Assembléia de Deus de Bom Jesus de Goiás

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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

O milagre da cura de Naamã!

O milagre da cura de Naamã

LIÇÃO 9 – 30 de Novembro de 2014

O milagre da cura de Naamã!

TEXTO AUREO

“E muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o siro”. (Lc 4.27).

VERDADE APLICADA

Assim como um médico prescreve uma receita para a cura de um paciente, o nosso Deus indica a maneira correta de alcançarmos o sobrenatural em nossas vidas..

OBJETIVOS DA LIÇÃO

 Especificar o tipo de lepra de Naamã, quem era, e como foi influenciado a buscar a cura;
 Revela como foi o tratamento utilizado por Deus para a quebra de seu orgulho;
 Ensinar lições práticas acerca da cura de Naamã.

GLOSSÁRIO
 Segregar: Estar à margem de;
 Copiosamente: Abundantemente;
 Endossar: O mesmo que garantir.

HINOS SUGERIDOS
 20, 39, 360.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

2Rs 5.1 – E Naamã, capitão do exército do rei da Síria, era uma grande homem diante do seu senhor, e de muito respeito; porque por ele o Senhor dera livramento aos sírios; e era este homem herói valoroso, porém leproso.
2Rs 5.9 – Veio, pois, Naamã com os seus cavalos, e com o seu carro, e parou à porta da casa de Eliseu.
2Rs 5.10 – Então Eliseu lhe mandou um mensageiro, dizendo: Vai, e lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne será curada e ficarás purificado.
2Rs 5.13 – Então chegaram-se a ele os seus servos, e lhe falaram, e disseram: Meu pai, se o profeta te dissesse alguma grande coisa, porventura não a farias? Quanto mais, dizendo-te ele: Lava-te, e ficarás purificado.

LEITURAS COMPLEMENTARES:

Segunda
Terça
Quarta
Jr 17.14
Pv 16.18
Sl 119.37
Quita
Sexta
Sábado
Jr 18.6
Pv 28.13
2Rs 5.14

Introdução
A cura de Naamã apresenta inúmeras lições que principiam no orgulho humano e se estendem até o profético. Todos os milagres registrados tem um fundamente, eles não aconteceram de fora despropositada, pois Deus jamais realiza algo sem propósito (Rm 15.4).

OBJETIVO E SINOPSE – TÓPICO 1
 Especificar o tipo de lepra de Naamã, quem era, e como foi influenciado a buscar a cura;

1. Naamã o vencedor vencido:
Deus usou muitos agentes para efetuar a conversão de Naamã, de um homem orgulhoso e autossuficiente, em um homem crente, humilde, e reverente (1Rs 5.15-18). A Bíblia o descreve como um homem respeitado, homem pelo qual o senhor dera livramento aos sírios (1Rs 5.1).

1.1. Campeão por fora leproso por dentro;
Naamã era um homem de poder, uma figura de destaque na nação e temido pelos inimigos (2Rs 5.1), Só havia um problema: era portador de lepra, uma doença incurável, fazia desse vencedor um homem derrotado. Naamã era um vencedor vencido por uma doença. Duas coisas nos chamam atenção com respeito a Naamã: a primeira é que sua lepra não era igual a que Deus emprega para disciplinar seu povo (Nm 12.9-15), ou como a lepra que conhecemos cientificamente, porque sua lepra não era daquele tipo que o segregava da sociedade. Ele vivia em família, e com toda a sociedade; a segunda é que Jesus afirmou que havia muitos leprosos em Israel, mas somente Naamã foi curado o que nos faz acreditar que Deus tinha um propósito especial na realização desse milagre (Lc 4.27).
Naamã tipifica aquelas pessoas que resolvem os problemas externos com grande facilidade, mas aqueles internamente sofrem copiosamente. Pessoas que por fora ostentam ser indestrutíveis, mas quando chegam a suas casas e tiram a roupagem de heróis, sabem perfeitamente que a derrota é sua fiel companheira. Pessoas que para muitos são a solução, mas que esperam desesperadamente o fim de suas provações.

1.2. General, mas orientado por uma menina anônima;
A Bíblia nos mostra que havia em as casa uma menina sem nome, porém, muito importante para a sua vida, a qual foi trazida cativa da terra de Israel por suas tropas (2Rs 5.2). Vendo seu estado e preocupando-se com seu bem estar, a menina comunica à esposa do general que seu marido poderia ser restaurado se estivesse diante do profeta que estava em Samaria. A palavra dessa menina trouxe entusiasmo, lhe deu a notícia. Com as esperanças renovadas, Naamã fez saber a seu rei, o qual escreve uma carta ao rei de Israel e entrega provisões a seu valoroso general (2Rs 5.4-6). O que mais nos alegra nessa menina sem nome é que a lepra de Naamã não tem força sobre ela, mas sua compaixão é quem influência a vida de Naamã. Não é necessário termos nome ou fama para realizarmos algo grandioso (Is 53.2-4)

1.3. General, Mas auxiliado por uma mulher especial;
Naamã era um homem bom, cercado de pessoas que primava por seu bem estar. Poderíamos afirmar que sua esposa era uma mulher muito especial. Como deve ser a vida de uma esposa que tem um marido nessas condições? Esse tipo de doença cheira mal, e somente com uma gigantesca paciência que excede os limites de nossos tempos é que um relacionamento com esse perdura. O milagre do corpo de Naamã é poderoso, mas o de seu casamento é de surpreender. Por muito menos que isso os casamentos de hoje se dissolvem. Essa mulher tem uma forte lição para os matrimônios de nossos dias, pois por simples vaidade, as pessoas abandonam tanto a juramento quanto a benção dada por Deus.
        A mulher de Naamã e outra mulher sem nome, mas com uma qualidade de poucas no universo. Assim como a menina escrava, e seus próprios servos (2Rs 5.13). Cada uma dessas pessoas atua no milagre de sua vida de forma particular, mostrando que sua maior vitória era o companheiro daqueles que lhes eram familiares.

 Revela como foi o tratamento utilizado por Deus para a quebra de seu orgulho;

2. Naamã e profeta Eliseu:
O último agente usado para Deus para cura de Naamã foi profeta Eliseu, que tanto ignorou sua presença quando seus presentes. Eliseu resolveu o problema com uma receita sete mergulhos para quebrar o orgulho

2.1. A comitiva e a decepção;
Naamã era um homem orgulhoso como mostraram estas observações:
1)    Ele veio à casa de Eliseu esperando ser recebido com toda a popa compatível com sua posição (2Rs 5.9);
2)      “a ter contigo” é uma posição enfática significando a uma pessoa como eu (2Rs 5.11);
3)      “certamente” (ARC, BJ; NVI, “eu estava certo de que ele sairia”) uma tradução do infinitivo absoluto hebraico “sairia” também enfatiza o fato de que Naamã considerava dever de Eliseu ir até ele, por ser socialmente inferior;
4)      Sua recusa em executar o plano diferente do que ele idealizara (2Rs 5.11-12). A maior decepção de Naamã foi receber apenas a receita para a cura, pois o profeta sequer o recebeu.
Elizeu deixou Naamã em maus lençóis, pois sou se submetia ao tratamento, ou retornava do mesmo jeito. Eliseu deixou claro também que seu ministério não poderia ser comprado, fator muito comum nos ministérios de nossos dias.
       
2.2. Tratamento de choque no orgulho;
“não são porventura Abana e Farpar, rios de Damasco, melhores do que todas as águas de Israel”? Não me poderia eu lavar neles, e ficar purificado? “E voltou-se, e se foi com indignação” (2Rs 5.12). Ao dirigir-se ao profeta Eliseu, Naamã trouxe ouro e prata, símbolos de sua riqueza pessoal; dez mudas de vestes festivas caríssimas, símbolos de seu fino gosto; uma carta de recomendação do rei da Síria, símbolo do seu prestígio. Naamã pensava que Eliseu se comoveria com sua apresentação. Porém, o que mais chamou atenção do profeta foram seu orgulho e sua altivez. O orgulho de Naamã ofuscou sua doença, e o Jordão, embora fosse uma afronta, era o lugar de seu milagre. Toda humilhação Divina culmina em grande exaltação (Pv 18.12)

2.3. Ele desceu (2Rs 5.14);
A imposição Divina de humilhar Naamã tinha um propósito definido: revelar-se a ele. A cura alcançada por Naamã restaurou tanto seu corpo físico quanto sua alma orgulhosa. O texto é claro quando diz: ”ele desceu, mergulhou” (2Rs 5.14). até que ponto ele desceu? Teve que se despir e mostrar a todos quem realmente. Esse é o clássico exemplo de uma genuína conversão, despir-se  publicamente, crendo que a remissão esta na palavra de salvação. Quando desceu, seu orgulho deu lugar a humildade, mas quando mergulhou, sua visão acerca das coisas espirituais foi totalmente aberta, ele descobriu que havia um Deus verdadeiro em todo o mundo, o Deus de Israel.
        Naamã que havia se submetido, a Rimom em busca de um milagre, encontrou no Deus de Israel muito mais que a cura de seu corpo. Ao retornar diante de Eliseu, ele oferece sua formatura, não como no primeiro encontro, mas com uma pura expressão de gratidão pelo que Deus havia realizado em sua vida através do profeta.

OBJETIVO E SINOPSE – TÓPICO 3
 Ensinar lições práticas acerca da cura de Naamã.

3. As lições da cura Naamã:
        Naamã provou sua fé por seu trabalho; ele creu na Palavra e augiu de acordo com ela. Apresentava-se diante de Eliseu um novo homem não mais leproso. Agora, um homem restaurado, humilde, com fé no verdadeiro Deus e acima de tudo agradecido (2Rs 5.15).

3.1. Chegou um general retornou um servo!
            “E disse Naamã: Se não queres, Dê-se a este teu servo uma carga de terra que baste para carregar duas mulas; porque nuca mais oferecerá este teu servo  holocausto nem sacrifício a outros deuses, senão ao Senhor (2Rs 5.17). Naamã deu testemunho público do poder do Senhor e de que Ele é o impressionante como Ele mesmo apresentou como ele mesmo se apresentou: “esse Teu Servo”. Naamã não somente deixou a sua lepra no Jordão, deixou também seu orgulho e sua altivez. Naamã sempre fez parte da nobreza, mas aprendeu coma profeta de Israel que a cura da alma habita nos lugares mais simples e menos desejados  como o Jordão. Um mergulho como esse faria bem a muitas pessoas em nossos dias.
            O trajeto do milagre de Naamã envolvia despir-se, não somente de suas vestes, mas daquele velho homem orgulhoso. Todavia, o ponto mais interessante do milagre está no cumprimento dos mergulhos que representam a perseverança e a fé na palavra profética.

3.2. Um grande ministério não pode ser comprado;
A atitude honesta do uso dos dons fez com que a palavra de Eliseu fosse autenticada por Deus. Precisamos ter em mente que o Senhor não mandou Elizeu profetizar nada a para Naamã, grande parte de suas predições foram sempre assim, endossadas  pelo Senhor (2R2.20-22; 6.6-7; 7.18). Trezentos e cinquenta quilos de prata, setenta e dois quilos de ouro, e dez vestes festivas coloridas (somente os ricos possuíam), sequer balançaram o profeta. Eliseu era um homem conectado, inviolável, e que jamais seria capaz de negociar seu ministério ou bênção de Deus. Eliseu nos ensina que “unção” representa o selo de uma autoridade, e que homem de Deus deve ser incorruptível, não misturando o santo com o profano (Fp 2.15)

3.3. Deus cura quem Ele quer;
            “E muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o siro” (Lc 4.27). sabemos que o nosso Deus é o Deus das coisas impossíveis, mas não podemos esquecer que seus milagres têm sempre uma finalidade. O foco da cura de Naamã estava não somente na quebra de seu orgulho, mas em como sua salvação se  tornou notória a todos. Jesus disse que havia muitos leprosos, mas somente Naamã foi curado. Isto nos leva a valorizar tudo aquilo que o Senhor faz em nosso favor. Quantos já desceram a sepultura? Quantos estão perdidos e sequer sabem o que é sentir o gozo do Espírito Santo? Por isso, Naamã estava grato, ele sentiu a graça sobre si.
            No que diz respeito aos salvos, será que nossas experiências com Deus têm nos conduzido a grandes reflexões, ou o tempo passa continuamos com se nada tivesse ocorrido conosco? Será que não precisamos descer e mergulhar como fez o general?

Conclusão
            A arrogância pode nos fazer enxergar apenas aquilo que nos convém, é nessa hora que precisamos de um Jordão, um lugar onde realmente não desejamos mergulhar, mas de vital importância para nos purificar. O importante é que  mesmo não querendo Naamã optou por obedecer, e essa obediência lhe conferiu o milagre mais precioso de sua vida, a cura de seu corpo e a redenção de sua alma.

QUESTIONÁRIO

1. Como a Bíblia descreve Naamã?
R: Uma figura de destaque na nação e temido pelos seus inimigos (2Rs 5.1).
2. Qual a doença de Naamã?
R: A lepra (2Rs.5.1-14)
3. Qual o profeta Naamã se dirigiu para ser curado?
R: O profeta Eliseu (2Rs 5.9)
4. Cite três agentes usados na cura de Naamã? 
R: A menina escrava, a esposa de Naamã e seus servos (2Rs 5.2-4,13).
5. O que representou para Naamã desceu e mergulhar?
R: Desceu para se tronar humilde, mergulho para abri ao visão (2Rs 5.14).
8.1-6).

REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

·         Editora Betel 4º Trimestre de 2014, ano 24 nº 93 – Jovens e Adultos - “Dominical” Professor – Milagres do Antigo Testamento – Compreendendo o cuidado divino através das intervenções milagrosas na história do seu povo.


terça-feira, 18 de novembro de 2014

Eleiseu e o milagre da ressureição!

Eliseu e o milagre da ressureição

LIÇÃO 8 – 23 de Novembro de 2014

Eliseu e o milagre da Ressureição!

TEXTO AUREO

“Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de deus creia que Ele existe, e que é galardoador dos que o buscam”. HB 11.6.

VERDADE APLICADA

É muito importante saber honrar as pessoas, principalmente, honrar, honrar aqueles que foram levantados por Deus para nos revelar Seu intento, Seu caminho e Sua vontade.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

 Ensinar sobre a sunamita e como seus atos de bondade redundou em bênçãos;
 Falar sobre o encontro com o profeta e como a sunamita agiu diante da morte de seu filho;
 Descrever o livramento e a restituição como frutos da bondade da sunamita.

GLOSSÁRIO
 Sucessão: Descendência;
 Desestabilizar: Mexer com a estrutura;
 Portador: Aquele que possui algo.

HINOS SUGERIDOS
 183, 252, 409.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

2Rs 4.16 – E ele disse: A este tempo determinado, segundo o tempo da vida, abraçarás um filho. E disse ela: não, meu SEMHOR, homem de Deus, não mintas à tua serva.
2Rs 4.17 – E concebeu a mulher e deu luz um filho, no tempo determinado, no ano seguinte, segundo Eliseu lhe dissera.
2Rs 4.18 – E crescendo o filho, sucedeu que um dia saiu para ter com seu pai, que estava os segadores.
2Rs 4.19 – E disse, a seu pai: Ai, a minha cabeça! Ai, a minha cabeça! Então disse a um moço: Levo-o à sua mãe.
2Rs 4.20 – E ele o tomou, e o levou à sua mãe; e esteve sobre os seus joelhos até ao meio dia e morreu.
2Rs 4.21 – E subiu ela, e o deitou sobre a cama do homem de Deus; e fechou a porta, e saiu.

LEITURAS COMPLEMENTARES:

Segunda
Terça
Quarta
Lc 24.49
Jo 14.12
Mc 16.15
Quita
Sexta
Sábado
Lc 11.20
Sl 77.12
2Co 3.18

Introdução
A Bíblia relata que uma mulher, das mulheres dos filhos dos profetas clamou a Eliseu, pois seu marido havia falecido, e deixado uma dívida que ela não tinha condições de pagar, e por isso, os credores vieram a sua casa para levar seus filhos como escravos (2Rs 4.1).

OBJETIVO E SINOPSE – TÓPICO 1
 Ensinar sobre a sunamita e como seus atos de bondade redundou em bênçãos;

1. A MULHER DE SUNÉM:
A Versão espanhola (RV – Reina Valera) apresenta a sunamita como “uma mulher importante”. O termo “importante” significa: Pessoa com dignidade, que tem méritos; pessoa eu tem uma formosa maneira de ser. Ela era uma mulher rica em todos os sentidos da palavra.

1.1. Uma mulher sensível e de fácil entendimento;
Por dom natural, as mulheres são portadores de uma sensibilidade muito preciosa. Sem que Eliseu dissesse uma palavra acerca de si, ela confidencia com seu marido acerca do profeta dizendo: “Eis que tenho observado que este homem sempre passa por nós é um santo homem de Deus” (2Rs 4.9). de uma só vez ela identificou o Deus que o profeta servia e a qualidade de sua vida espiritual. Santo! Ela não discerne também o caráter, a autenticidade, e a identidade desse homem de deus. Essa sábia mulher decide junto a seu esposo, construir um aposento para o homem de Deus, atitude que vai desencadear poderosas bênçãos sobre sua família, inclusive um filho que não podia ter (2Rs 4.10,14).
Nossos lares serão transformados quando construirmos um lugar de adoração para o Senhor, um lugar onde o Senhor possa estar. O simbolismo da acomodação de profeta e o que pôde realizar revela simplesmente o que acontece em nossas vidas quando abrimos a porta para Deus e permitimos que Ele se trone íntimo a todos nós.

1.2. Um bom relacionamento produz bênçãos poderosas;
Algo moveu o coração daquela mulher em relação ao profeta que passa em relação ao profeta que passava a sua porta. Ela chama seu marido e façamos-lhe, pois um pequeno quarto (2Rs 4.10). Seu desejo em abençoar era a chave que abria a porta de seu futuro. Pois, o quarto que construiu para o profeta foi o local em que sue filho veio a ressuscitar. Pelo desempenho dessa mulher, seu marido certamente lhe confiava à administração, mulheres que são verdadeiras árvores frutíferas (Sl 128.3). Esse marido investia na esposa e lhe deu meio para a realização da obra, não foi machista, foi tão sábio quanto ela. Biblicamente, a mulher virtuosa, dada por Deus, é eficaz na administração do lar (Pv 31.10-31). Pois a mulher tem o poder de edificar ou derrubar. Porém, a sábia age como essa mulher, investe nas coisas santas e edifica seu lar (Pv 14.1).

1.3. É dando que se recebe;
Eis, que tu nos tem tratado com todo o desvelo; que se há de fazer por ti? Haverá alguma coisa que se fale por ti ao rei, ou ao capitão do exército?”(2Rs 4.13)”. A bondade feita sem interesse sempre será recompensada pelo Senhor. Eliseu estava grato e desejou recompensar de algum modo aquela família. Geazi lhe informou que aquela bondosa família não possuía herdeiros (2Rs 4.14). ela era uma mulher habilidosa, rica, mais infeliz, por ter um lar vazio e um marido já de idade avançada, uma mulher sem frutos, e sem sucessão. Mas sua bondade em trazer a presença de Deus para sua casa honrando o profeta, lhe abriu a porta dos milagres, e pôs para sempre um fim em sua esterilidade.
        De acordo com Êxodo 23.26, uma mulher israelita não ter filhos era estar debaixo de maldição. Observe o peso espiritual dessa palavra: “Ela não tem filho”. Segundo o costume da época, por ser de idade avançada, seu marido não dormia no mesmo quarto que dela. A palavra “velho” indica que era um homem de aproximadamente 80 anos.

 Falar sobre o encontro com o profeta e como a sunamita agiu diante da morte de seu filho;

2. ELISEU E O FILHO DA SUNAMITA:
A profecia de Eliseu se cumpriu no tempo determinado, o “tempo de vida” corresponde a nove meses, o tempo de uma gestação (2Rs 4.16a). sua palavra foi tão poderosa que naquela mesma noite o homem se tornou fértil, e a mulher foi curada de sua esterilidade.

2.1. O menino adoece e morre;
Todas às vezes que uma bênção grande nos advém, podemos estar certos de que as forças opostas irão tentar nos desestabilizar e até roubar nosso beneficio se não estivermos atentos. De forma repentina, o menino teve uma dor de cabeça e veio a falecer nos braços de sua mãe que de forma surpreendente, não desperdiçou uma lágrima, o levou ao quarto que havia construído para o profeta, e foi até sue marido também sem esboçar nada do acontecido, dizendo estar tudo bem, e informando que ia encontrar o profeta (2Rs 4.23). Devemos ressaltar a qualidade dessa mulher. Uma mulher determinada e equilibrada, que sabia resolver as crises do lar, e que também sabia como resolver as crises do lar, e que também sabia como e a quem se dirigir nos momentos difíceis e trágicos da vida (Ef 6.10-13).
O que as atitudes dessa mulher nos remente é uma segurança sobrenatural, uma confiança em Deus que não desespera. Qual mulher pegaria seu filho morto nos braços e apenas o deixaria numa cama, e partiria ao encontro do profeta? É uma atitude sã e ao mesmo tempo sobrenatural. Pois, nem a seu marido ela conferiu o ocorrido. Ainda dizem que mulheres são frágeis!
       
2.2. O encontro com o profeta;
A sunamita sabia que o mesmo que se tronou fonte para sua alegria portava consigo uma palavra acompanhada de milagres. Ao chegar ao monte ela não revelou o motivo de sua chegada a Geazi e, cautelosa busca apenas a orientação do homem de Deus. Essa mulher nos chama a atenção exatamente pela maneira como conduz as coisas (2Rs 4.25-27). Ela é uma pessoa que não fica sofrendo pelos cantos, pedindo orações desesperadas a um e a outro, mas usa o tempo e o modo de forma correta; buscando também as pessoas corretas a quem deve dirigir para solução de seus problemas. Ela não fez alarde ao marido, não falou com a vizinhança, não andou chorando pelas ruas. Ela age discretamente, parece estar convicta do que faz.

2.3. Eliseu ressuscita o menino;
Eliseu envia Geazi, mas existem coisas que somente nós mesmos podemos fazer. Enquanto Geazi sai para a frustrada missão, a sunamita usa diante de Eliseu uma linguagem profética (2Rs 4.30).
A palavra usada por ela é a mesma usada por Eliseu diante de Elias (2Rs 2.4). Era como se lhe dissesse: Eu sei as palavras que você disse a Elias quando os desejos porção dobrada da unção. Se funcionou com você, vai funcionar comigo também. E não te deixarei, e assim como a benção dele passou para sua vida, a sua benção passara para mim. Sei que você é um portador de milagres e só saio daqui quando o meu acontecer. Lembra! “Foi você quem começou a boa obra, agora termine de concluí-la”. Após tal declaração Eliseu não teve alternativa a não ser tomar uma atitude em relação a seu caso e resolvê-lo.
        Que mulher! Ela possuía uma maneira especial e uma fenomenal habilidade para se conduzir nas questões da vida. Uma mulher equilibrada, prudente e inteligente. Ela realmente revela a ciência de Issacar, uma capacidade para entender os tempos e se mover.

OBJETIVO E SINOPSE – TÓPICO 3
 Descrever o livramento e a restituição como frutos da bondade da sunamita.

3. OS FRUTOS COLHIDOS PELA ATUAÇÃO DA BONDADE:
        Ao acolher o profeta em sua casa, a mulher sunamita não somente teve o benefício de um filho e a experiência sobrenatural de um milagre, ela viu seu lar totalmente transformado. Agora, uma fome se estende pela terra, ela é a única que é avisada. Vejamos mais esses frutos por ela colhidos.

3.1. O aviso e o livramento!
            Pessoas que sabem honrar sempre serão honradas por Deus. Uma fome se estende por toda a cidade, mas só existe o registro de uma pessoa que foi avisada, a mulher de Suném (2Rs 8.1-2). É Muito importante entender o que Eliseu diz. Ele está revelando a sunamita que Jeová era quem estava enviando a fome sobre a terra, e que durante sete anos (um tempo especifico) aquela terra seria visitada pela escassez. No meio de toda aquela população somente essa mulher foi avisada. Eis a recompensa pelo que fez ao profeta. “... a terra passaria pela fome, mas ela e sua família não”. Pessoas conectadas com Deus sabem perfeitamente a origem dos eventos ocorridos na terra, e são preservadas pela retidão de seus corações (Ap 3.10).
            O Espírito Santo chama a mulher e diz: “Jeová mandou a fome sobre a terra”. Ela foi avisada, poucos o são. Ela tinha ouvidos apurados para discernir a voz de Deus. O profeta lhe avisa, e ela prontamente avisa sua família e deixa suas terras segundo o aviso profético.

3.2. Movendo-se no tempo certo;
A sunamita saiu no tempo de Deus, e agora se movo no mesmo tempo profético para voltar às suas terras. Como Issacar, ela se move com sabedoria, e na direção de Deus. O Senhor viu seu investimento na vida do profeta, e milagrosamente cuidou de tudo o que possuía enquanto esteve ausente (Dt 6.25). Segundo a Lei judaica se uma pessoa se ausentasse de suas terras por sete, anos o estado deveria confiscar seus bens. Legalmente, ela havia perdido sua casa e seu as terras. Porém como ela saiu no tempo e debaixo de uma revelação Divina, Deus cuidou de tudo o que lhe pertencia. Enquanto Geazi falava ao rei das proezas de Elizeu, a sunamita chega a sua presença e exatamente nesse momento e restituída.

3.3. A restituição de todas as perdas;
            Então o rei lhe deu um oficial, dizendo: “Faze-lhe restituir tudo o quanto era seu, e todas as rendas das terras desde o dia em que deixou a terra até agora” (2Rs 8.3-6). O rei aqui e um tipo de Cristo, aquele que nos restitui de todas as coisas. Três coisas lhe foram devolvidas. A casa, suas terras, e todos os valores desses sete anos de ausência, toda quantidade de frutos produzida por suas terras, toda quantidade de azeite, de cerais, de vinho, e de tudo. Então o rei ordenou a um oficial dizendo “faça com que se devolvam a essa mulher todas as coisas que eram suas e todos os frutos de suas terras desde o dia em que deixou o país até agora” (2Rs 8.36; Jó 33.26; Tg 5.16).
            
Conclusão
O Senhor recompensou a obediência com a restituição de todos os bens. Seu único esforço foi sair e voltar no tempo certo, foi mover-se no tempo de Deus. Como seria sábio para algumas pessoas retornarem ao lugar da bênção, da revelação, e do livramento!

QUESTIONÁRIO

1. Quem eram os descendentes de Suném?
R: Os filhos de Issacar (Js 19.17,18).
2. O que a mulher de Suném discerniu ao ver o profeta?
R: O Deus a quem servia e o nível de sua vida espiritual (2Rs 4.9);
3. Quais as dificuldades da sunamita?
R: Ela não tinha filhos e seu marido era velho (2Rs 4.14);
4. Onde a sunamita pós o seu filho após morrer? 
R: No quarto do profeta, em sua cama (2Rs 4.21).
5. Cite as três coisas que foram devolvidas à sunamita?
R: A casa, suas terras, e todos os valores dos anos ausentes (2Rs 8.1-6).

REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Editora Betel 4º Trimestre de 2014, ano 24 nº 93 – Jovens e Adultos - “Dominical” Professor – Milagres do Antigo Testamento – Compreendendo o cuidado divino através das intervenções milagrosas na história do seu povo.