se­nhor (Lc 10:7; Cl 6:6; 1 Tm 5:17, 18). Não devemos usar o exemplo de Paulo como desculpa para não sustentar os servos de Deus. Mas todo servo de Deus tem o privi­légio de colocar de lado esse direito para a glória de Deus. Paulo o fez para que fosse um exemplo aos recém-convertidos de Tessalônica.
Essa política de Paulo não apenas era um estímulo para os recém-convertidos como também servia para calar seus acusa­dores. Havia, em todas as cidades, mestres itinerantes que "vendiam seus produtos" pelo preço que conseguissem. Paulo não de­sejava ser colocado na mesma categoria que eles. Também não desejava que incrédulos dissessem que ele pregava o evangelho por dinheiro. Segundo sua afirmação em 1 Co­ríntios 9, seu desejo era oferecer o evange­lho gratuitamente, a fim de não permitir que o dinheiro fosse um empecilho para ganhar almas perdidas.

1.3. Crer no melhor que há nos outros
Um líder inspirador usa o seu exemplo para influenciar os outros. Desta maneira, ele é forçado a crer no melhor que neles há. Talvez nenhum pudesse ver qualidades em Pedro para ser um líder, nem tampouco em Paulo, pois ambos eram muito desqualificados em muitos aspectos. Note que nem mesmo eles queriam tal encargo a princípio, todavia foram escolhidos e conquistados pelo Senhor Jesus. Tal escolha resultou no abundante crescimento da Igreja cristã. Barnabé tem o seu justo destaque, pois, segundo o livro de Atos, tornou-se o exemplo mais notável neste aspecto, quando apresentou Saulo aos apóstolos, depois o convidou para trabalhar em Antioquia da Síria, e deu oportunidade a João Marcos de ser cooperador.
Atentos ao que acima foi dito, percebemos que a liderança paulina repousa sobre o exemplo de Jesus Cristo. Logo ela não comporta certas expressões e posturas tão correntes em nossos dias, corno por exemplo: “Olhem para Jesus e não para mim porque eu falho”. Por mais humilde que pareça, tal expressão não reflete o padrão de Jesus, Paulo e Pedro que se possuem como exemplo (IPe 5.2-3). Outra falácia nem sempre abertamente dita é: “faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço”. Tal comportamento não só soa como mau exemplo, mas também como despótico. Talvez a pior de todas, que gera desconfiança entre o rebanho de Cristo é: "maldito o homem que confia no homem”. Trata-se de um erro grosseiro de interpretação de Jr 17.5 que na verdade censura autoconfiança exacerbada.

2.  Liderança e comunicação paulina
Liderar em qualquer estilo é comunicar, mas o estilo paulino nos moldes de Jesus Cristo leva essa comunicação com algumas considerações preliminares. Como Paulo liderava então? Vejamos alguns pontos principais.

2.1. Carisma
Do ponto de vista de Atos, Paulo é apresentado como um homem cuja comunicação exala abundante graça. Considerando o seu trabalho em Antioquia ao lado de Barnabé e também nas viagens missionárias, ele foi um ótimo comunicador diante de reis, governadores e sacerdotes. Chegando a ser confundido na cidade de Listra com Mercúrio, o deus mensageiro dos gregos e da eloquência, sofrendo posteriormente um terrível apedrejamento por recusar a apoteose (At 14.12). Todavia, nem sempre foi assim, pois do ponto de vista estético diante de alguns que tinham profundo conhecimento de oratória diziam: “As cartas, com efeito, dizem, são graves e fortes; mas a presença pessoal dele é fraca, e a palavra desprezível” (2Co 10.10). Fica claro também que tal palavra procedia de opositores seus de dentro de Corinto, sem discernimento espiritual. Liderar é ministrar biblicamente boas palavras aos cansados, e isso Paulo fazia muito bem, mesmo que sua linguagem fosse destituída de floreios (Is 50.4).
At 14.12 - A Barnabé chamavam Zeus e a Paulo Hermes, porque era ele quem trazia a palavra.
Os milagres, por si mesmos, não convencem ninguém de seus pecados nem produzem fé. É preciso que sejam acompa­nhados da Palavra (At 14:3). Tratava-se de uma multidão supersticiosa, que interpretou os acontecimentos à luz da própria teolo­gia. Identificaram Barnabé com Júpiter (Zeus), o maior dos deuses, e Paulo com Mercúrio (Hermes), o mensageiro dos deu­ses. Júpiter era o padroeiro da cidade, de modo que o sacerdote de Júpiter viu nessa ocasião uma excelente oportunidade de ganhar projeção e levar o povo a honrar seu deus.

2Co 10.10 - Afirmando que possui essa autoridade de seu Senhor, Paulo “não se envergonhará” dela. Essa autoridade se evidenciará como real em sua visita, “para que não pareça ser meu intuito intimidar-vos por meio de cartas. As cartas, com efeito, dizem, são graves e fortes; mas a presença física dele é insignificante, e a palavra, desprezível.” Logo no começo dessa última seção da carta Paulo havia feito alusão aquilo que os adversários afirmavam sarcasticamente sobre ele: “De longe esse Paulo é tão audacioso, falando palavras poderosas, mas quando se encontra olho no  olho diante da igreja e de nós, ele é “insignificante” e não tem coragem para nada.” Em Corinto, porém, igualmente se comentava que as cartas do apóstolo eram impressionantes e poderosas. Mas, quando o escritor dessas cartas impactantes aparecia ao vivo diante deles, como parecia fraco! Tampouco sabe falar, falar de maneira desenvolta e cativante. Certamente contribuía para essa sentença a valorização grega da arte da retórica. Não obstante, precisamos aprender a não fabricar uma imagem equivocada do apóstolo baseada nos desejos da veneração cristã de heróis.

2.2. Coragem
A ousadia na comunicação de Paulo era algo constante e abundante. A visão equilibrada de si mesmo fazia dele uma pessoa odiada em muitos lugares. Quer dizer, ele não se sentia superior ou inferior no trato com as pessoas, mas entendia que exercia sua liderança mediante a sobre-excelente graça divina. Pois se fosse olhar para sua história de perseguidor, seria um homem indigno. Nem por isso ele se anulou diante do brilho dos apóstolos, quando precisou repreender Pedro em público, fê-lo; quando precisou contender com os judaizantes ao lado de Barnabé, não deixou para depois; e mesmo o próprio Barnabé, foi alvo de sua reprovação por querer dar mais uma chance àquele que abortara a missão diante de Perge na Panfília. A humildade de um líder não impede que o mesmo exponha o seu pensamento.

2.3.  Comprometimento
Todo grande comunicador costuma despertar grandes sonhos nos outros, fazer promessas e marcar compromissos. Porém, o verdadeiro líder cristão é um homem de palavra, que sustenta o que diz; aborrece a palavra fingida e a duplicidade de caráter. Só promete o que vai cumprir, e caso não cumpra, arrepende-se e explica o porquê do não cumprimento, pedindo desculpas. Paulo se tornou um homem notável por ser fidelíssimo ao que dizia e não permitia ou tolerava que seus obreiros fossem de “língua dobre” (lTm 3.8). Mas houve vezes que ficou impedido de atender alguns compromissos, mesmo assim reconheceu a falha em suas cartas (Rm 1.13; 15.22,23; lTs 2.17).
Paulo foi obreiro que tinha, em mira, um alvo no qual resumia toda a sua vida, ser bem sucedido para ele consistia em não perder o foco de seu objetivo, que era exclusivamente agradar a Cristo (Fp 3.8.14). Todo líder que tem uma visão clara, para onde vai, os outros se sentem inspirados a segui-lo. Aí a clareza da comunicação daquilo que se pretende se toma algo fundamental em relação ao grupo que se propõe influenciar. Deixemos a ingenuidade de que liderar é estar de bem com todos. A política celestial reprova issoessa postura não reflete um líder totalmente entregue nas mãos de Cristo, e sim, um político mundano muito mal feito. Acima de tudo, um líder espiritual é um homem de fé cujo destino repousa nas mãos de Deus. Isso parece ser idealista, platônico, mas não é, trata-se de um realismo espiritual que se escaparmos dele, tudo mais diante de Deus será palha, madeira e feno, não suportarei o seu fogo.

3. Liderança que desenvolve talentos
Uma das qualidades de Paulo, em seu ministério evangélico, era de ter olhos abertos para identificar líderes e possibilitar desenvolvê-los. Naquele momento, em que a fé cristã ainda emergia, era difícil arranjar candidatos ao ministério, pelos motivos que veremos mais adiante. Contudo Paulo não facilitava as coisas, mas estimulava seus ouvintes (lTm 3.1).
lTm 3.1 - Esta afirmação é digna de confiança: Se alguém deseja ser bispo a, deseja uma nobre função.
De acordo com o Novo Testamento, os ter­mos "bispo", "pastor" e "presbítero" são sinônimos. A palavra bispo significa "supervisor", e os presbíteros têm a responsabili­dade de supervisionar o trabalho da igreja (At 20:17, 28; 1 Pe 5:1-3). "Presbítero" é a tradução do termo grego presbutes, que sig­nifica "um ancião". Paulo usa o termo pres­bitério em 1 Timóteo 4:14, referindo-se não a uma denominação, mas ao conjunto de presbíteros da assembleia que ordenaram Timóteo. Os presbíteros e bispos (dois no­mes para o mesmo cargo, Tt 1:5, 7) eram pessoas maduras, com sabedoria espiritual e experiência espiritual. Por fim, o termo "pastor" também tem o sentido de "pastor de ovelhas", aquele que conduz e cuida do rebanho de Deus.
Quando comparamos as qualificações apresentadas nesta passagem para os bispos com aquelas apresentadas para os pres­bíteros em Tito 1:5-9, vemos que, na verda­de, todas se referem ao mesmo cargo. No período apostólico, a organização da igreja era bastante simples: havia os pastores (bis­pos, presbíteros) e os diáconos (Fp 1:1). Ao que parece, vários presbíteros supervisio­navam o trabalho de cada igreja, alguns de­les encarregados de "presidir" (trabalhar com a organização e o governo), outros, de ensinar (1 Tm 5:17).
Mas era necessário que esses homens fossem qualificados.

3.1. Dificuldades em achar interessados no ministério
A extensão da capacidade de um líder varia, tal princípio é largamente exposto nas Escrituras, porém ela pode ser ampliada ou reduzida com o próprio exercício da liderança. Um líder exemplar tende a confiar e dar oportunidade aos outros mais facilmente, é como se seus olhos estivessem sempre abertos para seus liderados e para Deus, visando ampliar o Reino. As principais dificuldades daquela época em arranjar interessados no ministério: Primeiro, ser diácono ou presbítero não trazia status, como em muitos lugares hoje; segundo, muitas vezes não havia remuneração alguma na maioria dos lugares, exceto, o obreiro titular; terceiro, muitos não se interessavam principalmente por causa da perseguição dos próprios conterrâneos e chefes do lugar, como ainda hoje acontece. Contudo, não devemos imaginar que não havia candidato algum, pois sempre havia alguém, mas era uma escolha mais bem pensada, visto que se tratava de assumir inúmeros riscos.

3.2. Olhos e ouvidos abertos para identificar líderes
Paulo tinha os seus olhos e ouvidos abertos para identificar líderes que pudessem prosseguir na obra. Na segunda viagem missionária, ele levou consigo Silas, em meio à viagem, tomou também Timóteo que tinha bom testemunho dos de Listra e Icônio, e vários engrossaram essa lista, tais como: Tito, Lucas, Epafras, e tantos outros que talvez nunca saibamos. Paulo mais parecia um viveiro de líderes ambulantes, sem, contudo, declinar na qualidade das exigências ministeriais.

3.3. Coração aberto para dar oportunidades
O grande segredo para um homem identificar talentos é ser líder de fato, ter certo conhecimento de si mesmo, da sua chamada, e ser exemplo. Assim, tal líder jamais se sentirá inseguro, ameaçado ou com ciúmes. O ministério tem seus riscos peculiares, algumas vezes será vítima de ingratidão, traído e abandonado, mas o seu coração estará sempre conectado ao trono de Deus e aberto aqui na terra para dar oportunidade a homens e mulheres para o desenvolvimento ministerial. Paulo é um exemplo sobejo nesse aspecto, tanto de dar oportunidade quanto de ser abandonado, por exemplo, João Marcos, Demas, etc. Todavia, ele não guardava rancor, quanto a João Marcos, Paulo reconheceu o seu grande valor tendo-o em alta estima (2Tm 4.11).
Atualmente vivemos uma crise de integridade que dificulta a apresentação de obreiros e obreiras em muitos setores da igreja. Por esse motivomuitos ignoram certas exigências facilitando o acesso e gerando problemas futuros com isso. O próprio Paulo recomendou a Timóteo, “não imponhas as mãos precipitadamentenem participes dos pecados alheios, conserva-te a ti mesmo puro” (lTm 5.22). A pressão de ter uma grande igreja composta por vários obreiros sem qualidade cristã existe é real e tentadora. Não se deve estreitar o caminho, pois ele por si mesmo já é estreito, e nem. se deve facilitar o palmilhar ministerial além do bom senso bíblico, para que não aconteça de acabar envolvido em pecados alheios.

Conclusão
Não se deve pensar que os tempos de Paulo eram melhores que os de hoje, e jamais desejar que aquele tempo retome. Pois, afinal, nada mudaria. Mas podemos nos valer de todo o acervo histórico de experiência cristã em termos de liderança, e resgatarmos os princípios que nortearam o trabalho de Paulo como servo líder. Duas coisas foram profundamente marcantes na carreira ministerial do Apóstolo dos gentios: o desejo de agradar a Cristo e a sua longanimidade admirável.

QUESTIONÁRIO

1. Que estilo de liderança Paulo aprendeu e abraçou?
R. Do Mestre Jesus de Nazaré para sempre.
2. Com que finalidade um líder inspirador usa o seu exemplo?
R. Para influenciar os outros.
3. A humildade de um líder não impede o quê?
R. Que o mesmo exponha o seu pensamento.
4. Um genuíno líder, só promete o quê?
R. O que vai cumprir.
5. Por que Paulo tinha os ouvidos e olhos abertos para identificar líderes?
R. Para que estes pudessem prosseguir a obra.

REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Editora Betel 4º Trimestre de 2012, ano 22 nº 85 – Jovens e Adultos – Apóstolo Paulo.
Comentário Bíblico Expositivo – Warrem W. Wiersbe
O Novo Testamento Interpretado Versículo Por Versículo - Russell Norman Champlin
Comentário Esperança - Novo Testamento 
Comentário Bíblico Matthew Henry - Novo Testamento
Comentário Bíblico - F. B. Meyer
Bíblia – THOMPSON (Digital)
Bíblia de Estudo Pentecostal – BEP (Digital)
Dicionário Teológico – Edição revista e ampliada e um Suplemento Biográfico dos Grandes Teólogos e Pensadores – CPAD - Claudionor Corrêa de Andrade